Garfield

Ficha técnica

Garfield – The Movie. EUA, 2004. Comédia. 99 min. Direção: Peter Hewitt. Com Breckin Meyer, Jennifer Love Hewitt e Stephen Tobolowsky.

Baseado no personagem criado por Jim Davis mostra o preguiçoso Garfield disputando território com o cão Odie, recém-adotado por Jon. Bill Murray faz a voz do gato na versão americana e Antônio Calloni nas cópias dubladas.

Mais informações: Adoro Cinema.

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2,5 estrelas

Não é nenhum Shrek 2. Nem chega perto. Shrek é, teoricamente, um filme para crianças, mas cheio de piadinhas e referências que só adultos entendem. Você não irá encontrá-las em Garfield – um filme para crianças, com roteiro infantil do começo ao fim.

Vale a pena se você é fã do gato mais preguiçoso do mundo, como eu (lembram-se do meu layout antigo?). O gato não é de verdade, mas parece. Já os seus amigos e inimigos do reino animal são todos verdadeiros, com direito a Debra Messing (a Grace, do seriado Will & Grace) dublando uma gata siamesa.

O John é bobo, como nas tirinhas. Só perde para o Odie.

Dá pra rir um pouco mas, definitivamente, o filme não é grande coisa.

O Dia Depois de Amanhã

Ficha técnica

The Day after Tomorrow. EUA, 2004. Ficção Científica. 124 min. Direção: Roland Emmerich. Com Dennis Quaid, Jake Gyllenhaal, Emmy Rossum e Sela Ward.

Várias alterações climáticas no planeta provocam fenômenos naturais de grandes proporções, como maremotos e furacões. Enquanto os sobreviventes migram para o sul, para fugir das geadas, um cientista segue o caminho inverso à procura de seu filho, em Nova York.

Mais informações: Adoro Cinema.

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3 estrelas

O Dia Depois de Amanhã é um típico filme-catástrofe. O diretor é o mesmo de Independence Day. Assim que o filme começa, você já imagina aparecer, na parte inferior da tela, aquele símbolo da Globo e as letras em amarelo formando “Tela Quente”.

O enredo tenta ser moralizante, com aquela velha lição: “se vocês não cuidarem bem do planeta, ele não cuidará bem de vocês”. Os efeitos especiais são ótimos, ainda que dêem margem a situações extremamente mentirosas de vez em quando, como lobos voadores e lufadas de gelo que mais parecem monstros apocalípticos.

A melhor parte é ver os Estados Unidos se dando realmente mal. Não há grandes heróis, não há uma fórmula mágica para reverter a situação, não há uma resposta milagrosa na hora “h”. O que é visto são americanos fugindo desesperadamente, sendo rejeitados pelos mexicanos, atravessando o Rio Grande a nado (numa inversão da corrente migratória ilegal México-Estados Unidos). O cinema inteiro vibrou de alegria quando foi anunciado que os americanos poderiam, sim, entrar no México – desde que a dívida externa da América Latina fosse perdoada.

O Brasil se daria muito bem numa catástrofe climática como a retratada no filme: não seria diretamente atingido, e ainda se livraria da dívida externa. Perfeito.

Vale como uma diversão despretensiosa em uma tarde de férias.

Notinha

Durante a sessão:
Eu, não levando o filme nada a sério: – Já reparou como esses desastres nunca acontecem em outro lugar, só nos Estados Unidos?
Kika, no mesmo estado de espírito: – É. Os Estados Unidos são egoístas até com as catástrofes.

Leis da Atração

Ficha técnica

Laws of Attraction. EUA, 2003. Comédia Romântica. 90 min. Direção: Peter Howitt. Com Pierce Brosnan, Julianne Moore e Parker Posey.

Especialista em divórcio, advogada de Nova York começa a ter problemas quando um novo e atraente adversário chega à cidade.

Mais informações: Adoro Cinema.

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3 estrelas

Daqui a uns anos, você poderá assistir a Leis da Atração na Sessão da Tarde. É bobinho, ótimo pra gente desligar o cérebro enquanto assiste. Não tem grandes atrativos. Interpretações razoáveis, roteiro mediano e um tanto previsível. Os destaques são os embates entre os advogados no tribunal, capazes de arrancar boas risadas, e a mãe da advogada protagonista, muito divertida em sua busca pela juventude eterna.

Em suma, o filme propicia alguma diversão. Assista, se não tiver opções mais interessantes.

Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban

Ficha técnica

Harry Potter and the Prisioner of Azkaban. EUA, 2004. Aventura. 136 min. Direção: Alfonso Cuarón. Com Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint, Gary Oldman e David Thewlis.

Na terceira aventura baseada na obra homônima de J.K. Rowling, o estudante de magia Harry Potter está em perigo, depois que um bruxo, supostamente envolvido com a morte de seus pais, escapa da prisão de Azkaban.

Mais informações: Adoro Cinema.

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3 estrelas

Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban é um bom filme, bem conduzido e com um visual muito bonito. A adaptação foi bem feita. Ok, muita coisa foi cortada. Mas ninguém falou em transcrição fiel, certo? Seria impossível fazer isso. O essencial do livro está lá, de uma forma cativante, prendendo a atenção do começo ao fim – mais de duas horas de filme, que nem senti passar. Isso é o que importa.

Notinha: para a minha felicidade, não havia nenhuma criança no cinema.