Convertendo pdfs para o formato do kindle.

Não tenho o kindle físico – ainda. Na verdade, oscilo bastante sobre comprá-lo ou não. Preciso mesmo? Vai fazer diferença na minha vida, no meu hábito de leitura? As dúvidas surgem porque tenho um tablet (um Asus Transformer que amo de paixão) e, claro, instalei o kindle nele – pra quem não sabe, existem aplicativos kindle para iOS, Mac, Windows, Android e Blackberry (symbiam e linux ficaram de fora, o que diz bastante sobre esses mercados). E. ok, o tablet emite luz e não é tão leve quanto um kindle de verdade, mas tem me atendido bem até agora.

Fato é que praticamente desde que tenho o app comecei a usá-lo pra ler pdfs. Aí você me diz: “mas pdf fica ruim no kindle, não dá pra aumentar a letra, selecionar textos etc. etc. etc.”. Bzzzzt! Errado! Dá pra converter os arquivos em pdf para o formato do kindle (.azw), e a melhor parte é que você não precisa instalar nada pra isso! Depois da conversão, você pode selecionar textos, pesquisar palavras no dicionário do kindle e fazer tudo o que torna esse bichinho tão interessante.

Como todo o tempo encontro gente que não sabe sequer que isso é possível, resolvi fazer esse passo-a-passo. Vamos lá?

Eis o que você precisa fazer para começar:

1. Faça login no site da Amazon e, no menu Your Account, clique em Manage Your Kindle.
2. Na nova tela, procure à esquerda por Your Kindle Account e clique em Personal Documents Settings.
3. Aproveite que está nessa tela e anote seu email send-to-kindle, que deve ser algo como seu-login-na-amazon@kindle.com.
4. Vá em Add a new approved e-mail address e adicione seu endereço de email (seu email pessoal, de uso frequente, não o send-to-kindle).

Autorizando email para o kindle.

Você não receberá nenhuma mensagem de confirmação, mas o email foi adicionado. Você pode rever a lista de emails autorizados a qualquer momento, apagar ou acrescentar novos endereços.

Agora, para converter seu arquivo pdf para o formato do kindle:

1. Vá à sua conta de email, aquela que você acabou de autorizar no kindle.
2. Crie uma nova mensagem.
3. No destinatário, insira seu send-to-kindle email, que você anotou no passo 3, acima.
4. No campo “Assunto” (ou “Subject”), escreva “convert“, sem aspas.
5. Anexe o pdf.
6. Envie e aguarde.

Para documentos de poucas páginas, a conversão é praticamente instantânea. Se o pdf é maior, serão necessários vários minutos. Depois, é só sincronizar o kindle via wi-fi e pronto, pdf convertido para o formato .azw. Acesso a todas as vantagens do formato proprietário do kindle de modo simples e indolor. 😉

Perguntas Frequentes

1. Posso enviar mais de um pdf no mesmo email?

R: Sim. Você pode enviar até 25 arquivos no mesmo email.

2. Os arquivos têm tamanho máximo?

R: Sim, cada arquivo pode ter até 50 MB, no máximo (o que, vamos combinar, é bastante). Lembre-se que o seu serviço de meial pode limitar o tamanho do anexo em valor inferior a esse (no gmail, 20 MB é o tamanho máximo).

3, Posso enviar o arquivo pra mais de um send-to-kindle email?

R: Sim, para até 15 endereços diferentes.

4. Posso converter arquivos em outros formatos?

R: Não. Sim. Arquivos .doc também são convertidos. No mais, você pode enviar arquivos em diversos formatos, mas a conversão não funcionará com todos eles. Se você pedir a conversão e não for possível realizá-la, você receberá um email informando.

5. A conversão fica perfeita?

R: Nem sempre. No meu caso, nunca tive problemas além da adição, no fim do ebook, de “páginas em branco” que não existiam no arquivo original.

6. Dá pra converter quadrinhos? E tabelas?

R: Não sei, nunca tentei. Se você tentar, me conta. 😉

7. O arquivo fica na Kindle Library, como acontece com os ebooks “normais”?

R: Sim, mas as opções de gerenciamento são bem limitadas. Você não consegue, por exemplo, ler no Cloud Reader ou enviá-lo para outro kindle app.

8. Quanto custa?

R: Nada! Se você fizer o sync via wi-fi, o serviço é totalmente gratuito. Você só pagará se usar o serviço Whispernet, que é o 3G que a Amazon oferece para os proprietários de Kindl com 3G.

A maioria das informações deste texto foi retirada do link Kindle Personal Documents Service, página de Ajuda da própria Amazon. Tem muito mais coisa por lá, vale a pena dar uma olhada.

Pinterest, a rede social do momento.

Você já ouviu falar do Pinterest? O site não é tão novo, mas ainda é pouco conhecido pelas bandas tupiniquins. Nas últimas semanas, porém, parece que todo mundo resolveu aderir a ele.

O Pinterest surgiu em 2010, mas estourou mesmo em 2011, chegando a ser eleito um dos 50 melhores sites do ano pela conceituada revista Time. Estou lá desde o fim de 2011, mas apenas em janeiro de 2012 comecei a usá-lo. Havia umas duas ou três pessoas que eu conhecia por lá. Depois da “explosão” da rede no Brasil, já há algumas dezenas.

