LuluzinhaCamp e BlogCamp SP 2008 – comparações e comentários

Quando você trabalha nos bastidores de um evento, sua percepção é completamente diversa daquela que os participantes têm. Para bem e para mal.

No caso do LuluzinhaCamp, trabalhar nos bastidores foi uma experiência fantástica. Gratificante, acolhedora, leve. No caso do BlogCamp SP… bem, acompanhar os trabalhos da coordenação foi o exato oposto. O artigo da Nospheratt dá uma boa idéia dos vários problemas enfrentados. Mas vamos por parte, como Jack.

LuluzinhaCamp 2008 – colaboração é a palavra

Bolos deliciosos do Cobra - foto da Lili Ferrari. Tudo começou com uma idéia da Lu Freitas. A logo foi feita pela talentosa Juliana Garcia Sales, bem como a personalização do tema do blog, escrito a várias mãos. Percebe o clima colaborativo?

Não parou por aí: para resolver a questão dos lanches (já que não tivemos patrocínio e ninguém ganhou nem um centavo, embora haja quem pensa o contrário), criei uma lista de discussão e rapidinho brotaram voluntárias – a começar pela Lili Ferrari, que nos garantiu café preto o dia inteiro. As meninas levaram tantas comidinhas que faltou mesa para colocar todas de uma vez – e sobrou bastante coisa.

Quadro de discussões do LuluzinhaCamp 2008 - foto de Lu Freitas. Sem contar o Cobra, que chegou cedinho ao local do evento e nos presenteou com nove bolos ma-ra-vi-lho-sos – nunca comi um bolo de limão tão gostoso!

Na abertura do dia, a Lu Freitas explicou como funciona o modelo de desconferências. Por alguns instantes, fiquei preocupada. No BlogCamp ES o modelo não deu certo. Será que fucionaria no Luluzinha? Bom, o quadro foi preenchido em minutos, com um tema mais interessante que outros. A foto ao lado não deixa dúvidas sobre o sucesso do modelo entre a mulherada. Queria ter participado de mais desconferências, mas a única que consegui assistir do começo ao fim foi sobre stalkers – e rendeu-me algumas ótimas idéias para posts futuros.

O sorteio dos brindes foi um capítulo à parte. Havia tanta, mas tanta coisa a ser sorteada que todo mundo saiu com, pelo menos, uma lembrança. Tudo, novamente, na base da colaboração. Quem podia, contribuía com algo. De cabeça, lembro-me desses mimos:

  • Sacolas da Ecoblogs (várias)
  • Vinho oferecido pelo QVinho
  • Sabonenefeeds da Srta. Bia
  • Bolsas La Reina Madre
  • Livro em quadrinhos Luluzinha (um oferecimento do Dia de Folga)
  • Livro sobre o Direito do Trabalho e as mulheres (que eu ganhei)
  • Canecas Pólvora

Quem ofereceu brindes pode avisar nos comentários, que atualizo a lista.

Saí do Luluzinha feliz da vida – cansadíssima, já que quase não tinha dormido na noite anterior, mas muito contente em ver tantas mulheres juntas, colaborando para fazer o melhor evento possível.

O blog vai continuar. A lista de discussão também. E já tem gente animadíssima com o LuluzinhaCamp 2009.

Outros textos sobre o LuluzinhaCamp (com mais detalhes e outras perspectivas) estão linkados no artigo da Lu Freitas. Fotos no Flickr.

BlogCamp SP 2008 – gafanhotos, reclamações e (quase) prejuízo

Desde o início, os primeiros comentários vieram na forma de reclamações: “Por que abriram as inscrições tão em cima da hora?”, “Por que tão poucas vagas” e por aí afora. Garanto que era da vontade da organização fazer um evento num lugar maior e mais bacana só que, simplesmente, não rolou, embora tenham começado a procurar local meses antes de abrirem as inscrições. Quem não tem cão, caça com gato e se vira para acomodar 270 inscritos num lugar que mal comporta 100 pessoas. Tudo para não deixar a tal da blogosfera na mão.

