Crueldade Nunca Mais!

Vi no blog Lãs, Linhas e Pelos: dia 22 de janeiro, às 10 da manhã, é dia de manifestação nacional contra a crueldade dirigida aos animais.

No site oficial do evento você encontra todas as informações, inclusive uma lista das cidades participantes. Em Brasília, a concentração será em frente à Torre de TV.

Manifestação Crueldade Nunca Mais

Brevemente, o site lançará uma petição online com a intenção de coletar um milhão e meio de assinaturas em prol de um maior rigor na punição dos crimes praticados contra os animais. Você pode cadastrar seu email para receber um aviso quando a petição for ao ar.

#CatLoversDay 2011!

Você participou do primeiro #catloversday? Eu participei e foi muito divertido!

Se você perdeu, nada tema: dia 29 de setembro, terá uma nova chance!

#catloversday

O que é

Um dia para celebrar nosso amor pelos felinos, essas fofuras de quatro patas que nos recebem na porta, amassam pão nas nossas barrigas, dormem com a gente e têm o olhar mais doce do mundo.

Quem criou

Renata Checha, @tatacore@luipinheiro.

Como participar?

Informações retiradas do blog oficial do #catloversday:

  • No dia 29 de setembro, troque sua foto no twitter para uma do seu gatinho, de vocês dois ou, se você não tem gato mas curte muito, pode utilizar os selinhos do #catloversday.
  • Siga o @catloversday pra ficar por dentro das novidades e sorteios.
  • Twitte a hashtag #catloversday.
  • Dê RT nos sorteios que estão por vir.
  • Curta o #catloversday no Facebook.
  • Envie uma foto do seu gato pra catloversday@gmail.com com o nome dele, sua @ no twitter ou o link do seu blog ou perfil no facebook.
  • Se você tem um blog sobre felinos ou uma ONG, entre em contato no catloversday@gmail.com apresentando o link. Caso queira fazer post especial pro nosso dia, avise para que as meninas possam divulgar.
Quem participa, concorre a brindes oferecidos pelos parceiros do #catloversday. 😉

Para saber mais

Leia o blog oficial do #catloversday e siga o perfil no twitter!

Já estou selecionando as fotos que enviarei para o email e usarei no perfil do twitter, e você?

Por que meu gatinho não usa a caixa de areia?!

Na clínica veterinária.
A branquela na clínica, antes da adoção.

A gente acha que gatos vêm pré-programados pra usar a caixa de areia, né? Bem, isso em parte é verdade. O gato é instintivamente limpo: ele se lambe, enterra os dejetos para não denunciarem sua presença, a mãe come a placenta do filhotinho para que o cheiro de sangue não atraia predadores… Tudo isso é instintivo.

Só que é necessário, também, algum treinamento. O gatinho aprende a usar um terreno arenoso para fazer xixi e cocô vendo a mamãe gata. É com ela, também que entende como funciona esse negócio de enterrar as caquinhas. Se o filhote não teve convivência com a mãe, ou com algum gato mais velho, talvez ele simplesmente não entenda esse negócio de caixa de areia.

Foi o caso da Mel Branquela. A ninhada foi separada da mãe muito cedo, por estar em área de risco. Ela e os dois irmãozinhos passaram semanas numa gaiola de clínica veterinária. Não havia caixa de areia lá – a gaiola era forrada com jornal. Resultado: quando levei a Mel pra casa, ela não fazia a menor ideia do que era aquele troço com areia. Largava o xixi onde bem entendia – de preferência, em cima da minha cama… (curiosamente, desde o início o cocô sempre esteve dentro da caixa, embora ela não o enterrasse.

De passagem.
Um dia, Mel achou que essa caminha era caixa de xixi...

Foi preciso muita persistência para a  Mel entendesse a função da caixa de areia. Seguindo a dica da protetora que a recolheu, comecei a usar jornal na caixa. Também molhava pedaços de jornal no xixi (quando ela fazia no chão e me permitia isso) e os colocava dentro da caixa, pra que ela percebesse que ali era o lugar onde o xixi deveria estar. Além disso, usei um educador à base de amônia que ajudou na coisa toda: umas gotinhas dele iam pra caixa de areia todos os dias, para atraí-la pelo cheiro a fazer o xixi no lugar certo. Por fim, foram necessárias algumas tentativas até encontrar um tipo de areia que ela não rejeitasse (que, aliás, é das mais baratas).

