Listas, listas e mais listas.

ChecklistNo texto de fevereiro sobre o ano sem comprar, comentei da listinha que estou fazendo das coisas que pretendo comprar ano que vem. A Karla comentou sobre o amor que ela tem por listas e, devo confessar, partilho o sentimento.

Faço listas de tudo:

  • filmes que vi a cada ano
  • livros lidos, também por ano
  • filmes que quero ver
  • livros que quero ler
  • musicais que quero assistir
  • sonhos de consumo
  • posts que quero escrever
  • coisas que quero ver quando visito alguma cidade
  • listas em sites de compra, como Submarino e Amazon
  • listas de listas, como esta
  • etc. etc. etc.

Já fiz lista de roupas que precisava comprar, de resoluções de ano novo (que não faço mais há anos), de coisas para arrumar nos blogs (essa está zerada há muitos meses)… Faço lista de compras de supermercado. Tenho as mais diversas listas publicadas no Dia de Folga. Listo prós e contras para tomar decisões (hábito aprendido com a Rory).

Mantenho a maioria delas no evernote e também jogo lá anotações que sozinhas formam uma lista, como a pasta das receitas que quero testar. Alguns painéis do meu pinterest também funcionam como listas. O Delicious é uma lista de links. Há uma infinidade de serviços online para a criação de listas e já usei alguns deles. Tem também o Wishlistr, o Wishlist.com

Ao contrário do que você possa pensar, não faço tantas listas pensando em aumentar a produtividade, ou só para ser mais organizada. Faço listas porque gosto, porque me dão prazer, porque me divirto ao escrevê-las e ao riscar itens cumpridos. A organização é um bônus.

Semana passada, li uma proposta interessante: listar as coisas que eu não preciso comprar. Às vezes, quando gostamos muito de algum item específico, compramos mais do que damos conta de usar. Já fui assim com itens de papelaria, maquiagem, livros, chás… Desde 2010, estou bem controlada – e mais ainda agora, com o ano sem compras.

Você pode aproveitar a ideia: passe por cada cômodo da sua casa, abra das gavetas e armários e descubra quais são as coisa que você não precisa comprar. Talvez você tenha um estoque enorme de hidratantes ou sabonetes, talvez tenha mais tipos de macarrão do que dará conta de comer nos próximos meses, ou a quantidade de camisas brancas no armário seja excessiva. Vá reparando e preenchendo sua lista das não-necessidades. Esse é um exercício bem interessante para ver pra onde estão indo o dinheiro e o espaço da casa.

Você também gosta de listas? Tem o hábito de fazê-las? Como as anota? Caderninho, agenda, serviços online?

Imagem: Fanginhoon, royalty free.

Os melhores projetos de que participei [Desafio das Listas #12]

Fico aqui na minha, quietinha… e acabo não participando de muita coisa. Falta tempo (não vivo de blogs) e também falta organização por aqui, pra fazer tudo de que eu gostaria.

Mesmo assim, graças ao Dia de Folga participei de projetos muito bacanas:

1. O Deusario, coletivo da queridíssima Nosphie. Demorei pra encontrar meu tema por lá, mas adoroo que encontrei e os textos que já produzi. Preciso escrever mais!

2. O LuluzinhaCamp, com sua filial aqui em Brasília, que me deu a chance de conhecer tanta gente bacana.

3. O Porto Cai Na Rede, projeto para divulgar o turismo em Porto de Galinhas que me deu quatro dias fantásticos em excelente companhia.

Este texto faz parte do Desafio das Listas.

