Livro da vez: “O fim da infância”, de Arthur C. Clarke.
Em um lance digno de filme (usado, na verdade, em “Independence Day”), os aliens invadem a Terra – só que não vêm para destruir ou conquistar, mas para civilizar e estimular o progresso da humanidade. Karellen é o porta-voz dos ditos Senhores Supremos e fala por meio do Secretário-Geral da ONU.
A humanidade aceita a intervenção, mas um tanto desconfiada, especialmente porque os aliens nunca aparecem. Além disso, fica a dúvida: o que eles desejam de verdade? Por que tanto interesse na humanidade e no progresso da nossa civilização? O que está por trás disso? Seriam os deuses astronautas?
As respostas são surpreendentes. O desfecho é prenunciado, mas mesmo assim é impactante.
Clarke indica otimismo (até exagerado) pela evolução humana, mas também questiona: quando tudo está bem, o que acontece com o espírito de aventura? O ser humano precisa de conflito para criar?
E o maior questionamento permanece: qual o nosso lugar no universo?
Leitura de outubro do #lendoscifi, projeto maravilindo da @soterradaporlivros.
Estrelinhas no caderno: