Se você foi criança nos anos 80, precisa visitar a página do Google hoje, 21 de maio de 2010: o buscador homenageia o trigésimo aniversário do Pac-Man, um dos jogos para videogame mais populares de todos os tempos.
O jogo foi lançado em 22 de maio de 1980, o que me leva a crer que a homenagem do google ainda estará no ar amanhã; mas, se eu fosse você conferiria agora mesmo e aproveitaria pra jogar um pouquinho.
Você morre de vontade de colecionar as figurinhas daquele álbum foooofo dos Ursinhos Carinhosos que viu na banca outro dia, mas já sabe que não conseguiria completar por não ter com quem trocar? Quer fazer o álbum da Copa 2010, mas acha que já passou da idade?
Seus problemas acabaram!
Ou começaram. Porque, depois de conhecer o TrocaFigurinhas.com, o céu (ou sua conta corrente) é o limite.
Pra mim, tudo começou há 11 meses, quando vi um álbum cute-cute da Sarah Kay na banca de revistas perto de casa. Alguém lembra? Nos anos 80, figurinhas e papéis de carta da Sarah Kay estavam por todo canto. Aliás, o álbum Sonhos Dourados é o único da minha infância que sobreviveu às mudanças e limpas gerais (também tenho um de Jornada nas Estrelas – A Nova Geração, mas já é da adolescência).
Pois bem. Fiquei hipnotizada pelo álbum. Tentada, mesmo. A única coisa que me freava era… bem, deveria ser a sensação do ridículo, mas era o senso prático: com quem eu trocaria as benditas figurinhas? Sim, porque ninguém merece tentar completar um álbum só comprando pacotinhos (been there, done that).
Foi então que veio a idéia luminosa… ou dos infernos: googlar atrás de site, blog, lista de discussão, fórum ou whatever que reunisse colecionadores de figurinhas. Não precisei de cinco segundos pra achar a resposta: o TrocaFigurinhas.com.
Aí bateu a sensação de ridículo: uma balzaca pensando seriamente em se cadastrar num site de troca de figurinhas pra enviar cartas pelo Brasil todo e tentar completar um álbum que crianças, crianças estavam fazendo. Cai na real, Lu Monte.
Certo. Antes de cair na real, fui checar os fóruns do site. Vários, sobre tudo e sobre nada. De cara, achei as mensagens muito bem escritas para crianças de 10 ou 11 anos… então, achei o tópico que mudaria minha vida: “Quantos anos você tem?”. Fui lendo, lendo… acredite você ou não, a média de idade da galera girava em torno de 30 anos. Daí pra mais, na verdade.
Vencidas todas as resistência e sem um pingo de vergonha na cara, joguei-me no site. Conheci gente legal (inclusive pessoalmente), participei de amigo oculto, acompanhei o cotidiano dos mais ativos no fórum e, nesse meio tempo, completei quase 30 álbuns – inclusive O Mundo Encantado de Sarah Kay, que começou essa onda toda.
Hoje, com menos tempo livre (você, que passa por aqui e nunca encontra textos novos, sente isso na pele), já não dá pra participar das conversas e brincadeiras dos fóruns, e o ritmo da coleção também diminuiu. Ca-la-ro que não parou. Está aí o álbum da Copa do Mundo 2010 que não me deixa mentir: febre nacional, graças à enorme base de colecionadores já quase completei o meu (falta apenas uma figurinha!), em menos de um mês – e olha que o álbum é imenso.
O TrocaFigurinhas.com surgiu exatamente da paixão de seu criador, o Marcelo, por álbuns de futebol. Começou em 2005, bombou na Copa do Mundo de 2006 e tornou-se ponto de encontro de colecionadores de figurinhas de qualquer tema: de Princesas Disney a motocicletas, passando por filmes, animais e super-heróis. Muita gente (eu! eu! eu!) voltou a um antigo passatempo de infância graças à facilidade de trocar com milhares de pessoas.
Sim, às vezes cartas se extraviam (Newman!) e às vezes os usuários dão calote. A grande maioria, porém, é gente boa,cumpre o combinado e ainda envia outras figurinhas quando os correios pisam na bola. O site conta com um sistema de qualificações de usuários que ajuda a manter tudo nos eixos e com uma equipe de moderadores pra banir os pilantras.