Certo, mas o que é o Pinterest?

O próprio site se define como um mural virtual. Lembra quando tínhamos painéis de cortiça no quarto e costumávamos recortar imagens de revistas para preenchê-lo, junto com fotos e frases motivadoras? Então, é isso. Só que na internet.

(Suponho que os mais novos tenham feito essas montagens em quadros magnéticos. Eu não usava quadro de cortiça, mas sim a parte de dentro das portas do armário do quarto. E tinha gente que preferia a agenda. Hum, dúvida: essas colagens são “coisa de menina”? Os meninos também fazem/faziam as suas? Fato é que a maioria absoluta dos usuários do Pinterest é de mulheres.)

Como você pode usar o Pinterest

O serviço permite que você “espete um alfinete” (pin) em qualquer imagem online que desperte seu interesse (interest; pin + interest = pinterest) e as agrupe em murais temáticos, ou colagens virtuais.

Cada colagem pode ter uma ou múltiplas funções. Eis alguns usos frequentes dos murais:

  • coletânea de ideias para casamentos e outros eventos
  • planejamento de viagens
  • acompanhamento de tendências na moda
  • ideias para decoração
  • dicas de artesanato
  • frases motivadoras
  • imagens engraçadas
  • coleção de receitas
  • venda de produtos
  • listas de presentes
  • sonhos de consumo
  • passo-a-passo de maquiagem
  • indicações de livros, músicas, filmes
  • vision boards (murais que motivam a seguir um objetivo qualquer)
  • incremento e divulgação de negócios online

O uso é muito simples. Você solicita ao site um convite (o meu levou cerca de uma semana pra chegar, se bem me lembro) ou recebe um convite de alguém que já faça parte do Pinterest. Assim que se cadastra, ganha alguns murais vazios. Você pode mudar os nomes deles (e suas respectivas categorias) e criar outros. Em seguida, é só sair espetando alfinetes virtuais. Uma boa forma de entender como a coisa funciona é passear pelas colagens dos outros usuários.

Para espetar uma tachinha em qualquer imagem online, basta adicionar o marcador do Pinterest à barra de favoritos do seu navegador (se você tem iPhone, também pode baixar o app). Você também pode subir uma imagem do seu computador direto para seus quadros temáticos.

Uma vez que você “alfinete” uma imagem, outros usuários do Pinterest podem “realfinetar” (repin), “curtir” (like) ou comentar. Todos os murais são públicos.

O Pinterest permite a criação de murais coletivos, ou seja, editáveis por dois ou mais usuários. É uma boa forma de planejar viagens em grupo, compartilhar fotos sobre projetos em comum e organizar eventos em conjunto, por exemplo.

Você pode seguir (follow) outros usuários (e não pode impedir que alguém te siga). Uma opção bem interessante é acompanhar apenas os murais que lhe interessam. Se um usuário tem, por exemplo, um mural superbacana com imagens de gatinhos e outro chatérrimo sobre os lêmures-de-cauda-anelada, você pode escolher seguir apenas o de gatinhos.

Clicar em uma imagem no Pinterest leva ao site de onde ela foi retirada. Por isso, os murais têm se revelado uma excelente fonte de tráfego para sites em geral e lojas virtuais em particular.

Evite simplesmente dar “repin” em tudo, ou seus murais virarão mais do mesmo. Crie novas formas de organizar as imagens em vez de apenas copiar os murais existentes, adicione suas próprias fotos, ou compartilhe o que encontra de bacana pela rede além do próprio Pinterest.

Como eu uso o Pinterest

Para ver meu perfil no Pinterest, é só clicar aqui. Eis os meus murais, hoje:

Pinterest - meus murais hoje
Meus murais no Pinterest.

Lilacs and Violets: não necessariamente as flores, mas as cores, que são minhas favoritas para várias coisas. Aqui só entram imagens com predominância de lilás, lavanda ou roxo. Para mim, o resultado é repousante.

Style: roupas e acessórios que acho lindos e que têm a ver com meu estilo (que é clássico, urbano, lady-like, quase romântico em algumas composições).

Inspiration: coleção de frases motivacionais, inspiradoras.

Cats: imagens de gatinhos, aaaaawww! =^^=

For the Home: ideias, objetos e sonhos de consumo para o lar-doce-lar.

Food: fotos de comidas – a maior parte delas leva aos sites que contêm as respectivas receitas, e pretendo fazê-las um dia.

Drinks: fotos de bebidas, no mesmo esquema das comidas. Por enquanto, é o patinho feio das minhas colagens.

DIY: projetos artesanais (DIY é a sigla para do it yourself, ou “faça você mesmo”).

Beautiful People: motivações extras para manter-me em forma…

Sim, todos os meus murais são em inglês. O inglês é a língua quase exclusiva do Pinterest, mas nada impede que você use outro idioma.

O Pinterest é uma rede social?