A coisa toda levou meses. Foi desgastante, frustrante, irritante. Depois de duas semanas fazendo xixi no lugar certinho, Mel resolvia ter alguma recaída e eu já começava a achar que ela nunca aprenderia. Sabe o que funcionou definitivamente? Adotar uma gata adulta e bem-educada (embora não tenha sido esse o motivo da adoção). Cacau chegou usando a caixa direitinho e a Mel aprendeu com ela. Aprendeu, inclusive, a enterrar o cocô.

Tudo isso pra dizer que a coisa não é tão instintiva assim. Gatos precisam ser educados (como cães, como crianças) e, se a mãe biológica não teve tempo de fazê-lo, a mãe adotiva precisará suprir essa carência.

Quer conhecer algumas das principais causas para seu gato não usar direito a caixa de areia? Leia esse texto da Adote um Gatinho. Há dicas valiosas para facilitar o aprendizado do seu bichano. Leve em conta, também, a minha experiência… e tenha paciência.

Coleiras em gatos?

Cacau de coleira vermelha.
A coleira vermelha, linda!

Gateiros se dividem: alguns acham a coleira feia, incômoda e até perigosa para os bichanos; outros apostam no charme que ela acrescenta e sempre encontram um modelo fashion para seus gatinhos.

Opiniões à parte, a coleira é essencial se seu gato tem acesso à rua (nenhum gato deveria ter, mas tem gente que ainda não entendeu isso) e muito recomendável se você mora em casa, ainda que telada.

Num apartamento com janelas teladas, é quase impossível um gato escapar: no máximo, ele sairá até o corredor e rapidamente você já conseguirá colocá-lo em segurança novamente. Por outro lado, numa casa é mais difícil monitorar eventuais rasgos nas telas (porque, geralmente, a metragem é muito maior) e ainda há o perigo de seu alguém deixar a porta aberta “só um segundinho” pra fazer qualquer coisa – pronto, o gato escapa e em poucos metros está na rua. Assustado, ele pode se perder num segundo.

Se, num deslize, o gato sumir de vista, uma coleira indicará a quem o encontrar que ele tem dono e talvez a pessoa tenha paciência de procurar você pela vizinhança; se você mandar gravar seu número de telefone, uma boa alma pode resgatar seu bichinho e entrar em contato facilmente.

Abri mão das coleiras no dia em que a Cacau enganchou uma das patas dianteiras na coleira vermelha mais fofa que já vi. Ouvi um “ploft”, como se uma manga madura acabasse de cair dentro do meu quarto – era a Cacau deitadinha no chão, com cara de “o que tá acontecendo?”. Ela conseguiu enganchar a pata, mas claro que não conseguia se soltar. Fiquei preocupada que algo assim acontecesse na minha ausência e aboli as coleiras. Mas veja, moro em apartamento telado. Se morasse em casa, teria de render-me às coleiras com identificação.

Tem gente que acha que gato não se acostuma a coleira. Acostuma, sim! Pode levar alguns dias e, se você não ajustá-la o suficiente (o certo é deixá-la bem rente ao pescoço, de forma que apenas um dedo entre – também não vá exagerar e sufocar o coitado!), ele vai tirá-la no início. Com o tempo, ele esquecerá do adereço. Se você retirar o guizo que vem na maioria das coleiras, a adaptação é ainda mais rápida.

Segundo um estudo divulgado pelo Lifehack (em inglês) que acompanhou o uso de coleiras em 538 gatos por seis meses, 75% deles ainda as conservavam após esse período; poucos deles tinham se machucado em função das coleiras, e nenhum machucado foi sério. Fica claro que os bônus compensam os ônus – e, vamos combinar, os felinos podem ficar ainda mais charmosos com uma coleira bonita.

E você, o que acha das coleiras? Seus gatos usam?  Como foi a adaptação?

(Em tempo: seria ótimo que tivéssemos, no Brasil, a opção de inserir um microchip identificador nos animais de estimação. Soube de um projeto semelhante em São Paulo, a um custo alto; aqui em Brasília, nem adiantaria identificar os animais, pois não há equipamentos de leitura desses microchips.)