Quando é seu anivergato?

Cadê minha festa de aniversário?
Cadê o bolo? O brigadeiro?? O ratinho???

Mel, a hiperativa, nasceu em meados de setembro de 2008, disse o primeiro pediatra. Como prefiro números pares (nunca disse que sou normal), escolhi dia 14 de setembro. Pois não é que esse ano esqueci completamente a data? Quem lembrou foi a tia dela. Olhaí a cara da branquela perguntando “cadê o bolo de atum?”.

Já Cacau, a padeira, deve ter nascido nos primeiros dias de março de 2008.

Na prática, o que conta pra mim é o dia em que cada uma delas passou a fazer parte da minha vida. Mel chegou bebezinha, em 29 de novembro de 2008. Cacau tinha quase um ano de idade quando a adotei, em 20 de fevereiro de 2009. Essas são as datas que contam por aqui, que não esqueço nunca, que rendem abraços à la Felícia (com as consequentes esperneadas).

E você, como marca o aniversário dos seus seus filhotes?

Falando em datas, hoje é #catloversday! Veja como participar no twitter e no blog feitos especialmente para o evento!

Leite desnatado faz mais espuma!

Espuma de leite.
Espuma de leite… desnatado?

Por essa eu não esperava: segundo o Lifehacker, você terá mais espuma no seu cappuccino se usar leite desnatado.

Pensando bem, pode fazer sentido. Menos gordura deixa o leite mais “aguado” e, portanto, mais leve e permeável ao vapor usado para criar espuma. Por outro lado, posso apostar que essa espuma é tão aerada que se desintegra mais rapidamente que uma espuma de leite integral.

Em casa, vou continuar fiel ao leite semidesnatado no meu café. Um pouquinho de gordura no leite cria o perfeito equilíbrio entre saúde e sabor.

Imagem: michaelaw, roaylty free.

O melhor livro sobre nada

O melhor livro sobre nada.
Recordar é viver.

Se você gostava da série Seinfeld, vai gostar deste livro. Sabe aquelas piadinhas que Jerry fazia no início e no fim de cada episódio, em cima de um palco? O Melhor Livro Sobre Nada é uma coletânea delas.

Na introdução, Jerry Seinfeld explica que começou a escrever as ideias engraçadas que lhe ocorriam por volta dos 15 anos de idade. O resto é história: aos vinte e poucos, já tinha uma boa carreira fazendo stand-up comedy nos bares de Nova Iorque e em 1990 criou com Larry David sua própria sitcom. O seriado teve oito temporadas formidáveis e inegavelmente faz parte da cultura pop.

O livro (lançado nos EUA em 1993, ainda durante a produção da sitcom) traz esquetes familiares aos fãs do seriado, como as teorias sobre shoppings, a redundância que é praticar exercícios físicos para ficar em forma (para praticar exercícios físicos) e minha passagem favorita: a busca pela caixa perfeita. Como tenho memória de peixinho dourado, não me arrisco a dizer que todas as piadas do texto apareceram na televisão, mas posso apostar que a maior parte delas está nos episódios.

Esse é, ao mesmo tempo, o mérito e o defeito d’O Melhor Livro Sobre Nada: mérito por alegrar os saudosistas, defeito (perdoável, mas o principal responsável pelas 3 estrelas que dei) por trazer mais do mesmo.

Vá lá, se você nunca viu Seinfeld ainda pode curtir o livro. São coisas independentes. O único problema é que, por alguma razão que desconheço, nem todos gostam do humor de Jerry Seinfeld e você corre o risco de comprá-lo e detestar da primeira à última linha. O que não é nenhum drama, já que todos nós corremos esse risco o tempo todo (prefiro esquecer as bombas que já li ao longo de duas décadas e meia).

Trechos

Mas o que eu ganho em troca de todo o dinheiro que pago em impostos? Não tenho filhos, não uso escolas públicas. Não uso a polícia ou as prisões. Nunca chamei as Forças Armadas. Basicamente, uso o correio e a lista branca nas estradas. Ou seja, um terço da minha vida de trabalho em troca de selos e de dirigir em linha reta. (p. 97)

Há muitas coisas que você pode mostrar como prova de que os seres humanos não são inteligentes. Mas a minha prova favorita é que nós precisamos inventar o capacete. Pelo visto, o que estava acontecendo é que estávamos praticando uma porção de atividades que estavam quebrando as nossas cabeças. Decidimos não parar de fazer essas atividades e inventar um negócio para que pudéssemos continuar a gozar do nosso estilo de vida racha-crânios. O capacete. E nem isso funcionou, porque nem todo mundo usava o capacete, de modo que tivemos de inventar a lei do capacete obrigatório. O que é uma coisa ainda mais besta, porque é uma lei que visa proteger um cérebro cujo juízo é tão torto que nem tenta evitar que a cabeça onde ele está instalado se rache ao meio. (p. 105)

Minha ideia da sala de estar perfeita é a cabine de comando da Enterprise: poltrona grande, TV legal, controle remoto. Por isso, Star Trek é a fantasia de todo homem: voando pelo espaço na sua sala de estar, vendo televisão. (p. 131)

Meus pais tinham duas discussões constantes no carro: a que velocidade meu pai estava indo e quanta gasolina tinha no tanque. Meu pai tinha uma defesa padrão para qualquer acusação: “É porque você está olhando o mostrador de lado. Se você estivesse aqui, ia ver. De onde você está sentada, parece que estou a 120 por hora com o tanque vazio, mas daqui dá pra ver que estou a 80 com o tanque cheio”. (p. 149)

A morte é a última mudança da sua vida. O carro fúnebre é um caminhão de mudanças, os caras que carregam o caixão são seus amigos íntimos, os únicos a quem você pediria que ajudassem numa grande mudança como essa. E o caixão é aquela caixa grande e perfeita que você estava procurando a vida toda. O único problema é que, quando você a encontra, você está dentro dela. (p. 158)

Ficha

  • Título original: The Best Book About Nothing
  • Autor: Jerry Seinfeld
  • Editora: Frente
  • Páginas: 158
  • Cotação: 3  estrelas
  • Encontre O melhor livro sobre nada.

O Minimalista

Essa dica é pra quem gosta de cozinhar sem prender-se tanto a receitas e medidas. O Minimalista ensina em vídeos de 5 minutos (ou menos) receitas práticas, inovadoras ou simplesmente apetitosas, sem se preocupar muito em passar quantidades ou detalhes. O importante é pegar a ideia geral e adaptá-la ao seu paladar.

Por exemplo, ele dá a chave para um bom molho de salada: gordura, ácido e alguma outra coisa para dar sabor. A partir daí, sua criatividade manda. Também ensina a fazer arroz frito com alho, gengibre e alho poró, mas não espere que ele diga quanto colocar de alho, gengibre ou arroz. Você está vendo, pode ter uma noção. O que vale é aprender a combinar os ingredientes.

Algo mais sofisticado, como confit de laranja? Tem. Modismos como os smoothies (“aquelas coisas pelas quais você paga uma fortuna nas lanchonetes”)? Tem também. São mais de 70 receitas.

“O Minimalista” se chama Mark Bittman e escreve sobre comida para o jornal The New York Times, além de ter um blog. Os vídeos que linkei estão na TV UOL e têm dublagem em português.

Deu vontade de ir para a cozinha e testar algumas coisas novas neste fim-de-semana?