É, porque você pode seguir e ser seguido por outras pessoas, e pela facilidade de dar um “repin” nas imagens alheias. Mas você pode muito bem usá-lo sem interagir com ninguém. Lembre-se, apenas, de que todos os seus murais são públicos.

E aí, gostou? Vai embarcar na onda dos murais online?

Também vou falar da Hope.

Mas não será um texto sobre a propaganda recentemente veiculada para a empresa. Também não gostei, mas muita gente boa já escreveu a respeito. Confira, por exemplo, o excelente texto da Srta. Bia.

Acontece que uma coisa é publicidade, outra é produto e outra bem diferente é atendimento ao consumidor. Se uma empresa falha no primeiro item, tem de ser muito boa nos dois últimos para que eu não deixe de consumir. Agora, se falha no produto ou no atendimento, pode ter a propaganda mais perfeita do mundo que jamais terá novamente minha confiança.

O produto da Hope é muito bom. No Brasil, só ela e a Liz se preocupam em vender sutiãs com uma marcação para o tamanho das costas e outra para o bojo (já há outras marcas surgindo com a mesma proposta, mas atingem apenas o sudeste). Por isso há anos só compro sutiãs delas.

Vai daí que, dia desses, resolvi testar a Hope Online. Frete grátis promocional, peças lindas no outlet, sabe como é…

Só que não comprei o sutiã habitual, mas outros produtos. Acabei errando ao pedir os tamanhos. Solicitei a troca (a primeira é gratuita) e, já que teria de trocar os tamanhos de algumas peças, aproveitei pra pedir a troca de outras cujas cores não me agradaram. Tem problema? “Não senhora, nenhum”.

O detalhe é que a etiqueta tem de estar presa na peça para validar a troca, mas a do short doll prendia a parte debaixo à de cima, tornando impossível experimentar sem tirá-la. Tem problema? “Não, nenhum”.

Dias depois, recebo uma ligação: “Senhora, infelizmente algumas peças não existem mais nos tamanhos solicitados”. E agora? “Não podemos reenviar apenas uma parte da encomenda, mas podemos estornar toda a compra na forma de um vale-presente, mantendo o frete grátis”. Beleza. Nem achei ruim o fato de não terem mais no meu tamanho – outlet é assim mesmo.

Num domingo, tentei fazer a nova compra. Hum, quiseram cobrar o frete. Mandei email solicitando novo vale-presente. Na segunda de manhã, a resposta: “Desculpe o engano. O vale-presente já foi consertado, pode usá-lo e o frete será grátis”. E foi mesmo.

Mimo da Hope
Sabonete delicioso.

Poucos dias depois, apesar da greve dos correios, minha encomenda chegou. Abri a caixa e… bah, não era nada do que eu tinha pedido. Mandaram-me a encomenda de outra pessoa. Novo email, reclamando. No mesmo dia, um pedido de desculpas muito educado e a informação de que meu pedido seria logo enviado.

Dois dias depois (com os correios ainda em greve), recebi a caixa. Pesada… será que erraram de novo? Quando abri, lá estava minha encomenda, perfeita. Junto, uma carta pedindo desculpas e um frasco (de vidro, não de plástico) de sabonete líquido com aroma de erva cidreira delicioso, como brinde pelos transtornos!

Erros acontecem com compras online. Eu errei nos tamanhos e nas cores quando fiz o primeiro pedido. A Hope errou quando me mandou a caixa de outra pessoa. O que importa mesmo (além da qualidade do produto) é o atendimento. Especialmente o atendimento pós-venda. E nisso a Hope está de parabéns. É um belo exemplo a ser seguido por outras empresas, inclusive por gigantes que enviam macarrão instantâneo no lugar de um notebook e só atendem o consumidor decentemente depois que a história cai na mídia.

eCycle – portal voltado para a sustentabilidade.

Você conhece o eCycle? Trata-se de site que reúne um bocado de informações para um dia-a-dia mais sustentável – ou, por outra, para uma pegada de carbono mais leve.

O portal é bem completo. Na sessão Pegue Leve encontrei vários artigos interessantes: você sabia que uma máquina de lavar louças economiza água pra caramba? Eu não fazia ideia. Em Atitude há dicas de como economizar recursos com pequenas mudanças (algumas bem fáceis, outras nem tanto – fazer sabão em casa, por exemplo, é algo que nem cogito); a categoria Eco-design traz ideias criativas de uso de materiais renováveis e reaproveitamento.

Vale a pena passear pelo site todo, mas o que mais me atraiu foi a ferramenta para pesquisar postos de reciclagem. Você digita o CEP da sua casa, escolhe o que deseja reciclar e o portal apresenta aos postos mais próximas com a ajuda do Google Maps. Quer reciclar três ou quatro tipos diferentes de objetos? Não precisa fazer novamente todos os passos inciais – basta navegar pela lista ao lado e o mapa vai mudando conforme o item selecionado.

Postos de reciclagem de vidro em Brasília.
As possibilidades de reciclagem são inúmeras.

Fica a dica para quem se preocupa com o meio ambiente e entende que, se cada um fizer alguma coisa prática no seu dia-a-dia, o meio ambiente agradece e a nossa qualidade de vida também.