O Folgando na Rede vai voltar!

Rede arco-íris

Durante um tempo, compartilhei no Folgando links que encontrava pela web, mas que não careciam de um post exclusivo. O problema é que frequentemente eu esquecia ou não tinha tempo, naquele momento, de abrir o WordPress, inserir o link, fazer um comentário rápido a respeito… e a categoria ficou esquecida.

Semana passada, ouvindo a entrevista que o Rodrigo Ghedin (autor do layout do DdF, aliás) gravou com o Alessandro Martins, deu vontade de retomar esse estilo de postagem. O Alessandro usa o delicious (em que eu não entrava há cinco anos, desde quando o nome ainda tinha trocentos pontinhos) e o plugin para WordPress Postalicious pra automatizar a tarefa. Estou fazendo alguns experimentos, e possivelmente será esta a combinação que usarei por aqui também.

Devo aproveitar para organizar os quase 1.500 favoritos no Firefox e as 300 entradas no Evernote, e compartilhar um pouco disso no Folgando.

O único porém é que com o Postalicious não dá pra marcar um dia da semana fixo para a publicação da lista de links. Se alguém conhecer um plugin que permita essa escolha, agradeço a indicação. 😉

Atualização: o Martin Balerio sugeriu usar um recurso do próprio postalicious pra marcar o dia da semana: separar os posts por intervalos de 168 horas. Valeu pela dica, Martin!

Akismet, o plugin mais essencial de todos os tempos

Sexta-feira passada o Akismet me avisou: foram detidos mais de 10.000 spams travestidos de comentários desde que o ativei, há coisa de mais ou menos um ano (clique na imagem se quiser ampliá-la).

O que seria da blogosfera sem o Akismet?

Sim, demorei tudo isso, embora use o WordPress há mais de dois anos. O Dia de Folga quase não recebia spams no início. Hoje, chegam uns 60 por dia, sem contar os que o URL Nuker elimina sumariamente, mas que também entram na estatística do Akismet. Aliás, desses 10.000 spams, 3.171 foram apagados imediatamente pelo URL Nuker, instalado há três meses e meio. A dobradinha é eficiente e fundamental para poupar meu tempo e paciência.

Se não se pode acabar com os spammers, ao menos serve de consolo saber que existem ótimas ferramentas que os mantêm no seu devido lugar: o lixo.

P.S.: a versão mais aceita sobre a origem do termo “spam” significando mensagem não-solicitada é relacionada a um quadro hilariante do grupo humorístico inglês Monty Python. Excelente dica do blog O Fim da Várzea. SPAM é uma marca de carne de porco enlatada, tendo sido um dos poucos alimentos que não foram racionados durante a Segunda Guerra Mundial.

Flickr? Plugins? Picasa?

Nada como um álbum de fotos de verdade...Quem gosta de fotografar e quer compartilhar seus registros na web tem diversas alternativas. Nos últimos anos, testei algumas delas. Nada de flogs, adianto logo. Minha idéia sempre foi exibir galerias de imagens, não fotos “perdidas”, fora de contexto. Ademais, flogs são reduto de miguxos e pouquíssimos ultrapassam a fronteira do narcisismo adolescente.

No WordPress, é possível criar galerias de imagens com o auxílio de plugins. Essa foi minha solução por mais de um ano. Há cerca de um mês, no entanto, desisti dos plugins de galerias. Não que não existam boas opções. Uma rápida prece a São Google, padroeiro dos curiosos, retorna várias alternativas, das quais destaco o Lazy-K Gallery, pela facilidade de instalação e possibilidade de comentários foto a foto; e o Popup Image Gallery, pela beleza e alta customização.

Por que desisti dos plugins? Porque galerias internas significam mais uma mão-de-obra para o blogueiro. Alguns plugins exigem ajustes a cada mudança de layout, para que a aparência das galerias fique condizente com o novo visual do blog. Em qualquer caso, fotos no mesmo servidor do blog implicam maior consumo dos recursos da hospedagem e um trabalho extra caso surja a necessidade de migrar o blog para outro serviço.

Dito isso, uma boa alternativa para hospedar os álbuns que costumavam ficar no Dia de Folga seria o famoso Flickr, certo?

Errado.

Uso o Flickr há alguns anos, embora não seja heavy user. Acho-o um serviço fantástico quando analisado como rede social. No melhor estilo web 2.0, é possível encontrar conhecidos, entrar em contato com gente interessante, pesquisar fotos sobre um determinado tema, compartilhar imagens.

Quando se trata, porém, de algo mais tradicional, no velho e bom estilo dos álbuns de papel, o Flickr deixa a desejar.

É que o serviço oferece tantos recursos, tantas opções, que alguém que passe por lá só para ver algumas fotos pode se assustar, especialmente se não tiver muita familiaridade com a web em geral, e com o Flickr em particular: “tantos links, em qual devo clicar?!”. Para complicar, o site é em inglês – problema nenhum para mim, mas fico imaginando minha avó, por exemplo, tentando se entender com aquelas letrinhas todas.

