Procuramos independência,
acreditamos na distância entre nós
(“Independência”, Capital Inicial)
Ficha técnica
Closer. EUA, 2004. Drama. 100 min. Direção: Mike Nichols. Com Julia Roberts, Jude Law, Natalie Portman e Clive Owen.
O filme acompanha o envolvimento amoroso de quatro pessoas: um jornalista, uma stripper, uma fotógrafa bem-sucedida e um médico.
Mais informações: Adoro Cinema.
Comentários
Não é à toa que Closer foi uma das estrelas do Globo de Ouro 2005 (ganhando duas das cinco indicações recebidas) e concorre ao Oscar nas categorias de ator e atriz coadjuvantes (justamente as premiadas com o Globo de Ouro). Closer é excelente, dramático, bem escrito e bem dirigido. O que ele não é: um filme romântico. Quem estiver esperando uma história água-com-açúcar, com a “Queridinha da América” como mocinha, terá uma decepção. Sim, o filme trata do amor, mas sob uma ótica crua, sem lentes cor-de-rosa – e, por isso mesmo, é muito duro e um bocado realista.
Quantas vezes você já achou que amava alguém, ou que estava apaixonada(o) e, tempos depois, descobriu que o que sentia era alguma outra coisa? Carência, egoísmo, despeito, orgulho, solidão, revanchismo, amor-próprio, atração sexual – tudo isso pode e freqüentemente é confundido com amor ou paixão. São todos sentimentos que estão “perto demais” uns dos outros, da mesma forma que os quatro personagens do filme.
Embora a frase de chamada seja “quem acredita no amor à primeira vista nunca pára de procurar”, o filme leva a crer que a busca é infrutífera. Independentemente de acontecer “à primeira vista” ou não, o amor verdadeiro é um conceito desacreditado durante toda a trama. Assim, tem-se uma história seca, tensa, com diálogos e cenas fortes. Impossível sair “feliz” do cinema. Sai-se com a sensação de ter ouvido verdades que talvez não devessem ser ditas – mas, como afirma um dos personagens a certa altura, dizer a verdade é o que nos diferencia dos demais animais.
A belíssima música condutora de Closer é de Damien Rice, está no álbum O e chama-se Blower’s Daughter.
Gente,q filme foi aquele,eu me senti dentro dele,tudo muito realista.
Muitas vezes ja me peguei como os personagens,no meio de uma guerra sem saber como seria o final.
To meio anestesiada ainda,vale a pena ver e rever….
Apresentando-me a LU,
Eu Dayanne, tambem cinefola, moradora de brasilia desde que nasci (e la se vão 26 anos).
adorei o blog
Agora o filme, ah o filme!!!!
bom demais, apesar de (para mim) ter vocabulario exdruxulo e vulgar, porem…. o filme é tão bem escrito que pude relevar
AMEI
Esse filme é demais, cada diálogo é criado se pensando na cena seguinte, todos os atores vão bem em todas as cenas, mas inegavelmente à cena do sexo virtual é hilária!