Mar de Tranqüilidade na Porto Fácil

Quem acompanha o Dia de Folga desde o início do ano viu o perrengue que passei com o antigo serviço de hospedagem. O traste da hospedagem anterior deixou o DF fora do ar por dias a fio, sem explicações razoáveis e sem demonstrar a menor boa vontade em tentar resolver o problema. No maior sufoco, mudei para a Reticencias.Net. Devo dizer que o tratamento por lá foi ótimo. Todos os problemas que a Delix Hosting causou – que incluíam a corrupção dos caracteres acentuados no banco de dados – foram resolvidos. O suporte foi atencioso e dedicado. O DF voltou ao ar.

Só que o Dia de Folga crescia continuamente, demandava recursos de processamento e começava a emperrar. A Reticencias.Net tinha boa vontade, mas não conseguia deixar o DF tinindo como eu queria.

Foi aí que o Janio e seu serviço de hospedagem, a Porto Fácil, socorreram-me. Expliquei-lhe os problemas que o DF vinha tendo, falei da lentidão, avisei que o DF consumia uma banda razoável de transferência. O Janio não ficou intimidado: “a Porto Fácil resolve, pode vir!”. E fui.

Hospede na Porto Fácil você também!Passaram-se exatos 5 meses e digo tranqüilamente: o Dia de Folga está muito, muito bem hospedado na Porto Fácil. De lá pra cá, o DF cresceu como nunca seria possível se eu não estivesse numa hospedagem confiável, com recursos folgados e com um dono experiente à frente.

Os planos de hospedagem da Porto Fácil são feitos na medida das necessidades do seu blog. No menor deles, que já atende à grande maioria dos blogs, você gasta menos de 1 real por dia.

Aí, você me pergunta: não é melhor contratar um desses serviços estrangeiros, que oferecem não-sei-quantos-gigas de transferência e custam 6 ou 7 dólares por mês?

Não, não é. Sabe por quê?

O suporte na Porto Fácil é em português e você fala com o dono

Quem não é especialista em informática não conhece o jargão e tem dificuldade para expor dúvidas e problemas até em português; imagina em inglês? Hospedando na Porto Fácil, você não precisa ter um dicionário de inglês técnico do lado quando quiser mandar um email para o suporte.

Nas empresas de hospedagem internacionais, o tratamento é impessoal. Na Porto Fácil, você fala com o dono. Claro que o dono tem todo o interesse em tratar os clientes com a máxima atenção, com rapidez e dedicação.

Além disso, você não precisa ter um cartão de crédito internacional para ser cliente da Porto Fácil. O Janio aceita pagamento por boleto bancário.

Transferência contratada é transferência garantida

Quando você contrata um desses serviços de hospedagem que prometem mundos e fundos (seja internacional, seja nacional), saiba o seguinte: aqueles gigas todos de transferência são apenas nominais. Não conte com eles, eles não correspondem à realidade.

Vários serviços de hospedagem abrigam centenas de sites no mesmo servidor, utilizando-o até a capacidade máxima. Esperam que os sites não cheguem nem perto de usar toda a capacidade. Bem, eventualmente, eles usam. O que acontece, então? Seu blog fica fora do ar, ou terrivelmente lento. Não importa se você tem direito a 1.000 gigas de transferência – ninguém vai conseguir acessar seu blog até o problema ser resolvido, o que pode levar um bom tempo.

Na Porto Fácil, você contrata o que, de fato, vai receber. A empresa abriga poucos sites e faz questão de continuar assim, crescendo de forma sustentável, sem colocar em risco a satisfação dos seus clientes.

O dono entende do riscado

E não digo isso só pela sua competência técnica, embora ela seja inegável, mas pela sua experiência prática: o Janio também é blogueiro. Usando o WordPress, ele está acostumado a lidar com as necessidades da plataforma. Além disso, domina a arquitetura dos temas (que ditam a aparência do blog) e dos plugins (acessórios) para WordPress. Isso quer dizer que ele sabe dizer quando um tema é inseguro, ou quando um plugin é mal construído e pode prejudicar o seu blog.