Se eu estivesse na pele do Cobra ou da Lu Freitas, que ralaram por semanas para organizar o evento, eu jamais faria outro BlogCamp. Ou Blog-sei-lá-o-quê. Ou qualquer-coisa-camp. Não vale a pena trabalhar tanto e de graça, e ainda ter de ouvir insinuações de que estavam ganhando grana. Antes estivessem – porque merecem e porque só relógio trabalha de graça – mas não foi esse o caso. Com a desistência em cima da hora de alguns patrocinadores,  quase amargaram um prejuízo enorme, só evitado pela venda das camisetas do evento.

Para completar, ainda tiveram de aguentar o chororô de quem não conseguiu se inscrever e, ainda assim, achava que tinha o direito de entrar. Foi triste ver os blogstars em ação. Pior ainda foi ver gente achando que a organização estava de má vontade ao dizer “não dá pra entrar!”. Quem foi ao BlogCamp no primeiro dia viu como o espaço estava lotado. Só se empilhassem blogueiros uns sobre os outros para caber mais gente.

Desconferência no BlogCamp SP 2008 - foto do Cardoso. Claro que nem tudo são espinhos. As oficinas introduzidas nesta edição funcionaram muito bem ao lado do modelo de desconferências (algumas, como a do Markun sobre Creative Commons, realmente viraram desconferências). Em geral, as discussões nos dois dias foram de alto nível e iniciativas interessantíssimas como o Movimento Blogueiro foram apresentadas. Eu pude conhecer o Maestro Billy (e fiquei altamente sem graça, tietei mesmo) e todos viram o Gabriel Naressi, blogueiro de apenas 11 anos que puxou uma discussão bacana sobre humor.

Ainda rolou autógrafo em camisetas do BlogCamp – duas delas serão sorteadas, uma no blog do Celso Junior, outra no do Cobra. Aliás, no blog do Cobra você pode ver uma cobertura completíssima do evento.

Camiseta autografada no BlogCamp SP 2008 - foto de Lu Freitas. Entre mortos e feridos, salvaram-se todos. O BlogCamp SP 2008 foi um sucesso do ponto de vista das participações e das desconferências. Foi, nesse sentido, o melhor BlogCamp a que já compareci. Mérito do Cobra, da Lu Freitas, da equipe de bastidores e de cada blogueiro que compareceu com vontade de compartilhar, colaborar, bater papo e passar 2 dias agradáveis. Sim, cada um dos inscritos que compareceu merece um “muito obrigada” por ter construído um BlogCamp bacana.

Na verdade, só quem viu os bastidores é que sabe como foi duro levar esse evento adiante. Ótimo, melhor mesmo que nada disso tenha vazado para os dois dias de evento. Se haverá próximos? Não faço idéia. A minha opinião é a de que o BlogCamp SP cresceu demais e precisa rever o modelo – inclusive com a cobrança de inscrições para cobrir custos e diminuir o índice de abstenções.

Fotos no grupo BlogCamp Brasil, no Flickr. Mais textos no technorati.

Fotos (pela ordem): Liliane Ferrari, Lu Freitas, Cardoso e Lu Freitas.

BlogCamp SP – inscrições abertas… e fechadas.

Durante meses, foi o suspense: “e aí, o BlogCamp SP, sai ou não sai?”. Bom, a resposta veio na madrugada de ontem, com o anúncio no blog oficial e a abertura das inscrições.

BlogCamp São Paulo 2008

Só que, literalmente, não deu pra quem quis.

As inscrições foram abertas com 200 vagas. Em menos de 12 horas, já eram 270 inscritos. O local do evento não é grande. Simplesmente não dá pra colocar mais gente.

E eu que achava que, com o anúncio tão em cima da hora, não haveria audiência… ledo engano.

Bem, eu vou – na verdade, já estarei em Sampa, para o LuluzinhaCamp.

