Rede Brasil no FeedBurner

Antes de mais nada: o que é FeedBurner? É uma das melhores formas de gerar um feed para seu blog e facilitar a vida dos seus leitores. O serviço é gratuito e muito eficiente, substituindo com vantagens os feeds originais dos blogs.

Não sabe o que é feed? Leia este artigo e veja como uma coisinha simples pode poupar um tempo danado na sua rotina na web.

Agora, vamos ao assunto.

Rede Brasil - Eu ParticipoO FeedBurner oferece o FAN como forma de ganhar um dinheirinho com anúncios nos feeds do blog. Teoricamente, a única exigência é que o feed do seu blog seja gerado pelo FeedBurner. Na prática, ele tem que ser escrito em inglês – o FeedBurner não possui anunciantes em língua portuguesa – ainda.

Vai daí que o pessoal da blogosfera interessado em ganhar unzinho criou a Rede Brasil, que reúne blogueiros brasileiros e visa a mostrar ao pessoal do FeedBurner que a blogosfera brasileira é um bom investimento.

Se você tem interesse em ganhar um trocado com seu blog, não perca tempo e inscreva-se na Rede Brasil. Quanto maior o número de usuários, maiores as chances de sermos notados por potenciais investidores. Quem encabeça o movimento é o Manoel Netto, que fez um artigo explicando melhor a idéia e dando o passo-a-passo para a filiação dos blogueiros interessados.

Agora, se você não está nem aí pra toda essa onda de “monetização” (detesto esse termo), ainda assim vale a pena conhecer a Rede Brasil. Você descobrirá ótimos blogs, com conteúdo excelente e diversificado. Portanto, fica o convite: assine o feed da Rede Brasil e participe desta que já é a maior comunidade de blogueiros brasileiros do FeedBurner.

Letra e Música

Ficha Técnica

Music and Lyrics. EUA, 2006. Comédia romântica. 96 minutos. Direção: Marc Lawrence. Com Hugh Grant, Drew Barrymore, Brad Garrett, Kristen Johnston, Haley Bennet.

Alex Fletcher (Hugh Grant) é um decadente astro da música pop, que fez muito sucesso na década de 80 mas que agora apenas se apresenta no circuito nostálgico de feiras e parques de diversão. A chance de mais uma vez fazer sucesso bate à sua porta quando Cora Corman (Haley Bennet), a atual diva do pop, o convida para compor uma canção e gravá-la com ela, em dueto. O problema é que Alex há anos não compõe uma canção sequer, além de jamais ter escrito uma letra de música. Sua salvação é Sophie Fisher (Drew Barrymore), a encarregada de cuidar das plantas de Alex, cujo jeito com as palavras serve de inspiração para Alex.

Mais informações: Adoro Cinema.

Comentários

4 estrelas

Atualização em 29.03.2007: a Srta. Bia deu a ótima sugestão de incluir o link para o clip “PoP! Goes My Heart”, sucesso de Alex Fletcher e seu grupo “PoP!” nos anos 80, então aqui está. Fazendo jus ao título do filme, eis também a letra. Advertência: esse clip pode provocar efeitos colaterais, como dancinha, assobios incontidos e incapacidade de esquecer a melodia. Assista por sua conta e risco.

Mais uma comédia romântica, sim. Letra e Música, no entanto, está acima da média do gênero.Alex Fletcher, o personagem de Hugh Grant, fez sua carreira nos anos 80 com uma mistura de Menudo e Sidney Magal que arranca risadas da platéia na casa dos 30 (ou quase) desde a primeira cena. O visual brega, as letras melosas em ritmo de rock, os rebolados característicos da época estão todos presentes. O artista antes bem-sucedido que, no presente, vive melancolicamente do sucesso passado – este é Alex, mas poderia ser uma dezena de cantores da vida real. A sátira aos anos 80 é deliciosa.

