Gotas (e fotos) da viagem

Com tanta coisa para deixar em dia, os comentários sobre a viagem da semana passada a São Paulo ficaram enroscados. Hora de tirar o atraso.

# O Albergue da Joaninha é a melhor hospedagem de São Paulo e a dona do estabelecimento é uma anfitriã fora de série. For guests, only.

# Adoro viajar sozinha, mas estar na companhia de dois amigos não tem preço (que “conhecidos de blog”, que nada, esse estágio já era).

# Fui à melhor Sessão Youtube ever.

# Conheci gente legal, mas a esperta aqui não pegou cartões e é péssima com nomes. Melhor nem tentar.

# Sim, rolou Starbucks, com Manoel e Fugita. E ganhei o Coolnex Card do Techbits!

# Descobri onde fica Cangaíba. É tão remota quanto a “fama” de um blogueiro.

# O melhor marqueteiro do mundo está vendendo frutas no Mercado Municipal. (Essa história merece um post).

# O zoológico de São Paulo tem mais espécies que o zôo de Brasília, embora seja bem menor. Bom para os humanos, que conseguem ver tudo numa tarde, ruim para os bichos.

# Entrar no zôo de São Paulo custa 6 vezes mais que no zôo de Brasília.

# Idiotas que jogam lixo no zôo ou perguntam “posso jogar uma pedra no hipopótamo pra ele se mexer” deveriam ser enjaulados.

# A Orquestra Sinfônica de São Paulo é um enlevo. A Sala São Paulo é um espetáculo à parte e eu já a conhecia, mas ter a oportunidade de assistir à orquestra foi sublime.

# Os vendedores e objetos da feira da Praça Benedito Calixto mudam bastante. Desta vez, tinha uma moça vendendo coleções completas de cards de Star Trek. Morri de vontade, mas resisti bravamente.

# 2008 será o ano do gato. Mudando de apartamento ou não.

Brasília Tapete São Paulo Essa Joaninha está mais pra Formiguinha Manoel e Fugita Mangostin
Morangos transgênicos Jie Chen OSESP Pingüins de Magalhães Elefante Africano Preguiça em tamanho família
Suricata Priscila, a siamesa Charlotte, a mais dengosa Tico - lindo, mas arisco Qualé? Saudável

Mais fotos no Flickr e no Picasa.

Olha a laranja! Na minha banca é mais em conta!

O Ladybug Brasil comemora um ano no fim do mês, e a Lu Freitas festeja em grande estilo: migrou recentemente para o WordPress, deixou a casa nos trinques e ainda fez promoção de aniversário!

A brincadeira é simples: basta postar uma foto de autoria própria e concorrer a uma conta pro no Flickr.

Dentre as várias razões para eu nunca participar de concursos fotográficos (corrigir isso é até item da minha lista de 101 coisas em 1001 dias), embora ame fotografia, está a minha proverbial indecisão. A Lu sugeriu o envio de uma foto de comida… então tá, vai ser quase isso:

Banca de Frutas

A foto foi tirada em agosto, no Mercado Municipal de São Paulo. Alguém aí consegue ver isso como “natureza morta”? Eu não consigo. Vivíssima, isso sim, tanto em cores quanto em aromas.

A Lu vai escolher a foto vencedora no dia 29 de outubro. Você ainda tem bastante tempo para participar!

Flickr? Plugins? Picasa?

Nada como um álbum de fotos de verdade...Quem gosta de fotografar e quer compartilhar seus registros na web tem diversas alternativas. Nos últimos anos, testei algumas delas. Nada de flogs, adianto logo. Minha idéia sempre foi exibir galerias de imagens, não fotos “perdidas”, fora de contexto. Ademais, flogs são reduto de miguxos e pouquíssimos ultrapassam a fronteira do narcisismo adolescente.

No WordPress, é possível criar galerias de imagens com o auxílio de plugins. Essa foi minha solução por mais de um ano. Há cerca de um mês, no entanto, desisti dos plugins de galerias. Não que não existam boas opções. Uma rápida prece a São Google, padroeiro dos curiosos, retorna várias alternativas, das quais destaco o Lazy-K Gallery, pela facilidade de instalação e possibilidade de comentários foto a foto; e o Popup Image Gallery, pela beleza e alta customização.

