LuluzinhaCamp – menino não entra!

A idéia começou com a Lu Freitas, mulher dinâmica e inovadora como poucas: um “Camp” – ou seja, um encontro aberto, sem pauta definida, uma desconferência exclusivamente de mulheres.

A Nospheratt e a Lu trocaram figurinhas; eu, a Liliana e a Zel entramos na roda. O Jonny Ken sugeriu o nome do encontro, o Cobra indicou um template para o blog do evento e a Juliana Garcia Sales personalizou o visual com muito capricho e ainda fez a bela logo:

LuluzinhaCamp

Assim, com muita colaboração (inclusive dos meninos), surge o LuluzinhaCamp, para reunir as muitas mulheres interneteiras, blogueiras e antenadas espalhadas pela web.

O encontro será dia 23 de agosto de 2008, das 10h às 17h, na Avenida Rebouças, 3181, São Paulo. A inscrição é gratuita e um monte de blogueiras já confirmou presença. Brasília tem duas representantes, por enquanto: eu (claro!) e a Srta. Bia, também conhecida como a moça dos sabonefeeds.

Acompanhe as novidades e as dicas pelo blog, participe nos comentários e compareça!

Ah, para os meninos que pretendem invadir, a Nosphie já deu um recadinho. 😉

Gotas (e fotos) da viagem

Com tanta coisa para deixar em dia, os comentários sobre a viagem da semana passada a São Paulo ficaram enroscados. Hora de tirar o atraso.

# O Albergue da Joaninha é a melhor hospedagem de São Paulo e a dona do estabelecimento é uma anfitriã fora de série. For guests, only.

# Adoro viajar sozinha, mas estar na companhia de dois amigos não tem preço (que “conhecidos de blog”, que nada, esse estágio já era).

# Fui à melhor Sessão Youtube ever.

# Conheci gente legal, mas a esperta aqui não pegou cartões e é péssima com nomes. Melhor nem tentar.

# Sim, rolou Starbucks, com Manoel e Fugita. E ganhei o Coolnex Card do Techbits!

# Descobri onde fica Cangaíba. É tão remota quanto a “fama” de um blogueiro.

# O melhor marqueteiro do mundo está vendendo frutas no Mercado Municipal. (Essa história merece um post).

# O zoológico de São Paulo tem mais espécies que o zôo de Brasília, embora seja bem menor. Bom para os humanos, que conseguem ver tudo numa tarde, ruim para os bichos.

# Entrar no zôo de São Paulo custa 6 vezes mais que no zôo de Brasília.

# Idiotas que jogam lixo no zôo ou perguntam “posso jogar uma pedra no hipopótamo pra ele se mexer” deveriam ser enjaulados.

# A Orquestra Sinfônica de São Paulo é um enlevo. A Sala São Paulo é um espetáculo à parte e eu já a conhecia, mas ter a oportunidade de assistir à orquestra foi sublime.

# Os vendedores e objetos da feira da Praça Benedito Calixto mudam bastante. Desta vez, tinha uma moça vendendo coleções completas de cards de Star Trek. Morri de vontade, mas resisti bravamente.

# 2008 será o ano do gato. Mudando de apartamento ou não.

Brasília Tapete São Paulo Essa Joaninha está mais pra Formiguinha Manoel e Fugita Mangostin
Morangos transgênicos Jie Chen OSESP Pingüins de Magalhães Elefante Africano Preguiça em tamanho família
Suricata Priscila, a siamesa Charlotte, a mais dengosa Tico - lindo, mas arisco Qualé? Saudável

Mais fotos no Flickr e no Picasa.

Olha a laranja! Na minha banca é mais em conta!

O Ladybug Brasil comemora um ano no fim do mês, e a Lu Freitas festeja em grande estilo: migrou recentemente para o WordPress, deixou a casa nos trinques e ainda fez promoção de aniversário!

A brincadeira é simples: basta postar uma foto de autoria própria e concorrer a uma conta pro no Flickr.

Dentre as várias razões para eu nunca participar de concursos fotográficos (corrigir isso é até item da minha lista de 101 coisas em 1001 dias), embora ame fotografia, está a minha proverbial indecisão. A Lu sugeriu o envio de uma foto de comida… então tá, vai ser quase isso:

Banca de Frutas

A foto foi tirada em agosto, no Mercado Municipal de São Paulo. Alguém aí consegue ver isso como “natureza morta”? Eu não consigo. Vivíssima, isso sim, tanto em cores quanto em aromas.

A Lu vai escolher a foto vencedora no dia 29 de outubro. Você ainda tem bastante tempo para participar!

O lado consumista da viagem

São Paulo não é São Paulo sem compras. Essa viagem rendeu várias aquisições. As mais legais:

A Pechincha

Terninho muito bem cortado, com blazer 7/8 forrado, por 70 reais. Garimpado na Rua José Paulino.

A Emergência

Depois de gastar uma caixa de band-aid e continuar sofrendo, uma sapatilha de pano de 19 reais quebrou o galho na segunda metade da viagem.

O Achado

A loja de calçados Banana Price é um parque de diversões para mulheres. Não sou tarada por sapatos como a maioria, mas mesmo assim saí de lá com3 pares. Também tem bolsas. Fica na Alameda Lorena, 1.604, Jardim Paulista.

A Extravagância

Sabe lá o que é pagar 60 reais por um caderno de anotações? Eu sei. Paguei isso numa imitação do moleskine vendida na lojinha da Estação Júlio Prestes pela Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP).

O Momento Mastercard

A lojinha do Museu da Imagem e do Som fecha às 18 horas em ponto. Quase bati com a cara no vidro, mas o vendedor, com toda a gentileza, reabriu a lojinha para que eu podesse comprar uma lembrança. Surpresa: a única coisa que fazia referência ao MIS era um par de havaianas…

Já indo embora, obviamente de mãos vazias, bati os olhos numa caixa cheia de cartões artesanais e… putz, eu sempre tive faro para achar qualquer coisa em que esteja escrito Star Trek. Lá estava ele, um livreto da Pocket Books com a lombada em amarelo: Star Trek – The Next Generation – Postcards. 30 cartões postais encadernados, celebrando o décimo aniversário de ST: TNG. Que, aliás, foi comemorado há exatos 10 anos.

A capa do livrinho. Segundo minhas googladas, está esgotado. Livreto importado, edição de colecionador. Essas coisas, quando chegam ao Brasil, custam sempre uma fábula. Perguntei o preço, preparada para a facada.

– 20 reais.

– Vou levar!

– Péra, acho que é 20 reais por cartão postal.

– O quê?!

– Só um segundo, vou ligar pra confirmar… Alô, Ana?… Aquele livrinho de Star Trek, ele estava aí, não estava?… Então, é 20 reais cada postal, ou o livro todo?… Ah, o livro todo?… Tem certeza?… Certo…

Nem esperei o vendedor desligar. Ao sinal de “positivo” dele, deixei a nota de 20 e agarrei a sacola com o livreto. Perto da porta, ouço mais uma frase:

– Mas Ana, você tem certeza de que custa 20 reais o livro todo, né?

Saí rapidinho da loja. Vai que a Ana mudasse de idéia.

E antes que digam que Momento Mastercard é aquele que não tem preço, aviso que 20 reais é igual a de graça nesse caso.