A personagem Cora Corman, de Haley Bennet, faz o contraponto como representante da música pop do fim dos anos 90 e que perdura até hoje – aliás, tem-se acentuado. Sucesso meteórico construído com muito mais ênfase em corpos e rostos bonitos que em talento; megaproduções; disputa ponto a ponto na preferência dos fãs adolescentes enlouquecidos, nem que, para isso, seja necessário abrir mão da qualidade e do bom senso – tudo isso soa familiar? Qualquer semelhança com Beyoncé, Britney Spears e outras cantoras da atualidade não é mera coincidência. A crítica especializada tem menosprezado o desempenho de Bennet no filme, mas ela está na medida para o papel de uma cantora pop totalmente inexpressiva e cabeça-de-vento.

No meio de tudo isso, tem-se Sophie (Drew Barrymore), estranha ao mundo da música, mas com vocação e aspirações artísticas. A obviedade do par romântico a caminho não tira a graça de ver Sophie e Alex batendo cabeça, discutindo, bringando e só aos poucos se entendendo. Os diálogos ágeis do roteiro de Marc Lawrence (que também dirigiu e produziu o filme e tem no currículo o engraçado Miss Simpatia e sua continuação), se não produzem gargalhadas estrondosas, mantêm o tempo todo o sorriso dos espectadores e despertam boas risadas ocasionais.

A “química” entre Drew Barrymore e Hugh Grant é patente e fornece a seus personagens aquele ar de cumplicidade essencial para criar um clima de romance. Ambos são calejados no gênero. Grant faz o papel de bom moço como poucos e Barrymore leva jeito para comédia física, com trejeitos, caras e bocas. Juntos, formam um casal bonitinho, ainda que desequilibrado, levando o público a torcer pelo previsível final feliz.

O enredo centrado em música é um elemento extra muito bem-vindo, que contribui para aumentar a empatia do público com a história e a diferencia de outras comédias românticas. É difícil não cantarolar a música-tema. Os atores coadjuvantes Brad Garrett (conhecido como o grandalhão de Everybody Loves Raymond) e Kristen Johnston (que participou da perpétua série E.R. como a antipática chefe de enfermagem Eve Peyton) completam o filme com suas ótimas atuações.

Letra e Música é humor leve, fácil e, ainda assim, de bom gosto. Nada de apelações desprezíveis. Um deleite para quem curte comédias românticas e ainda se lembra dos anos 80.

Uma caixa de Pandora… cheia de música!

Depois que você vicia em internet, não resiste a dar uma espiada em toda e qualquer aplicação online de que ouça falar. A maioria delas acaba esquecida em uma semana, ou mesmo em poucas horas, e o interesse pula para a seguinte. As causas do esquecimento são várias: alguns sites são feios ou não são intuitivos ou, ainda, são pouco interativos; outros são simplesmente inúteis aos interesses pessoais.

Uma vez ou outra, porém, surge aquele serviço surpreendente: um site bonito, uma curva de aprendizado pequenininha e recursos pra lá de interessantes. É o caso do Pandora Internet Radio, um paraíso na terra para quem gosta de música e passa horas na frente do computador: um serviço online com um repertório de mais de meio milhão de músicas online com uma ótima qualidade de conteúdo e de forma.

A grande diferença do serviço para outras rádios online é a forma como o conteúdo é oferecido: você escolhe um artista, ou uma música, para dar o pontapé inicial – a partir daí, Pandora começa a apresentar outras músicas que sigam o mesmo estilo e que acha que você gostará de ouvir – e quase sempre acerta! Assim, a inovação do serviço é esse elemento surpresa, que leva à descoberta de ótimos artistas dos quais você nunca tinha ouvido falar. Não é à toa que o lema do projeto é “Can you help me discover more music that I’ll like?”.

Você pode criar diferentes rádios para diferentes estilos – basta começar cada rádio com um artista do ritmo que deseja. Assim, uma rádio que comece com Legião Urbana levará o nome “Legião Urbana Radio” e apresentará outras bandas de rock – aí, é só mudar o nome da rádio para “Rock”, por exemplo, e ir refinando seu estilo, mostrando a Pandora do que você realmente gosta a cada nova música.

