Babel Restaurante

Esta semana, eu e uma amiga fomos conhecer o restaurante Babel (CLS 215, Blco A, Loja 37, Brasília). Desde que a casa abriu abriu, há anos, tinha curiosidade de visitá-la. Bem, devo dizer que o almoço foi decepcionante.

A primeira impressão, antes de entrarmos, foi positiva. Restaurante pequeno, menos de 15 mesas, ambiente um pouco pretensioso, toalhas brancas com guardanapos vermelhos (de tecido). Segundos depois, a coisa começou a desandar. Havia uma mesa vazia do lado de fora, ainda suja. Do lado de dentro, mesas limpas acompanhadas de ar parado e quente. Escolhemos ficar do lado de fora, mais fresco. O garçom não gostou.

– Vocês não querem sentar lá dentro, onde já tem mesas prontas?

– Não. Queremos que você limpe esta, por favor.

Limpou. Ao longo do almoço, percebemos que o restaurante não tem por hábito limpar as mesas e prepará-las para novos clientes.

Pedimos o tal Almoço VIP Executivo: salada do dia, três opções de pratos quentes – ambas escolhemos o risoto de bacalhau e tomate – e maçã com farofa de paçoca para a sobremesa (por 36 reais). E duas cocas zero, por favor.

A salada chegou (as bebidas, não) e quase tivemos um ataque de riso. A surpresa foi tanta que nem dei conta de fotografar o prato: uma, eu disse uma rodela de tomate, com uma colher de repolho picado e outra de cenoura ralada (um vinagrinho e gergelim completavam o “prato”). Uma rodela de tomate, meu povo.

A essa altura, as bebidas já tinham chegado, mas nada de saleiro ou guardanapos. Não tiveram o cuidado de refazer a arrumação da mesa que escolhemos.

Veio o prato principal. Acho que só comi um risoto tão ruim da primeira vez em que tentei fazer a receita. Seco, duro e quase frio. Risoto é um prato cremoso que se espalha pelo prato. O nosso consistia de duas colheradas de arroz empapado, uma empilhada sobre a outra. Taí a foto que não me deixa mentir:

Risoto de Bacalhau e Tomate - Babel Restaurante
Arroz unidos-venceremos.

Pra completar, estava completamente sem sal. Eu raspei o molho do prato para dar algum gosto ao arroz (porque, né, nada de saleiro na mesa até então). O risoto da rede Spoleto dá de 10 a 0.

Ah, sim: quando chegou o prato principal, solicitamos os guardanapos ao garçom. Só assim para os recebermos.

Por fim, a sobremesa. Além de seca (nem vou comentar quão pequena era), a da minha amiga continha pedaços de plástico. Três deles. Clique nas fotos se quiser ampliar.

Maçã com Farofa de Paçoca e Plástico Maçã com Farofa de Paçoca e Plástico

Na conta, cobraram os 10% sobre o valor cheio dos pratos, apesar de termos cupons de desconto de um desses sites de compra coletiva. A prática é duvidosa, mas exercida por alguns estabelecimentos. Pelo serviço que tivemos, não deveríamos ter aceitado os 10% nem sobre as cocas, mas eu só queria pagar logo e almoçar de verdade em qualquer outro canto.

Atenção: o texto acima ampara-se no direito fundamental à manifestação do pensamento, previsto nos arts. 5º, IV e 220 da Constituição Federal de 1988. Vale-se do “animus narrandi”, protegido pela lei e pela jurisprudência (conferir AI nº 505.595, STF).

Atualização

Recebi um contato do Bruno, novo gerente do Babel. O comentário está aqui mesmo, mas como nem todos lêem os comentários, resolvi copiar e colar aqui no corpo do texto. O grande mérito é dele é respeitar a opinião de uma consumidora. Só por isso, o Babel já merece uma segunda chance quando for reinaugurado.

Oi Lu! Encontrei seu blog por acaso, mas não foi mera coincidência pois fazem apenas 45 dias que assumi a gerência do Restaurante Babel. Não posso deixar de concorda com o que foi postado pois trata-se de uma realidade que tivemos muito trabalho para aniquilar (esse é o termo certo) maus profissionais, ou melhor, indivíduos totalmente sem competência e preparo que infelizmente nos últimos 1 ano e meio vinham denegrindo uma imagem que levamos sete anos para construir, eu digo que levamos porque fazia parte da equipe que conquistou a estrela no guia 4 rodas a 6 anos atrás. Pois bem, nos dias atuais a nossa realidade tornou-se outra, gracas a muito trabalho, treinamento e dedicação, estamos conseguindo gradativamente recuperar o que havia se perdido, com uma nova brigada de cozinha e salão, confesso que a brigada é muito jovem e inexperiente, antes que você me pergunte o que nos diferencia da antiga brigada, já te adianto, dedicação, empenho e o mais importante queremos status e fama, só há um meio de conseguir isso que é prestando serviços de excelência e qualidade, com atendimento diferenciado ao nosso publico, sabendo que não se paga 4,50 em um refrigerante pra parecer “bonitinho” e sim para ser servido, ser paparicado. Lu acho que merecemos outra chance de mostrar e provar que a nossa casa pode oferecer um serviço de qualidade. Estamos em reforma reabriremos dia 26 de abril de 2011 com uma nova culinária deixaremos de ser contemporâneo e passaremos a ser italiano. Será uma honra recebê-la em nossa casa novamente. Entre em contato com agente através do meu e-mail. Desde já te agradeço pela postagem pois essa é a única forma de não cometer erros do passado.