Por que desisti dos plugins? Porque galerias internas significam mais uma mão-de-obra para o blogueiro. Alguns plugins exigem ajustes a cada mudança de layout, para que a aparência das galerias fique condizente com o novo visual do blog. Em qualquer caso, fotos no mesmo servidor do blog implicam maior consumo dos recursos da hospedagem e um trabalho extra caso surja a necessidade de migrar o blog para outro serviço.

Dito isso, uma boa alternativa para hospedar os álbuns que costumavam ficar no Dia de Folga seria o famoso Flickr, certo?

Errado.

Uso o Flickr há alguns anos, embora não seja heavy user. Acho-o um serviço fantástico quando analisado como rede social. No melhor estilo web 2.0, é possível encontrar conhecidos, entrar em contato com gente interessante, pesquisar fotos sobre um determinado tema, compartilhar imagens.

Quando se trata, porém, de algo mais tradicional, no velho e bom estilo dos álbuns de papel, o Flickr deixa a desejar.

É que o serviço oferece tantos recursos, tantas opções, que alguém que passe por lá só para ver algumas fotos pode se assustar, especialmente se não tiver muita familiaridade com a web em geral, e com o Flickr em particular: “tantos links, em qual devo clicar?!”. Para complicar, o site é em inglês – problema nenhum para mim, mas fico imaginando minha avó, por exemplo, tentando se entender com aquelas letrinhas todas.

Aliás, foi justamente por achar o Flickr muito confuso para o público leigo que optei pela exibição das fotos dentro do blog, em primeiro lugar.

Então, meio por acaso, conheci com o Picasa na web.

Já conhecia o programa para desktop, que realmente cumpre o que promete: localiza e organiza todas as imagens no seu computador, até aquelas que você nem sabia que tinha. Nada mais lógico, já que localizar e organizar são as missões do Google. O software também é útil para pequenos ajustes, como redimensionamento de imagens, e até coisas um pouco mais complexas, como eliminação de olhos vermelhos.

Nunca tinha usado a versão online do Picasa, até que me ofereci para jogar para a web alguns cds de fotos de uma amiga. Já que ela não tinha preferência por nenhum serviço, resolvi me aventurar nos álbuns do Picasa na web. Em cinco minutos, já estava encantada com sua beleza e facilidade de uso.

Começa que, para quem já usa a versão para desktop, o Picasa na web é uma mão na roda. O software permite transferir tantas fotos quantas você desejar de uma vez, com um só clique, para um álbum já existente ou para uma nova galeria. As fotografias podem ser enviadas numa resolução inferior (1024 ou 1600 pixels de largura) àquela em que foram tiradas, o que facilita a sua visualização pelos visitantes, já que as imagens ficam mais leves. (Pessoalmente, reduzo as imagens antes de enviá-las em outro programinha, já que prefiro que tenham apenas 640 pixels de largura.)

Uma vez que os álbuns estejam na web, é facílimo gerenciá-los. Com um ou dois cliques, é possível reordenar as fotos dentro de cada álbum, apagar as indesejáveis ou transferir algumas para um novo álbum. Também é muito simples adicionar legendas a cada imagem e alterar a descrição da galeria. O Picasa na web oferece, claro, a possibilidade de publicar uma imagem num site externo, ou links para álbuns inteiros.

O Picasa na web permite que o visitante faça o download das imagens que desejar, ou assine o feed dos álbuns. Esses recursos podem ser desativados se o dono das galerias preferir. Comentários a cada foto também podem ser deixados pelos visitantes que tenham uma conta no Google. Cada álbum pode ser, ainda, definido como “público” (visível a qualquer pessoa que pesquise na web) ou “não listado” (nesse caso, só quem tiver o endereço direto para o álbum será capaz de vê-lo).

A melhor parte é a facilidade de navegação. O Picasa é inteiramente em português e as páginas são limpas, com poucos botões – apenas o essencial para que o visitante navegue confortavelmente entre álbuns e fotos, inclusive com a opção de exibi-las como slides.

Facilidade de manutenção, simplicidade na navegação, rapidez e economia dos recursos da minha hospedagem – o que mias eu poderia desejar para um álbum de fotos?

Se você quiser testar mais esse recurso do google, basta criar uma conta no Picasa na web, ou usar sua conta Google preexistente. Se desejar dar uma olhadinha no visual das galerias, visite os álbuns de fotos do Dia de Folga.

Você exibe fotografias na web? Se sim, que serviço utiliza, e por quê?