Aliás, foi justamente por achar o Flickr muito confuso para o público leigo que optei pela exibição das fotos dentro do blog, em primeiro lugar.

Então, meio por acaso, conheci com o Picasa na web.

Já conhecia o programa para desktop, que realmente cumpre o que promete: localiza e organiza todas as imagens no seu computador, até aquelas que você nem sabia que tinha. Nada mais lógico, já que localizar e organizar são as missões do Google. O software também é útil para pequenos ajustes, como redimensionamento de imagens, e até coisas um pouco mais complexas, como eliminação de olhos vermelhos.

Nunca tinha usado a versão online do Picasa, até que me ofereci para jogar para a web alguns cds de fotos de uma amiga. Já que ela não tinha preferência por nenhum serviço, resolvi me aventurar nos álbuns do Picasa na web. Em cinco minutos, já estava encantada com sua beleza e facilidade de uso.

Começa que, para quem já usa a versão para desktop, o Picasa na web é uma mão na roda. O software permite transferir tantas fotos quantas você desejar de uma vez, com um só clique, para um álbum já existente ou para uma nova galeria. As fotografias podem ser enviadas numa resolução inferior (1024 ou 1600 pixels de largura) àquela em que foram tiradas, o que facilita a sua visualização pelos visitantes, já que as imagens ficam mais leves. (Pessoalmente, reduzo as imagens antes de enviá-las em outro programinha, já que prefiro que tenham apenas 640 pixels de largura.)

Uma vez que os álbuns estejam na web, é facílimo gerenciá-los. Com um ou dois cliques, é possível reordenar as fotos dentro de cada álbum, apagar as indesejáveis ou transferir algumas para um novo álbum. Também é muito simples adicionar legendas a cada imagem e alterar a descrição da galeria. O Picasa na web oferece, claro, a possibilidade de publicar uma imagem num site externo, ou links para álbuns inteiros.

O Picasa na web permite que o visitante faça o download das imagens que desejar, ou assine o feed dos álbuns. Esses recursos podem ser desativados se o dono das galerias preferir. Comentários a cada foto também podem ser deixados pelos visitantes que tenham uma conta no Google. Cada álbum pode ser, ainda, definido como “público” (visível a qualquer pessoa que pesquise na web) ou “não listado” (nesse caso, só quem tiver o endereço direto para o álbum será capaz de vê-lo).

A melhor parte é a facilidade de navegação. O Picasa é inteiramente em português e as páginas são limpas, com poucos botões – apenas o essencial para que o visitante navegue confortavelmente entre álbuns e fotos, inclusive com a opção de exibi-las como slides.

Facilidade de manutenção, simplicidade na navegação, rapidez e economia dos recursos da minha hospedagem – o que mias eu poderia desejar para um álbum de fotos?

Se você quiser testar mais esse recurso do google, basta criar uma conta no Picasa na web, ou usar sua conta Google preexistente. Se desejar dar uma olhadinha no visual das galerias, visite os álbuns de fotos do Dia de Folga.

Você exibe fotografias na web? Se sim, que serviço utiliza, e por quê?

Novo repositório de plugins para WordPress

A melhor coisa do WordPress são os plugins, ou acessórios. Graças a eles, é possível fazer virtualmente tudo no WP, de incluir vídeos a gerar álbuns de fotos, passando por coisas triviais como exibir os últimos comentários, ou uma lista de artigos mais acessados. A comunidade de desenvolvedores é grande, ativa e criativa. De vez em quando, um plugin ou outro dá dor de cabeça, como a que tive com o Share This. Em geral, eles são a salvação da lavoura para quem não entende lhufas de programação, como esta que vos escreve.

A única dificuldade é localizar os tais acessórios. Onde encontrar exatamente aquele plugin de que preciso? Como sempre, São Google está aí para ajudar. Às vezes, porém, é complicado descobrir as chaves de pesquisa certas que localizarão o plugin ideal.

Algumas tentativas de organizar os plugins para WordPress já surgiram pela web. Semana passada, o próprio WordPress criou mais um repositório, hospedado diretamente na página principal da melhor plataforma para blogs. Maiores explicações são dadas no blog do WordPress.

O repositório é bonito e organizado, com pesquisa por tags ou por palavras relacionadas ao plugin desejado. No fim das contas, contudo, o que conta é a boa vontade dos desenvolvedores em abraçarem a idéia, colocando suas criações por lá para o bem geral da nação wordpressiana. A adesão dos desenvolvedores trará vantagens tanto para eles próprios – que conseguirão mais destaque para seus sites – quanto para nós, usuários, que teremos um norte nas nossas pesquisas.

Falando em plugins, a Lorelle VanFossen passou o mês de fevereiro fazendo uma excelente série sobre plugins para WordPress e o pontapé inicial foi, justamente, uma lista de sites onde encontrá-los.

Os acessórios utilizados pelo Dia de Folga estão em Plugins para WordPress, um bom lugar para colher algumas sugestões e incrementar seu blog. 😉