Shrek 2

Ficha técnica

Shrek 2. EUA, 2004. Animação. 105 min. Direção: Andrew Adamson, Kelly Asbury e Conrad Vernon. Com as vozes de Mike Myers, Eddie Murphy, Cameron Diaz e Antonio Banderas.

Depois que descobre que sua filha casou com o ogro Shrek, o rei faz de tudo para separá-los, pedindo a ajuda do Gato de Botas. A versão dublada conta com as vozes de Bussunda e Pedro Bial.

Mais informações: Adoro Cinema.

Comentários

5 estrelas

Você viu o primeiro filme e gostou? Então, vai adorar Shrek 2, que segue a mesma linha. Ou seja, é pra lá de engraçado, tem ótimas tiradas e vale cada centavo do ingresso. Aliás, vale até ver duas vezes.

Não viu o primeiro Shrek? Veja o segundo. São independentes o suficiente para que os marinheiros de primeira viagem se divirtam sem restrições.

Aliás, uma coisa que senti falta no Shrek 2 foi aquela mania que tinha o burro de dizer “Really, really??” para tudo. Mas ele está lá, irritantemente simpático como sempre. E ganhou um parceiro, o Gato de Botas. Gente, o que é aquele gato?? Que coisa fofa! A Kika comentou que um dos gatos dela (ou melhor, do Kiko) é igualzinho. É bom mantê-lo longe do meu alcance, se ela quiser conservá-lo. Ah, a dublagem do novo personagem fica por conta do Antonio Banderas e está fantástica – ninguém interpretaria o gato tão bem quanto ele.

Uma das melhores características do filme são as referências a outras películas: O Senhor dos Anéis, Missão Impossível e muito mais.

Descobri aqui que existe o Shrek 1e1/2, lançado somente em DVD. Preciso mencionar que estou louca pra ver?

A propósito, quando vamos ter o Shrek 3?

Viva Voz

Ficha técnica

Brasil, 2004. Comédia. 87 min. Direção: Paulo Morelli. Com: Dan Stulbach, Vivianne Pasmanter e Betty Gofman.

Homem é assediado no escritório por sua ex-amante e, acidentalmente, aperta o botão do celular programado para o telefone de sua mulher, que passa a escutar tudo o que acontece.

Mais informações: Adoro Cinema.

Comentários

Nenhuma estrela

Fraco, fraquíssimo. Péssimo, mesmo.

A sinopse está aí em cima. Partindo dela, Viva Voz tenta fazer graça o tempo todo. De tanto tentar, cansa. Claro, há um ou outro bom momento, mas nada que faça valer o ingresso e o tempo dentro da sala.

Sem dúvida, o pior filme que vi em 2004.

Sexo Com Amor

Ficha técnica

Sexo con Amor. Chile, 2003. Comédia. 107 min. Direção: Boris Quercia. Com Sigrid Alegría, Álvaro Rudolphy e Patricio Contreras.

Professora que tem um caso com o pai de um aluno é obrigada a rever seus conceitos quando tem que discutir educação sexual com a classe.

Mais informações: Adoro Cinema.

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2 estrelas

Sexo com Amor conta a história amorosa de quatro casais:

  • a professora, que vive com o artista plástico e o engana com o pai de um aluno;
  • o pai do aluno, que vive aos trancos e barrancos com a esposa;
  • casal de classe alta cuja mulher está grávida do segundo filho e o marido é um perfeito “galinha”;
  • o casal casado há anos, cujo marido é incapaz de ter a necessária calma para dar prazer à mulher.

O ponto de contato é a escola, pois todos os casais têm filhos na classe da tal professora.

Tem o cara que trai e a mulher não quer ver, o cara que não trai mas a mulher pensa que sim, a mulher que trai e se arrepende, a outra que é tão carente que se empolga com a ultrasonografia transvaginal, o cara que trai a mulher, apaixona-se pela amante e fica arrasado quando esta decide romper o caso, considerando-a uma traidora.

Cenas simples, imagens do cotidiano.

Muitas, mas muitas cenas de nu. Algo que remete ao cinema brasileiro de décadas atrás.

O argumento se perde. Poderia trazer uma mensagem filosófica, poderia discutir as várias formas de amor. Não chega a isso. Fica no banal, mesmo. Com boa vontade, dá para enxergar a argumentação de que o amor precisa do sexo para se revigorar. Agora, duro é agüentar o discurso machista de que “homem é assim mesmo” e “todo homem trai”. “Sua esposa espera que você a traia” – essa frase chega a ser dita, em tom de seriedade.

A Folha de São Paulo deu três estrelas, confirmando sua tradição de valorizar o cinema não-norte-americano. Como entretenimento, até vale. Como discussão sobre o conflito sexo versus amor, não merece nem duas.

Sexo, Amor e Traição

Ficha técnica

Brasil, 2003. Comédia. 89 min. Direção: Jorge Fernando. Com Fábio Assunção, Malu Mader, Murilo Benício e Alessandra Negrini.

As idas e vindas amorosas de dois casais, que moram em apartamentos vizinhos, e seus amigos no Rio de Janeiro.

Mais informações: Adoro Cinema.

Comentários

4,5 estrelas

Sexo, Amor e Traição não tem maiores pretensões, mas muito bem conduzido. Nada da direção elétrica do Guel Arraes, vista, por exemplo, em O Auto da Compadecida e Lisbela e o Prisioneiro. Não há os diálogos furiosamente velozes, os cortes bruscos de cena. Jorge Fernando optou por contar a história em um ritmo mais calmo, embora não lento.

O tema do filme lembra Simplesmente Amor, produção norte-americana. Ambos tratam dos encontros e desencontros amorosos. O filme brasileiro o faz de forma mais picante, com direito ao colírio Fábio Assunção em trajes inexistentes.

Há cenas divertidíssimas, como a do Marcelo Antony encenando um strip-tease de cuequinha vermelha. O filme rende boas risadas e contém momentos de expectativa, nos quais a platéia fica torcendo por tal ou qual desfecho.

Correção ao texto do filme: o tipo sangüíneo conhecido como “doador universal” é o O negativo, não positivo, como foi dito. Ah, existe um erro de continuidade – pode até ser que haja outros, mas não sou exatamente uma pessoa atenciosa.

Atualização: Sexo, Amor e Traição é, na verdade, um plágio da produção mexicana Sexo, Pudor y Lágrimas. Tsc, tsc, que vergonha para o cinema nacional.