As melhores ideias que já tive para o blog [Desafio das Listas #11]

Será que sai um Top 5 dessa vez? Tenho lá minhas dúvidas. Como sempre digo, sou ótima para executar, mas péssima para ter ideias. Sem mais delongas…

  • Ir ao primeiro BlogCamp, em 2007. Não foi algo que diretamente tenha contribuído para o Dia de Folga, mas indiretamente trouxe muitas coisas boas. Conheci pessoalmente um monte de gente legal, estreitei laços e aprendi horrores.
  • O slogan, “opinião com gelo e laranja”, que serviu de inspiração para o logo. Deu trabalho, foram dias tentando sair com algo decente… e gostei do resultado.
  • A pesquisa do perfil dos leitores (se você ainda não respondeu, pode mandar bala!)
  • Passar a bola, ou melhor, o layout, pra quem entende das coisas: o Rodrigo Ghedin e o Thiago Nascimento fizeram um trabalho fantástico.
  • Parar de me preocupar com monetização, SEO e afins. Era uma canseira e um tédio. O ddf aceita publicidade e tem um midiakit, mas não quero gastar o tempo que eu poderia usar para escrever preocupando-me com estatísticas.

É, até saiu um Top 5. 🙂

Este texto faz parte do Desafio das Listas.

Como lido com as críticas [Desafio das Listas #10]

Críticas vêm por comentários e emails.Dentro do espírito do Desafio, a pergunta de hoje é: como lido com as críticas que recebo nos blogs?

Tendo-se em conta que a maioria delas chega via comentários, isso também é um resumo de como lido com eles aqui no Dia de Folga e no Cadê o Atum?. Basicamente, são três as reações possíveis.

Ignorar

Em 2007, fiz um texto relacionando os 10 melhores seriados de todos os tempos, na minha opinião.  Até hoje, é um dos artigos mais comentados do ddf e, como o povo não se dá ao trabalho de ler, recebo xingamentos de gente dizendo que a lista está errada, é absurda, eu sou maluca… e por aí afora. Cacilda, deixa eu repetir: é a minha opinião. Você não tem que concordar. Nem eu concordo mais, diga-se de passagem. Se quiser dar a sua opinião, faça-o educadamente.

Isso pra não mencionar os sujeitos que citam séries que nem existiam quando fiz a lista.

O sujeito que parte para a agressão (a mim ou a outros comentaristas) também é ignorado e, de quebra, tem seu comentário sumariamente apagado. Perdeu o tempo dele, achando que isso aqui é a casa da mãe joana.

Quem resolve dar sua própria opinião e o faz com civilidade fica lá, com o comentário aprovado (mesmo que mencione séries que nem existiam em 2007). Eu ignoro, ou seja, não bato boca, porque opinião é como aquilo que você pensou: cada um tem o seu.

Essa, aliás, é a minha postura geral: não bato boca em comentários. Eu dei a minha opinião ao escrever, você discordou e morre aí o assunto.

Corrigir

Quando escrevo algo errado, ou que não ficou claro, e um leitor me chama a atenção, faço a correção e, ato contínuo, agradeço ao comentarista. Se a correção me chega por email, o agradecimento também segue por email.

Já quando o comentarista fala algo errado, dou-me ao trabalho de corrigi-lo se acredito que isso vá agregar informação aos futuros leitores. Caso contrário, entro no modo Ignorar e apago o comentário pelo bem da nação.

Essas correções que faço aos comentaristas são mais comuns no Cadê, porque lá procuro informar sobre gatos e dissipar mal-entendidos e preconceitos. No Dia de Folga, o caráter é opinativo, então essas correções são mais escassas, mas existem – no caso da marula, deixei um comentário esclarecendo que não, ela não é a mesma coisa que pequi.

De todo modo, evito que a coisa caia para o bate-boca. Se o sujeito quer continuar espalhando desinformação, preconceitos ou mentiras, que vá fazê-lo em outro canto – seus comentários passam a ser apagados.

Refletir

Vez por outra, recebo críticas que demandam uma pausa para análise. Às vezes são sobre a forma dos blogs, às vezes sobre a frequência das postagens, mais raramente sobre o conteúdo. De vez em quando, chegam também sugestões de temas. Nesses casos, penso sobre o que disse o leitor e, mais à frente, essa opinião pode trazer-me uma mudança de comportamento, um novo texto ou até uma reestruturação no blog.

Essas são as críticas mais construtivas e também as mais raras.

Este texto faz parte do Desafio das Listas.

Imagem: lizerixt, royalty free.