O cadastro é gratuito. Para navegar por todos os serviços e sem restrições de cliques ou de tempo, é preciso pagar uma assinatura que varia entre 15 (por 3 meses) e 38 reais (por um ano). Um preço baixo, dada a economia em pacotinhos proporcionada pelas trocas.
Se você não resiste a uma banca de revista, se adoraria voltar a colecionar figurinhas e procurava um pretexto pra fazer o álbum da Copa 2010, não perca mais tempo: cadastre-se e divirta-se!
PS: se você é uma criatura tão chata que está se coçando pra perguntar “ei, você não teve infância?”, a resposta é simples: tive e aproveitei muito; o que eu não tinha era grana pra fazer qualquer álbum que me desse na telha. Deixe de ser desmancha-prazeres e vá bater bafo na ladeira.
Depois de É Agora… ou Nunca, parti para mais um livro de Marian Keyes: Sushi. Dessa vez, já sabia o que esperar e tive exatamente o que pretendia.
O tema é, novamente, a busca da felicidade, acompanhada das devidas reflexões balzaquianas. A história está nas mãos de três protagonistas: Lisa, a implacável diretora de uma revista feminina megabadalada, subitamente transferida para um emprego que está longe de ser o dos seus sonhos; a gentil e doce Ashling, sempre pronta a ajudar, para quem os astros ainda não sorriram nessa vida; e Clodagh, melhor amiga de infância de Ashling, linda, bem-casada, bem de grana e infeliz. As três precisam lidar com suas respectivas famílias – pais pobres, mãe depressiva, filhos endiabrados -, com suas ocupações (carreira, lar, casamento) e consigo próprias, seus valores e prioridades.
Ao redor das protagonistas gravitam variados personagens masculinos, com destaque para o executivo Jack Devine e o sem-teto Boo. Aliás, parece que Marian Keyes sempre coloca alguma questão social em seus livros: em É Agora… ou Nunca, abordava gays e tangenciava a AIDS; em Sushi, cuida da pobreza e dos sem-teto; sempre sem encher a paciência do leitor.
Marian Keyes sabe contar histórias banais sobre pessoas comuns, tornando-as interessantes. A estrutura em capítulos curtos contribui para a fluidez da leitura: você pensa “ah, só mais um capítulo, acaba rapidinho” e, quando percebe, já se foram dez.
Com menos reviravoltas que É Agora… ou Nunca e um tanto a mais de clichês, Sushi não é memorável, mas é divertido.
Não, não errei a letra da música. O trocadilho (infame, pode dizer) é pra anunciar que o Dia de Folga agora está na Via Hospedagem.
Sempre indiquei, a quem pedia sugestões de hospedagem, a Porto Fácil. O Janio recebeu o DdF num época pra lá de complicada, em que estava quase desistindo de blogar por não aguentar mais os imbróglios técnicos. O Janio resolveu tudo, deixou o DdF redondinho e cuidou muito bem dele durante quase três anos.
Acontece que a Porto Fácil tomou outros rumos, voltando-se para servidores dedicados. Paralelamente, o Becher criou a Via, com serviços de hospedagem compartilhada. O DdF e os outro dois ou três blogs que (teoricamente) mantenho não precisam de um servidor só pra eles. Assim, nada mais natural que ir pra Via. A migração ocorreu no último fim de semana, suave como um gatinho ronronante (ao menos pra mim e pra você; não sei se o Becher não diria o mesmo…).
Becher e Janio não compartilham apenas o mesmo ramo de serviços, mas a mesma filosofia de atendimento: cada cliente é tratado com toda a atenção e dedicação, cada eventual problema é esmiuçado até que se encontre uma resposta, cada site recebe os melhores cuidados. O DdF está em excelentes mãos, como esteve desde 2007.
Sigo recomendando:
Porto Fácil: se você precisa de um servidor dedicado, para hospedar sites com muito trafégo.
Via Hospedagem: para hospedar seu blog ou site de tráfego leve ou moderado.