Pena de morte

Desde o último dia sete, data do assassinato bárbaro do menino João Hélio, de apenas seis anos de idade, dois assuntos dominam as atenções da opinião pública e são debatidos em todas as rodas: a redução da maioridade penal e a pena de morte.

Quase ninguém discorda da necessidade de se reduzir a maioridade penal, como forma de coibir a impunidade e diante do fato inconstestável de que muito antes dos 18 anos o adolescente já sabe o que é certo e errado e tem discernimento suficiente para escolher entre uma conduta e outra. Afinal, se aos 16 anos o jovem já pode votar e concretizar diversos atos da vida civil, como o casamento, nada mais justo que pague pelos seus crimes como qualquer adulto.

Já a questão da pena de morte é muito, muito mais polêmica. Defensores e críticos da medida defendem apaixonadamente seus argumentos. Nos últimos dias, tenho conversado com diversas pessoas, cada qual com convicções firmes sobre o assunto. Baseando-me nas opiniões predominantes, montei a enquete ao lado: Pena de morte – contra ou a favor?

Vote na enquete e, se desejar, deixe sua opinião nos comentários a este artigo.

Atenção – algumas regras para os comentários

  • Não comente sobre a questão da pena de morte em outros tópicos. Este artigo foi escrito exclusivamente para isso, então use-o.
  • Respeite as opiniões divergentes. Exponha seu ponto de vista sem ofender os demais. A riqueza da humanidade está na sua infinita diversidade em infinitas combinações (tm StarTrek).
  • Seja educado. Comentários que não sejam escritos com o mínimo de civilidade serão sumariamente apagados. Quem decide o que é “mínimo de civilidade” sou eu, obviamente (isso aqui é um blog, não uma democracia anárquica).
  • Não alimente os trolls.

Responda com nomes de músicas

Vi no blog do Dudu e gostei da brincadeira: você escolhe uma banda (só uma) e responde um pequeno questionário com nomes de músicas dela.

Capa do V, meu álbum preferido da Legião.

Minha banda escolhida é: Legião Urbana, claro. Renato Russo foi o compositor que, observada a obra completa, mais se aproximou do que penso e sinto.

1. Você é homem ou mulher? Sereníssima.

2. Descreva-se: Metal Contra as Nuvens.

3. O que as pessoas acham de você? A Tempestade.

4. Descreva seu último relacionamento amoroso: Perdidos no Espaço.

5. Descreva sua atual relação amorosa: Depois do Começo. (Há! E eu que pensava que essa ia ficar sem resposta!)

6. Onde queria estar agora? Monte Castelo.

7. O que pensa a respeito do amor? Química.

8. Como é sua vida? A Montanha Mágica.

9. O que pediria se pudesse ter apenas um desejo? Perfeição.

10. Escreva uma frase sábia: “É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã” (da famosa Pais e Filhos).

11. Agora, despeça-se: Ainda É Cedo!

Todas as letras estão neste site do Terra. Não fiz os links porque a idéia é que apenas o título responda a pergunta. Admito, porém, que há duas respostas dadas pensando mais na letra toda do que meramente no título. Quem adivinhar quais são, ganha um toblerone. 😉

As músicas citadas estão dos seguintes álbuns:

Enquete: pesquisas eleitorais

A última enquete do Dia de Folga perguntou:

Você acredita nas pesquisas eleitorais que proclamam a reeleição do Lula ainda no primeiro turno?

152 leitores responderam à pesquisa. Eis os resultados:

Sim. A maioria dos eleitores ainda acredita no Lula, apesar das denúncias de corrupção: 37%, ou 56 votos.

Não. Trata-se de uma tentativa de fraudar o regime democrático e induzir o voto: 59% – com 89 votos, foi a escolha predominante.

Que pesquisas?…: 5% – 7 votos.

O resultado das urnas confirmou minha teoria – e a da maioria dos leitores – de que as pesquisas de intenção de voto estavam, no mínimo, mal feitas. Claro que, se fosse escolhida uma determinada faixa econômica ou uma certa região geográfica, pareceria óbvia a vitória do Lula em primeiro turno, da mesma forma que uma pesquisa feita exclusivamente em São Paulo revelaria vitória inquestionável do Geraldo Alckmin. Estatística é uma ferramenta altamente manipulável – e manipuladora – travestida de ciência exata.

Seja como for, eu não poderia ficar mais feliz com esse segundo turno. Se houver uma vitória do Lula, após tantos escândalos, certamente ficarei decepcionada, mas ao menos terá existido um maior debate sobre os candidatos e o povo terá tido a chance de repensar suas escolhas.

Agora, decepcionante mesmo foi a votação para os cargos legislativos. Para o povo brasileiro, parece não fazer a menor diferença se determinado candidato foi envolvido em denúncias de corrupção e fraude. São Paulo elegeu Paulo Maluf, Celso Russomano, Palocci e José Genoíno sem hesitação. Para completar, Clodovil – que já declarou que não tem, o que importa é que vai chegar chiquérrimo em Brasília – foi o candidato mais votado, e Frank Aguiar agora vai cantar na Câmara dos Deputados. Isso pra não mencionar outras figurinhas que estão de volta, como Fernando Collor de Mello que, após 14 anos sem mandato, é senador por Alagoas.

Com votações como essas, fica realmente difícil acreditar que qualquer investigação, manifestação ou sejá lá o que for possa fazer a diferença e melhorar o cenário político nacional.

Sobre os institutos de pesquisas e sua influência nas eleições, indico um texto curto e interessante do site Mídia Sem Máscaras.

Resultado: finalistas da Copa 2006

A enquete sobre quem disputaria a final da Copa do Mundo 2006 com o Brasil foi, de longe, a mais votada de todas as que já coloquei aqui: 150 manifestações. Quando o assunto é futebol, todo mundo quer opinar. Resultados:

  • Alemanha:36%
  • Argentina: 26%
  • Itália: 9%
  • Inglaterra: 4%
  • Com esse timinho, o Brasil não chega à final: 25%

Confesso que coloquei a última alternativa apenas como esforço democrático. Pessoalmente, tinha a certeza de que o Brasil seria um dos finalistas desta Copa. Apesar do Parreira. Bem, no fim das contas, a teimosia e a apatia prevaleceram sobre o talento. Mas isso é assunto para outro artigo.

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