O Minimalista

Essa dica é pra quem gosta de cozinhar sem prender-se tanto a receitas e medidas. O Minimalista ensina em vídeos de 5 minutos (ou menos) receitas práticas, inovadoras ou simplesmente apetitosas, sem se preocupar muito em passar quantidades ou detalhes. O importante é pegar a ideia geral e adaptá-la ao seu paladar.

Por exemplo, ele dá a chave para um bom molho de salada: gordura, ácido e alguma outra coisa para dar sabor. A partir daí, sua criatividade manda. Também ensina a fazer arroz frito com alho, gengibre e alho poró, mas não espere que ele diga quanto colocar de alho, gengibre ou arroz. Você está vendo, pode ter uma noção. O que vale é aprender a combinar os ingredientes.

Algo mais sofisticado, como confit de laranja? Tem. Modismos como os smoothies (“aquelas coisas pelas quais você paga uma fortuna nas lanchonetes”)? Tem também. São mais de 70 receitas.

“O Minimalista” se chama Mark Bittman e escreve sobre comida para o jornal The New York Times, além de ter um blog. Os vídeos que linkei estão na TV UOL e têm dublagem em português.

Deu vontade de ir para a cozinha e testar algumas coisas novas neste fim-de-semana?

Canelone da Preguiça

Essa é pra quando você está a fim de uma comidinha mais elaborada, mas a preguiça impera. Ou para um jantarzinho a dois facílimo, pra sobrar energia para a “sobremesa”.

Ingredientes

  • 10 unidades de canelone seco, como o da caixa aí ao lado
  • 10 fatias finas de presunto
  • 10 fatias finas de queijo mussarela
  • 340 gramas (uma lata) de molho pronto para usar

Você também precisará de

Preparo

Canelone da Preguiça.
Fácil, rápido e gostoso.

Preaqueça o forno por 10 minutos.

Enquanto isso, pegue uma fatia de presunto, coloque sobre uma fatia de mussarela e enrole bem apertado. Ponha o rolinho dentro de um canelone seco e deposite-o sobre a travessa que irá ao forno.

Repita a operação até encher todo os canelones.

Jogue o molho por cima.

Cubra com papel-alumínio e leve ao forno baixo por 30 minutos.

Pronto. Polvilhe queijo ralado e sirva com vinho, se desejar.

Dicas e Complementos

Os rolinhos de recheio têm que ser bem apertados ou não entrarão no canelone.

Você pode usar presunto magro ou gordo e até substitui-lo por blanquet de peru ou coisa semelhante. Fica ao gosto do freguês.

O queijo mussarela costuma ser vendido em fatias mais finas, mas nada impede que você o substitua por provolone, se encontrá-lo finamente fatiado.

Você pode preparar os canelones de manhã e, à noite, adicionar o molho e levar a travessa ao forno. Fica mais rápido ainda.

Use o molho de sua preferência; se desejar, faça seu próprio molho. A ideia, aqui, é uma refeição facílima, mas você pode incrementá-la como desejar.

Outra forma de incrementar (tendo mais trabalho) é rechear os canelones com ricota temperada.

  • Tempo de preparo: 40 minutos (por causa do tempo de forno)
  • Grau de dificuldade: fácil
  • Rendimento: 2 porções

Molho de Mostarda para Carnes

Receita facinha para dar um tchan no filé.

Ingredientes

Molho de Mostarda para Carnes
Ingredientes.
  • 150 ml. de leite
  • 150 ml. de creme de leite (pode usar o desnatado)
  • 4 colheres (sopa) de mostarda dijon (aquela de boa qualidade, em vidro, mais cara – mas vale quanto custa)
  • pimenta-do-reino (se for moída na hora, melhor ainda)
  • sal

Você também precisará de

  • panela pequena
  • molheira

Preparo

Molho de Mostarda para Carnes
Com filé mignon.

Na panela, leve o leite e a mostarda ao fogo baixo, mexendo até dissolver a mostarda. Aproveite para acrescentar uma pitada de sal e o quanto desejar (dentro dos limites do bom senso) de pimenta-do-reino.

Assim que começar a ferver (as bolinhas começam a aparecer junto às paredes da panela, mas o centro ainda não está fervendo), adicione o creme de leite e misture bem. Prove o molho: se quiser adicionar sal ou pimenta, a hora é agora, mas retire a penela da chama, tempere, mexa, prove e volte ao fogo.

O molho não deve ferver para não talhar o creme de leite.

Despeje-o numa molheira e sirva como acompanhamento de carnes.

Dicas e Complementos

Fiz o molho originalmente para filé mignon, mas também fica gostoso com frango e imagino que vá bem com peixes de sabor acentuado, como o salmão. Na verdade, até como molho de macarrão eu já usei.

  • Tempo de preparo: 15 minutos
  • Grau de dificuldade: fácil
  • Rendimento: 6 porções