Fahrenheit 451

Livro da vez: “Fahrenheit 451”, de Ray Bradbury, livro de novembro do projeto #lendoscifi.

Guy Montag é um bombeiro, e seu trabalho é queimar livros. Em algum momento, o governo convenceu as pessoas de que livros são coisas fúteis, difíceis e que causam apenas tristeza. Nessa sociedade distópica, quase todos estão felizes em passar o dia inteiro na frente de telas de TV, em um estado quase hipnótico, convencidos de aqueles personagens do outro lado são sua “família”. Pensar dá trabalho, afinal de contas.

Posso pensar em dois ou três governantes que adorariam transformar essa ficção em realidade.

“Fahrenheit 451”, “1984” e “Admirável Mundo Novo” formam a “santíssima trindade” das distopias. Embora sejam considerados clássicos, são de leitura fácil e são uma excelente porta de entrada para a ficção científica por contrariarem a noção geral de que scifi é só viagem no tempo e nave espacial.

Em tempos de desinformação, “Fahrenheit 451” é leitura imprescindível.

Estrelinhas no caderno: 5 estrelas