Mesmo que você não pretenda usar o WordPress para blogar (e eu fortemente recomendo que use), hospedar seu blog com alguém que também tem blogs é uma vantagem e tanto. Você não terá de explicar que blogs são, sim, importantes e que você não quer que o seu blog fique fora do ar. O Janio nunca pensará: “nossa, que criatura mimada, ela acha que o blog dela é mais importante que a empresa de fulano ou sicrano, que também usam minha hospedagem”. Para ele, não importa se você ganha a vida com seu blog ou se ele é um passatempo – se você contratar a Porto Fácil, o tratamento VIP está garantido em qualquer caso.

Eu recomendo!

Encontrar uma empresa de hospedagem honesta, confiável, experiente e que trate bem os seus clientes não é tarefa simples. A Porto Fácil preenche todos esses requisitos. Aproveite que ela está aceitando novos clientes e mude-se já para lá. A tranqüilidade que você terá é um verdadeiro “momento mastercard”: não tem preço.

Esta é uma resenha (mais ou menos) patrocinada mas, ei, o Dia de Folga está na Porto Fácil há meses! Estou falando de um serviço que uso e de uma pessoa em quem confio.

Agora, se você acredita que qualquer hospedagem baratinha está de bom tamanho, espere até precisar do suporte técnico e descobrir que ele não te escuta ou não te entende. Se, pior ainda, acha que um blogspot, um weblogger ou qualquer outra hospedagem gratuita atendem bem, espere só até querer colocar “aquele” recurso legal e descobrir que não dá, ou ter algum problema e não poder reclamar nem para o bispo ou, quem sabe, deparar-se com o encerramento do serviço.

Faça Você Mesmo

Toda semana, recebo no email de contato alguma dúvida sobre WordPress. Não sei grande coisa mas, bem ou mal, já são mais de dois anos usando a ferramenta. Aprendi um ‘cadinho nesse período e tenho o maior prazer em solucionar dúvidas de iniciantes. O WordPress é uma plataforma excelente, quero mais é que sua base de usuários se expanda, e que jeito melhor de conseguir isso que tirando as dúvidas dos neófitos? (Ah, se os fanboys do linux pensassem assim.)

Acontece que 90% das perguntas que me chegam são tão básicas que uma simples pesquisa naquele que tudo sabe retornaria a resposta. Ao invés de gastar alguns segundos pesquisando por lá, o usuário prefere abrir sua caixa de entrada, digitar meu email, redigir uma explicação, expor sua dúvida e aguardar alguns dias pela resposta. Vá lá, eu não me importo: faço a pesquisa para o sujeito e envio a resposta que ele mesmo teria obtido sem dificuldades.

Só que isso é contraproducente para o leitor e para mim. Sabe aquela história de ensinar a pescar, ao invés de dar o peixe? Então. Pelo fim do assistencialismo e pela melhor distribuição do conhecimento (até parece plataforma de campanha política), resolvi traçar um pequeno caminho das pedras para os novatos em WordPress.

Aprenda Inglês

Ao menos o mínimo para encontrar traduções num dicionário bilíngüe.

O WordPress conta com milhares de usuários espalhados pelo mundo inteiro. São eles que tiram as dúvidas uns dos outros, desenvolvem plugins e inventam gambiarras. Obviamente, essa Babel se comunica usando o idioma de Shakespeare.

Não dá pra fugir: o inglês é a língua oficial da internet (podia ser pior – já pensou se fosse o mandarim?). Se você não se vira nesse idioma, claro que pode se aventurar no WordPress (existe suporte em português e no fim do artigo faço referência a ele), mas as dificuldades serão maiores. Considere usar o WordPress.com ou o Blogspot/Blogger, boas plataformas gratuitas com versões em português. Elas darão muito menos autonomia, flexibilidade e recursos, mas sua vida será mais fácil.

Ou se joga e aprende inglês na marra. Quem ganha é você.

Desencane do PHP

A linguagem de programação do WordPress é o php. A boa notícia é que você não precisa saber lhufas disso.

No início, poderá ser assustador editar um arquivo do tema e ver aquela sopa de letrinhas coloridas. Com o tempo, você aprenderá o suficiente para não fazer bobagem. Até lá, sempre que for editar um arquivo, faça uma cópia de segurança.