Faz quase um ano desde o primeiro BlogCamp, também em São Paulo. Daquela vez, fui sem saber direito o que esperar. Iria conhecer blogueiros cujos textos lia há anos, gente que, de uma forma ou de outra, havia me influenciado a blogar, depois a continuar blogando. Gente com quem eu havia aprendido muito. Como eles seriam na “vida real”? Como eu, uma ilustre desconhecida, entraria nesse ambiente?

Vou contar uma coisa que ninguém acredita: eu tenho medo de gente. Bom, segundo as tradições familiares, eu tenho medo mesmo é de criança, mas gente em geral me assusta o suficiente.

Não, não sou tímida. Falo pelos cotovelos, muito mais do que deveria. Um dos meus programas favoritos é sair em turma para jogar conversa fora. Meu problema é o contato inicial – particularmente, o contato inicial com uma multidão (e aqui, entenda, mais de quatro pessoas já é multidão pra mim). Muita gente desconhecida me deixa confusa, ansiosa e sempre com aquela sensação “ai caramba, amanhã não vou me lembrar de ninguém” – porque, pra completar o pacote, sou péssima fisionomista.

Vai daí que cheguei ao BlogCamp tão calada quando conseguia e xingando-me até a décima geração por estar com cabelos vermelhos tão chamativos.

Esse medo todo durou, digamos, até o fim do primeiro dia (não, não melhorou na hora do almoço – eu nem me lembro da hora do almoço do primeiro dia, pra ser franca). O pós-BlogCamp, com boteco e esticada ao Fran’s Café até o amanhecer do dia, quebrou o gelo. Dali em diante, foi descontração pura, bate-papo (do almoço do segundo dia eu me lembro!) e o início de uma nova fase, pra mim, no mundo bloguístico.

Em um ano, voltei a São Paulo outras duas vezes para assuntos relacionados a blogs, fui a mais dois BlogCamps (em Minas Gerais e no Espírito Santo), conheci gente bacana, reforcei laços com as gentes bacanas que encontrei no primeiro evento, participei de projetos… O Dia de Folga amadureceu (mas ainda falta muito) e, sem dúvida, eu amadureci (embora sempre falte muito).

E a parte mais importante disso tudo: fiz grandes amizades.

Sabe, essa é a razão de irritar tanto quando alguém fala que “a blogosfera é uma panelinha”. Se isso aqui pode ser comparado a um utensílio de cozinha, então é um grande caldeirão, em que tudo se mistura e sempre cabe mais um. Eu que o diga.

O que espero do BlogCamp São Paulo 2008? Várias coisas. Rever amigos, claro. Aprender. Colaborar. Divertir-me. Para mim, será o encerramento de mais um ciclo bloguístico e, conseqüentemente, o início de outro. Nem faço idéia do que os próximos 12 meses reservam – e essa é a graça da coisa.

O Escafandro e a Borboleta

“Decidi parar de ter pena de mim mesmo. Além do meu olho, há duas coisas que não estão paralisadas: minha imaginação e minha memória.”
(Jean-Dominique Bauby)

Ficha Técnica

  • Título original: Le Scaphandre et le Papillon
  • País de origem: França/EUA
  • Ano: 2007
  • Gênero: Drama
  • Duração: 112 minutos
  • Direção: Julian Schnabel
  • Roteiro: Ronald Harwood, baseado em livro homônimo de Jean-Dominique Bauby.
  • Elenco: Mathieu Amalric (Jean-Dominique Bauby), Emmanuelle Seigner (Céline Desmoulins), Marie-Josée Croze (Henriette Durand), Anne Consigny (Claude), Patrick Chesnais (Dr. Lepage).
  • Sinopse: Jean-Dominique Bauby (Mathieu Amalric), editor da Revista Elle, sofre um derrame cerebral e, quando acorda do coma, o único movimento que lhe resta no corpo é o do olho esquerdo. Bauby aprende a comunicar-se piscando e recria seu mundo a partir do que lhe resta: a imaginação e a memória.

Comentários

O Escafandro e a Borboleta À primeira vista, O Escafandro e a Borboleta lembra um grande sucesso de 2004, Mar Adentro.  Ambos baseiam-se em histórias reais de homens com mentes lúcidas, inteligentes e ativas presas a corpos inúteis.

