Fevereiro foi o mês de investir em fotografia, um dos meus hobbies – e uma das exceções que abri ao ano sem compras desde o início.
Ultimamente ando sem vontade de sair pra fotografar. Em parte, porque estou meio enjoada de ver sempre as mesmas coisas em Brasília, e com pouca criatividade para pensar em locações e ângulos novos; em parte porque o clima não tem ajudado, com essa alternância entre dias escaldantes e chuvas torrenciais dos últimos meses.
Então, tenho aproveitado para revisar, retocar e apagar fotografias de passeios anteriores. É um trabalho lento mas divertido, quase como se eu viajasse novamente olhando as fotos , catalogando, escolhendo as melhores, pensando nas legendas que vou colocar depois de imprimi-las…
Parênteses: sim, imprimo minhas fotos favoritas. Não gosto de tê-las só em meio digital, e ontem lembrei-me de uma das razões pra isso: eu devia ter as fotos de uma viagem feita em 2011 em três dispositivos diferentes (três!) e, quando fui procurar, não estão em lugar nenhum – a pasta sumiu, tomou doril… como ainda não tinha feito a seleção para imprimir, nem as fotos em papel eu tenho. Oh céus, oh vida, oh azar.
Voltando ao assunto: no fim do ano passado, comecei a me interessar por fotolivros. São bonitos, práticos, ocupam menos espaço que álbuns convencionais e, como a partir da vigésima página você paga a mais por cada uma, forçam uma escolha bem exigente das fotos – entram só as melhores, mesmo. Em fevereiro montei e mandei imprimir meu primeiro fotolivro.
Só que… pra montar o fotolivro, tive que comprar uma coisinha, sabe… um software. Pesquisei horrores, testei 18 programas diferentes – entre pagos e gratuitos – e o melhor deles, disparado, sem qualquer dúvida, cutando os traseiros dos concorrentes, foi o FotoFusion, da LumaPix. E eu jurava que tinha criado uma exceção para insumos fotográficos, mas vi hoje que minha exceção foi especificamente para a compra de uma lente fotográfica…
Bem, agora já era. Estou feliz com a aquisição. Já montei o segundo fotolivro e estou em vias de começar o terceiro. O programa não é tralha, não é inútil e não podia ser substituído por algo que eu já tivesse. E provavelmente não vou mesmo comprar a lente esse ano, já que não estou empolgada pra fotografar por aí, então vou considerar que ficam elas por elas (na verdade, saí no “lucro”, porque a lente é bem mais cara do que o software).
No mais, ando precisando de um descascador de legumes, de um cortador de ovos, de um copo graduado… Em fevereiro, comecei a fazer uma lista das coisas que desejo comprar ano que vem. Não que pretenda estourar o limite do cartão de crédito em 2013, nem “compensar” o ano sábatico. Só acho que essa lista ajudará a organizar as compras futuras e separar o que é necessidade do que é simples capricho. Quando a reler, no ano que vem, certamente perceberei que anotei algumas coisas das quais acabei nem sentindo falta o ano todo. Isso me ajudará a consumir racionalmente.
Mas provavelmente comprarei o copo graduado logo, porque as marcações do meu estão praticamente ilegíveis!
Leia os outros relatos mensais no fim do texto de abertura deste projeto: Um Ano Sem Comprar – Um Ano Sabático.
Muito bom!
As listas são sempre ótimas.
A que eu mais amo fazer é da de lugares que quero conhecer.
Dentre listas de materiais de contrução.
Objetos de decoração.
O que falta…
Fazer listas pra mim me dá um enorme prazer.
🙂
Oiii… tudo bom??
Estou super na febre dos fotolivros, mas sempre faço no site da UOL revelação, lá tem um microprograminha web, e daí vc já manda revelar em seguida (de nada ter adianta fazer um fotolivro se não mandar revelar, né!)
Aí agora estou baixando o programa que vc indicou…o FotoFusion…
mas aí.. mando revelar onde?? rsrs
Desculpa, sei que não é sua obrigação ficar ajudando pessoas burrinhas como eu… mas já que vc indicou o programa, dá uma força aí… rsrs!
Super beijo e obrigadão,
Lari
@Lari, dá pra mandar imprimir em qualquer site, é só fazer o upload das páginas que você montar usando o programa web da loja que você escolher. Você salva as páginas como jpg e as sobe como se fossem fotos. Só se lembre de que a versão grátis do programa coloca uma marca d’água em todas as páginas. Para não ter a marca d’água é preciso pagar pelo software.
Oi Lu…eeee…. muito obrigada pela sua resposta!!
Adorei!!
Mas não adianta…eu detesto o D-Book, mas né, além de grátis, acabei me adaptando a ele…já fiz 3 fotolivros…vou fazer um post no meu blog sobre eles!
Beijão e ótima semana!