O Google É Seu Amigo

Bart Simpson e o GoogleEsse mantra é repetido exaustivamente em listas de discussão e deve ficar gravado na sua mente com mais nitidez que o resultado de 2+2. Listeiros costumam presentear autores de perguntas dispensáveis com a sigla STFG – Search The F*cking Google ou com um link bem eloqüente (ou sua versão em português).

Não se melindre se receber uma dessas respostas. A intenção do listeiro é a melhor possível: poupar o seu tempo e o dele.

Experimente fazer a busca usando palavras-chaves ligadas à sua dúvida, mais o termo “wordpress”. Se, por exemplo, os acentos dos seus textos ficaram bagunçados após alguma instalação do WordPress, pesquise por caracteres acentuados wordpress ou caracteres especiais wordpress (pense sempre em sinônimos). Busque, se necessário, a solução em inglês: charset problem wordpress (embora esse seja um típico caso em que páginas em português são mais úteis, por razões óbvias).

Se procura um plugin para executar determinada função, como a inserção das imagens dos comentaristas nos respectivos comentários, acrescente a palavra “plugin” à pesquisa: wordpress plugin imagem comentarista; wordpress plugin foto comentário; wordpress plugin avatar comentaristas; wordpress plugin image comments author (sinônimos, gente, sinônimos). Aspas também ajudam a restringir a pesquisa: “wordpress plugin” avatar “comment author”.

Se ao instalar o WordPress, fazer upgrade ou adicionar um plugin você receber uma mensagem de erro, use-a como argumento de busca no Google. Se mais gente teve o problema, alguém deve ter encontrado a solução. Se ninguém reportou o mesmo erro, considere que o problema pode estar no seu servidor ou na sua instalação. Refaça o upload dos arquivos, confira se o seu servidor possui os requisitos mínimos para rodar WordPress, verifique se o plugin que deseja utilizar é compatível com sua versão da plataforma.

Beba na Fonte

O WordPress tem uma excelente compilação de dicas, informações e orientações, o WordPress Codex. Se você se pergunta como listar categorias em ordem alfabética, o que é loop ou como trocar o layout do blog, encontrará as respostas no Codex. Aliás, você encontrará quase tudo sobre o WordPress no Codex.

Algumas páginas que merecem destaque

A ferramenta de pesquisa do Codex, por outro lado, não é das melhores. Vale mais usar o Google, adicionando os termos “codex” e “wordpress” à sua pesquisa.

Existe, ainda, um fórum de suporte muito ativo e um diretório de plugins que reúne boa parte dos acessórios para WordPress.

Temas à Vontade

“Tema” é o nome dado ao conjunto de arquivos que determina a aparência do blog movido a WordPress. O tema-padrão é o Kubrick, entregue já na instalação da plataforma, bem construído e com algumas funções “de fábrica”. A instalação também traz o tema Classic, um dos piores possíveis.

Centenas (milhares?) de temas são encontrados gratuitamente pela web. Você pode escolher o que mais se adapta ao seu gosto e às necessidades do seu blog e, inclusive, pode modificá-lo à vontade. É comum encontrar blogs que, no rodapé, informam que “Este blog usa o tema X, de Fulano de Tal, modificado”. É questão de respeito pelo trabalho alheio manter-se o nome e o link do autor do tema original.

Fazer pequenas alterações num tema é muito mais fácil que criá-lo do zero. Se você não tem familiaridade com folhas de estilos, vasculhe a web atrás de um layout que o agrade e faça os ajustes aos poucos. Com o tempo, passará a dominar as regrinhas de CSS e ficará à vontade para criar seus próprios temas.

O tema do Dia de Folga é feito por mim, o que não quer dizer que eu entenda do riscado. Aprendi na tentativa-e-erro e ainda sofro a cada reformulação. Se você tiver alguma dúvida, posso tentar ajudar, mas não garanto o resultado.

Bons lugares para pesquisar sobre temas e folhas de estilo

Temas para todos os gostos

Faça seu próprio tema, mesmo sem entender lhufas de folha de estilos

Tradução para o Português

Algumas partes de temas e plugins têm de ser traduzidas na unha. Felizmente, quase tudo (inclusive o painel de administração) pode ser traduzido automaticamente, bastando o upload de um arquivinho que você encontra no Bagulhos ou no tajiquan.pro. Essas almas caridosas pegaram o arquivo nativo do WordPress e tiveram a pachorra de traduzir linha por linha. Você também pode fazer sua própria tradução – ambos os sites ensinam como fazer e oferecem o arquivo original para download.