As diferença entre esses dois vitimados pelo destino, porém, são muitas. Ramón Sampedro (Mar Adentro) passou a maior parte de sua vida preso a uma cama, ao contrário de Jean-Dominique Bauby. Por outro lado, Ramon era capaz de falar, enquanto Bauby só tinha seu olho esquerdo para comunicar-se com o mundo. Ramón luta pelo direito de morrer, enquanto Jean-Dominique decide agarrar-se à vida. Ambos escreveram livros: o de Ramón (Cartas do Inferno) narra seu sofrimento dentro de uma casca; já para Jean-Do, a feitura de O Escafandro e a Borboleta é o meio que ele encontra para sentir-se vivo.

As perspectivas diversas de Ramón e Jean-Dominique refletiram-se em filmes completamente diferentes. Mar Adentro é pesadíssimo. Lembro-me de ter chorado rios durante a exibição. Praticamente todas as cenas são construídas em torno do desespero de Ramón, mesmo quando ele não está presente. Achava que O Escafandro e a Borboleta seguiria pelo mesmo caminho, mas fui surpreendida.

Sim, O Escafandro e a Borboleta entristece. Claro que a visão de um homem totalmente paralisado parte o coração. As cenas em que Jean-Do encontra familiares e amigos são particularmente comoventes. Incrivelmente, no entanto, é possível rir em alguns momentos – por exemplo, quando Jean-Do  torce para que a enfermeira curve as costas só mais um pouquinho, a fim de dar-lhe uma melhor visão do seu decote. Os pensamentos de Jean-Do são partilhados com o público e revelam um sujeito bem-humorado, dono de um raciocínio mordaz e debochado e de uma tenacidade que se recusa a ceder diante da autopiedade.

À parte a excelente história, o que se destaca realmente  é a perspectiva escolhida pelo diretor Julian Schnabel para contá-la. Durante meia hora, o espectador é forçado a ver o mundo como Bauby, por meio de seu olho esquerdo, numa experiência angustiante. Você quer ver outra imagem, quer um novo ângulo e mais nitidez, mas precisa contentar-se com a visão limitada de Jean-Do. Não há trilha sonora, também – aliás, durante o filme são vários os momentos de completa ausência de música, alternados com um repertório de muito bom-gosto (a abertura, por exemplo, é ao som da clássica La Mer, de Charles Trenet).

Como sempre, fui ao cinema sem ler nada sobre o filme. Passei todo o tempo desejando a recuperação de Jean-Do, a superação da locked-in syndrome (ou “síndrome do encarceramento”, nome do raro estado que o acometeu após o derrame). Torci para que ele se libertasse do escafandro que encarcerava seu espírito, torci para que as metafóricas borboletas se tornassem reais.

Ele se recupera? Veja o filme para descobrir. De todo modo, o que importa é a perseverança heróica de Jean-Do e sua determinação de permanecer em contato com o mundo, mesmo restando-lhe apenas o olho esquerdo.

Cotação: 5 estrelas

Curiosidades

O Escafandro e a Borboleta concorreu em quatro categorias ao Oscar 2008: melhor diretor, melhor fotografia, melhor edição e melhor roteiro adaptado. Não levou nada, mas ganhou o Globo de Ouro 2008 por melhor diretor e por melhor filme estrangeiro.

No Festival de Cannes de 2007, ganhou o prêmio de melhor diretor e o Grande Prêmio Técnico, pelo trabalho de Janusz Kaminski. Kaminski é responsável, entre outras obras, pela fotografia de todos os filmes de Steven Spielberg[bb] desde A Lista de Schindler[bb].

separador

A síndrome “locked-in” é a completa paralisia de praticamente todos os músculos do corpo, exceto dos que controlam o movimento dos olhos. O paciente permanece alerta, mas confinado a um corpo inerte. Há diversas ocorrências no Google sobre o tema.

