Livro da vez: A Longa Marcha, de Stephen King.
O adolescente Ray Garraty resolve participar da Longa Marcha, uma competição com cem adolescentes que devem caminhar por tanto tempo quanto conseguirem. Se pararem ou reduzirem a velocidade, recebem uma advertência, e três advertências levam ao “bilhete azul”, eliminando o concorrente. Ao vencedor, promete-se um grande prêmio.
O livro é a epítome do ditado “o que importa é a jornada”. Acompanhamos Garraty e vários dos participantes, sofremos e nos cansamos com eles, e ganhamos vários questionamentos ao final. A história é dramática e por vezes deprimente. O suicídio é um subtexto permanente.
King escreveu A Longa Marcha aos 18 anos. É seu primeiro livro, embora não o primeiro a ser publicado (que foi Carrie, em 1974). A Longa Marcha foi publicada em 1979 sob o pseudônimo de Richard Bachman, mas estão lá vários dos elementos que marcam a escrita do rei, como a construção detalhada de personagens e o Maine como pano de fundo.
Lido em março, no #lendoKing, grupo de leitura coletiva da @soterradaporlivros e da @seguelendo que já está no seu quinto ano.
Estrelinhas no caderno: