Livro da vez: “Trocas Macabras”, de Stephen King. Leitura de março do projeto #lendoKing, da @soterradaporlivros e da @seguelendo. O debate será no próximo sábado, 27/03 (se quiser participar, fale com uma das organizadoras).
Na pacata(?) cidade de Castle Rock, estado do Maine, uma loja nova é aberta: “Artigos Indispensáveis”. O gentil Sr. Leland Gaunt é o dono, vendedor e estoquista. Cada morador consegue encontrar na lojinha, quase que por milagre, seu maior objeto de desejo e os preços são quase irrisórios – ou assim parece. Não demora muito pra gente perceber que o Sr. Gaunt chegou pra botar fogo no parquinho.
O xerife Alan Pangborn está de volta, ao lado de uma pletora de personagens. Aliás, esse pra mim é o único defeito do livro: personagens demais, histórias paralelas demais. De qualquer modo, o leitor percebe logo quais são as mais importantes e pode escolher focar nelas.
O tom da história é sobrenatural sem adentrar a fantasia. O tema é recorrente nos livros do King: o Mal em sua missão de corromper as almas humanas. O desenvolvimento da história é ágil e há personagens cativantes, mas lembre-se de não se apegar muito.
Ler King em ordem cronológica é muito recompensador. Em “Trocas Macabras” o kingverso já está bem estabelecido. Castle Rock não é só uma cidade, mas um personagem. Há referências a Zona Morta, Cujo e A Metade Sombria.
E, claro, sempre há uma referência a Star Trek.
Estrelinhas do caderno: