Como lido com as críticas [Desafio das Listas #10]

Críticas vêm por comentários e emails.Dentro do espírito do Desafio, a pergunta de hoje é: como lido com as críticas que recebo nos blogs?

Tendo-se em conta que a maioria delas chega via comentários, isso também é um resumo de como lido com eles aqui no Dia de Folga e no Cadê o Atum?. Basicamente, são três as reações possíveis.

Ignorar

Em 2007, fiz um texto relacionando os 10 melhores seriados de todos os tempos, na minha opinião.  Até hoje, é um dos artigos mais comentados do ddf e, como o povo não se dá ao trabalho de ler, recebo xingamentos de gente dizendo que a lista está errada, é absurda, eu sou maluca… e por aí afora. Cacilda, deixa eu repetir: é a minha opinião. Você não tem que concordar. Nem eu concordo mais, diga-se de passagem. Se quiser dar a sua opinião, faça-o educadamente.

Isso pra não mencionar os sujeitos que citam séries que nem existiam quando fiz a lista.

O sujeito que parte para a agressão (a mim ou a outros comentaristas) também é ignorado e, de quebra, tem seu comentário sumariamente apagado. Perdeu o tempo dele, achando que isso aqui é a casa da mãe joana.

Quem resolve dar sua própria opinião e o faz com civilidade fica lá, com o comentário aprovado (mesmo que mencione séries que nem existiam em 2007). Eu ignoro, ou seja, não bato boca, porque opinião é como aquilo que você pensou: cada um tem o seu.

Essa, aliás, é a minha postura geral: não bato boca em comentários. Eu dei a minha opinião ao escrever, você discordou e morre aí o assunto.

Corrigir

Quando escrevo algo errado, ou que não ficou claro, e um leitor me chama a atenção, faço a correção e, ato contínuo, agradeço ao comentarista. Se a correção me chega por email, o agradecimento também segue por email.

Já quando o comentarista fala algo errado, dou-me ao trabalho de corrigi-lo se acredito que isso vá agregar informação aos futuros leitores. Caso contrário, entro no modo Ignorar e apago o comentário pelo bem da nação.

Essas correções que faço aos comentaristas são mais comuns no Cadê, porque lá procuro informar sobre gatos e dissipar mal-entendidos e preconceitos. No Dia de Folga, o caráter é opinativo, então essas correções são mais escassas, mas existem – no caso da marula, deixei um comentário esclarecendo que não, ela não é a mesma coisa que pequi.

De todo modo, evito que a coisa caia para o bate-boca. Se o sujeito quer continuar espalhando desinformação, preconceitos ou mentiras, que vá fazê-lo em outro canto – seus comentários passam a ser apagados.

Refletir

Vez por outra, recebo críticas que demandam uma pausa para análise. Às vezes são sobre a forma dos blogs, às vezes sobre a frequência das postagens, mais raramente sobre o conteúdo. De vez em quando, chegam também sugestões de temas. Nesses casos, penso sobre o que disse o leitor e, mais à frente, essa opinião pode trazer-me uma mudança de comportamento, um novo texto ou até uma reestruturação no blog.

Essas são as críticas mais construtivas e também as mais raras.

Este texto faz parte do Desafio das Listas.

Imagem: lizerixt, royalty free.

Coisas que vivo procrastinando [Desafio das Listas #09]

Fazer ou não fazer?
Fazer ou não fazer?

Procrastinadora, eu? Que é isso… ‘magina!

Tenho uma tendência geral à procrastinação e, quando se trata dos blogs, ela é agravada. Veja só:

  • Demoro meses pra atualizar o WordPress. Às vezes, mais de ano.
  • Odeio atualizar plugins. Nesse momento, tenho oito deles precisando de atualização, de um total de dezenove.
  • Alguns textos ficam tanto tempo no rascunho que acabam perdendo a razão de existir e nunca são publicados.
  • anos preciso reorganizar as categorias do Dia de Folga. As barras laterais também precisam de uma reciclagem, mas já sabe, né? Deixo sempre pra amanhã.
  • Tenho um blog parado há quase um ano. Não é falta de assunto, é procrastinação sem-vergonha.

Olha só, sem o menor esforço saiu um Top 5. Sério, não precisei nem de cinco minutos pra fazer a listinha. E poderia continuar… mas pra que, né? Preguiça.

Ah, antes que me pergunte: não procrastinei a realização do Desafio #08. Eu pulei, mesmo. A tarefa era citar o pior conselho que já recebi (sobre blogs) e não me lembrei de nenhum digno de nota. Provavelmente porque os maus conselhos entraram por um ouvido e saíram pelo outro.

Este texto faz parte do Desafio das Listas.

Imagem: Mattox, royalty free.

Este texto faz parte do Desafio das Listas.

O melhor conselho que já recebi [Desafio das Listas #07]

A maior parte do que aprendi sobre blogar não veio de conselhos ou dicas diretas, mas de pesquisa e leitura. Listas de discussão e blogs sobre o tema (os metablogs) foram guias constantes nos primeiros anos de blogagem. Fica difícil saber onde li a primeira vez que seria bom registrar um domínio, instalar o WordPress ou pagar uma hospedagem decente.

Ocorre-me agora um excelente conselho: ter um blog de nicho, ou seja, dedicado a um único tema. Por mais que eu aprecie essa dica, nunca consegui colocá-la em prática no Dia de Folga. Por outro lado, foi inspirada nela que fiz o Cadê o Atum? e o Espresso do Meio-Dia.

E não, não me lembro de quem ouvi esse conselho pela primeira vez.

Este texto faz parte do Desafio das Listas.

O comentário mais memorável [Desafio das Listas #06]

Pequi?! Beringela?!?!
Pequi?! Berinjela?!?!

Olha, os comentários bacanas no Dia de Folga são tão pouco frequentes que às vezes até desanimo. Então, é claro que o comentário mais memorável ganharia esse título por ser uma “pérola”:

Amarula e pequi sao a mesma fruta.
Uma espécie de coco que dentro tem os pequis ou amarula.
É uma questão de idioma. A amarula foi trazida para o Brasil pelos escravos e como é uma fruta que nao precisa de cuidados especiais foi alastrando principalmente em Minas Gerais, nos serrados.
Com o licor se faz doces, bolos, brigadeiros, bombons, e tudo quanto a criatividade de cada um sugerir.
Estou participando de um concurso, promoção da Copa 2010, com doces e bolos, já fiz tambem torta de pequi ou amarula ,como queira chamar.
Se vai falar com descendentes de africanos diga amarula.
Na África a fruta é comida por animais principalmente elefantes e macacos.
Se visistar um site do Amarula pode ver como ficam os animais de bebados.

É sério. Eu não inventei isso. A figura realmente acha que marula e pequi são a mesma coisa. Aliás, acha que amarula (o licor) e marula (a árvore que produz o fruto de que é feito o licor) são a mesma coisa. Isso pra não mencionar o sujeito que disse que berinjela e marula são iguaizinhos – e ainda fez questão de destacar:

A receita é ótima , mas fica melhor se acrescentar berilgela , que é a mesma coisa da marula , pequi é muito diferente , beringela é identico .

É pra rir ou pra chorar?

Este texto faz parte do Desafio das Listas.

Imagem: wikipedia, domínio público.