Serviço

Múltiplas Teias

Yahoo! Posts

Um monte de gente por aí anda falando – bem e mal – do Yahoo! Posts, lançado esta semana. O Ian Black fez um texto supercompleto sobre o assunto, inclusive com links para a repercussão do projeto. Em resumo: pouco mais de 100 blogs são acompanhados diariamente por uma equipe e têm alguns dos seus artigos destacados no Y!Posts e, eventualmente, em outras sessões do Yahoo!. O Ian detalhou bem mais a coisa toda, inclusive com a relação dos participantes – vai lá pra entender melhor.

Logo que ouvi falar da história, achei um absurdo: como assim, o Yahoo! vai chupar o conteúdo de um monte de blogueiros de graça, na cara-de-pau?! Conteúdo de qualidade não está aí pra ser copiado por seu ninguém.

Só que eu tinha entendido mal – ou melhor, entendido nada, já que as coisas não estavam mesmo claras na época. O que o Y!Posts faz é linkar o artigo, apresentando um resuminho e direcionando o leitor para o texto original, no blog do participante. Ah, bom. Se é assim, sim.

Entre os 108 blogs iniciais (a idéia é expandir o número no futuro), há alguns bem conhecidos, outros dos quais eu nunca tinha ouvido falar. Tem assunto pra todo gosto, de moda a futebol. Tem blog de nicho e blog genérico. Não, não tem panelinha – embora essa insinuação seja constante. Está na hora de virar o disco, pois não?

Deusario

No meio dessa diversidade toda, está o Deusario, blog coletivo feito por mulheres, para mulheres, do qual tenho o maior orgulho de participar. A idéia do blog partiu da Nospheratt e o projeto coletivo está no ar desde novembro de 2007. No barco, estão também a Lu Freitas, a Liliana, a Veridiana Serpa e a Débora Rocco.

O Deusario é o primeiro projeto coletivo em que tomei parte. Entre idas e vindas, já fiquei super-empolgada, já desanimei, já passei tempos sem escrever – basicamente, todos os estágios pelos quais o Dia de Folga, projeto solo, passa regularmente. Minha coluna mudou de foco duas vezes, e deve mudar novamente (aceito sugestões!).

A única coisa que não muda é a vontade de participar de um projeto comum ao lado de mulheres que admiro pra caramba – ou, como costumamos falar entre nós, deusas maravilhosas.

Revista Paradoxo

Coincidentemente, hoje, no mesmo dia em que o Yahoo! Posts estreou, foi ao ar meu primeiro texto num outro site: a Revista Paradoxo. A revista, cujo editor-chefe é o Marcus Cardoso, está na web desde 2003 e trata de entretenimento, cultura, moda e comportamento.

Cheguei até lá por indicação da Lu Freitas e, eventualmente, vou colaborar com críticas literárias. A primeira é sobre Paraíso Perdido, de Cees Nooteboom, escritor holandês fantástico, dono de uma prosa que beira a poesia.

Atualização: hoje, 7 de agosto de 2008, um dia depois da publicação deste artigo, a Revista Paradoxo faz 5 anos! Parabéns e vida longa à revista!

LuluzinhaCamp

O blog do LuluzinhaCamp funciona como uma espécie de “esquenta” da reunião de 23 de agosto. Além de divulgar novidades sobre o encontro, ele fervilha de dicas e opiniões. São várias editoras, e o espaço está aberto para colaborações, como a da Ju Dacoregio, que enriqueceu o blog com o belo texto Um mundo de mulheres de verdade.

Nos bastidores, conversas fazem nascer idéias, como a organização de Mini LuluzinhaCamps. A intenção é motivar as mulheres que não podem ir a São Paulo a organizarem mini-encontros em suas próprias cidades. Leia o artigo da Nospheratt e inspire-se!

Teias

Assim é a web, que não ganhou esse nome ao acaso. Linhas são traçadas, caminhos se cruzam, mudanças de direção acontecem o tempo todo. Nós arrebentam, outros surgem. Teias formadas por gente que acredita na produção de conteúdo de qualidade online, que se dedica, que dá um duro danado – freqüentemente, sem ganhar nenhum centavo.

Panela? Não. Colaboração e compartilhamento.