Depois de um tempinho ouvindo, o site pede registro, que é gratuito (também existe uma versão paga). O único detalhe é que, devido às regras de direitos autorais adotadas pelo projeto, por enquanto é preciso morar nos Estados Unidos para registrar-se. Para fazer esse controle, o registro pede um CEP norte-americano (“zip code”) – nada que uma prece a São Google não resolva em meio minuto.

O nome do serviço, claro, diz respeito à Pandora da mitologia grega, que foi agraciada pelos deuses com diversos dons, inclusive o da música. Além disso, ganhou uma caixa que não deveria ser aberta sob circunstância alguma. Muito curiosa, Pandora não resistiu e abriu a caixa, derramando sobre o mundo todos os seus males, ficando no fundo do recipiente apenas a Esperança. Como os criadores do Pandora Internet Radio fazem questão de lembrar, no entanto, neste projeto a curiosidade é muito apreciada – e a Esperança continua por lá…

O Pandora Internet Radio ganha do seu primo, o Last.fm, pela enorme praticidade de uso e pelo visual atraente. Também o supera por trazer grande quantidade de músicas brasileiras, uma felicidade para mim, que nunca encontrei uma música nacional conhecida no Last.fm que tocasse por mais de trinta segundos. O Pandora só não é uma boa para os apreciadores de música clássica, já que ainda não abrange o estilo.

Para mais informações sobre o projeto, nada melhor que ler as perguntas frenqüentes lá no site.

Quem deu a dica do serviço foi a Jess no seu ótimo blog, o Crash Tester. Ela também escreveu um artigo em que explica o serviço e fala da “mágica” que possibilita ao Pandora sugerir outras músicas que agradem ao usuário e acertar em cheio tantas vezes: o Music Genome Project.

Como a moda, hoje em dia, é rede social e troca de idéias, você pode saber o que tenho ouvido visitando meu perfil no Pandora.

E você, descobriu algum serviço online interessante nos últimos tempos?

Novo repositório de plugins para WordPress

A melhor coisa do WordPress são os plugins, ou acessórios. Graças a eles, é possível fazer virtualmente tudo no WP, de incluir vídeos a gerar álbuns de fotos, passando por coisas triviais como exibir os últimos comentários, ou uma lista de artigos mais acessados. A comunidade de desenvolvedores é grande, ativa e criativa. De vez em quando, um plugin ou outro dá dor de cabeça, como a que tive com o Share This. Em geral, eles são a salvação da lavoura para quem não entende lhufas de programação, como esta que vos escreve.

A única dificuldade é localizar os tais acessórios. Onde encontrar exatamente aquele plugin de que preciso? Como sempre, São Google está aí para ajudar. Às vezes, porém, é complicado descobrir as chaves de pesquisa certas que localizarão o plugin ideal.

Algumas tentativas de organizar os plugins para WordPress já surgiram pela web. Semana passada, o próprio WordPress criou mais um repositório, hospedado diretamente na página principal da melhor plataforma para blogs. Maiores explicações são dadas no blog do WordPress.

O repositório é bonito e organizado, com pesquisa por tags ou por palavras relacionadas ao plugin desejado. No fim das contas, contudo, o que conta é a boa vontade dos desenvolvedores em abraçarem a idéia, colocando suas criações por lá para o bem geral da nação wordpressiana. A adesão dos desenvolvedores trará vantagens tanto para eles próprios – que conseguirão mais destaque para seus sites – quanto para nós, usuários, que teremos um norte nas nossas pesquisas.

Falando em plugins, a Lorelle VanFossen passou o mês de fevereiro fazendo uma excelente série sobre plugins para WordPress e o pontapé inicial foi, justamente, uma lista de sites onde encontrá-los.

Os acessórios utilizados pelo Dia de Folga estão em Plugins para WordPress, um bom lugar para colher algumas sugestões e incrementar seu blog. 😉