Informações em Português

Existem boas fontes de pesquisa sobre o WordPress em português:

Atualmente, muitos blogs brasileiros rodam WordPress e é comum que seus autores escrevam um ou outro artigo sobre a plataforma. Se você não domina o inglês, vale a pena googlar em português primeiro.

WordPress 2.2 em ação – e haja ação.

Acabei de atualizar a versão do WordPress. A atualização foi realizada com um clique e graças ao script da minha hospedagem estava pronta em dois segundos – aos quais seguiram-se quinze minutos de pânico.

Para variar, perdi a configuração da acentuação.

O pior é que a anta aqui não seguiu o procedimento-padrão para atualizações, qual seja, backup e desativação de todos os plugins. Felizmente, tinha um backup de anteontem (graças ao WordPress Database Backup, que faz backups agendados). Lá vou eu, resgatar o dito-cujo, desativar o layout e os plugins, apagar as tabelas do banco de dados e importar o backup, mudando o conjunto de caracteres para latin1 – mesmo imaginando que não iria dar certo, porque o arquivo restaurado automaticamente pelo script de instalação provavelmente já estava em latin1.

E não deu certo.

Detalhe: é madrugada. Nem eu sou tão cara-de-pau a ponto de querer suporte de hospedagem a essa hora.

Repeti o procedimento.

Nada.

Aí, tive a brilhante idéia de abrir o arquivo básico de configuração do WordPress, o wp-config. Reparei que ele é maior na nova versão, com umas linhas extras… especialmente, reparei em uma que diz

define('DB_CHARSET', 'utf8');

Sim, UTF8 é a codificação padrão do WordPress, mas ela não costumava vir especificada no wp-config.

Numa última e desesperada tentativa, lá fui eu apagar as tabelas do banco de dados e importar novamente o arquivo de backup, mantendo UTF8 como conjunto de caracteres e fugindo ao padrão das instalações via WordPress Database Backup.

Confesso, a essa altura do campeonato eu já não tinha a menor idéia do que estava fazendo.

E não é que deu certo?!

Cá estou, aliviada, respirando profundamente para recuperar-me do susto, e com a versão 2.2 do WordPress instalada. Aparentemente, essa instrução no wp-config vem em boa hora e deve evitar maiores problemas no futuro.

Perdi apenas o artigo de ontem (que já foi devidamente restaurado) e alguns comentários (esses dançaram mesmo, desculpe-me) que não constavam do backup.

Todos se salvaram, não precisei apoquentar o Janio e ganhei, de quebra, uma dose de emoção na madrugada. Ao que me consta, tudo está funcionando normalmente. Se você notar algo estranho do Dia de Folga, avise-me, por favor.

A moral da história? Não faça atualizações importantes de madrugada, muito menos se não pretender seguir todas as recomendações e estiver caindo de sono.

Akismet, o plugin mais essencial de todos os tempos

Sexta-feira passada o Akismet me avisou: foram detidos mais de 10.000 spams travestidos de comentários desde que o ativei, há coisa de mais ou menos um ano (clique na imagem se quiser ampliá-la).

O que seria da blogosfera sem o Akismet?

Sim, demorei tudo isso, embora use o WordPress há mais de dois anos. O Dia de Folga quase não recebia spams no início. Hoje, chegam uns 60 por dia, sem contar os que o URL Nuker elimina sumariamente, mas que também entram na estatística do Akismet. Aliás, desses 10.000 spams, 3.171 foram apagados imediatamente pelo URL Nuker, instalado há três meses e meio. A dobradinha é eficiente e fundamental para poupar meu tempo e paciência.

Se não se pode acabar com os spammers, ao menos serve de consolo saber que existem ótimas ferramentas que os mantêm no seu devido lugar: o lixo.

P.S.: a versão mais aceita sobre a origem do termo “spam” significando mensagem não-solicitada é relacionada a um quadro hilariante do grupo humorístico inglês Monty Python. Excelente dica do blog O Fim da Várzea. SPAM é uma marca de carne de porco enlatada, tendo sido um dos poucos alimentos que não foram racionados durante a Segunda Guerra Mundial.