Highway to Heaven (O Homem Que Veio do Céu)

Este artigo é a nona parte da tag As 10 Melhores Séries de Todos os Tempos.

Mark Gordon e Jonathan Smith - Highway to HeavenO primeiro seriado de que gostei a ponto de acompanhar sem perder um capítulo sequer. As histórias do charmoso anjo Jonathan Smith e seu fiel escudeiro Mark Gordon eram sensíveis, emocionais mesmo, daquelas que deixam os olhos cheios d’água, e costumavam trazer uma lição de moral.

Foi exibida no fim dos anos 80 e começo dos anos 90, no SBT; depois saiu de cena para todo o sempre. As três primeiras temporadas já foram lançadas em dvd, mas não chegaram ao Brasil.

Personagem Favorito

Jonathan Smith (Michael Landon). Na verdade, a série só tinha dois personagens fixos: Jonathan Smith e Mark Gordon (Victor French), que estava mais para coadjuvante que para protagonista.

Cena Inesquecível

Certo, aqui eu jogo a toalha: assisti a O Homem que Veio do Céu pela última vez há mais de 15 anos! Sequer houve muitas reprises naquela época. Obviamente, esqueci todas as cenas. Puxando muito pela memória até surge um trecho ou outro, mas nada consistente.

A única lembrança realmente nítida é a abertura do seriado, formada por belas imagens de céu e estrada, com uma música suavemente melancólica. Resolvi procurar naquele que tudo vê e voilà: encontrei a seqüência de abertura de Highway to Heaven! Como as coisas costumam sumir desse site de repente, já dei meu jeitinho de guardar essa preciosidade no meu computador.

Saiba mais

Compre

Heroes

Este artigo é a décima (e última) parte da tag As 10 Melhores Séries de Todos os Tempos.

HeroesHesitei bastante em colocar Heroes na lista. Por mais que goste da série, ela está apenas em sua primeira temporada – há muito espaço para a decadência e a conseqüente decepção dos seus fãs.

O lance é que Heroes é viciante. Estruturada como um grande épico dividido em livros e capítulos, a trama faz o espectador ansiar pela parte seguinte. A primeira temporada trouxe uma ou outra subtrama fraca, mas que livro consegue manter o ritmo em rigorosamente todas as páginas? No fim das contas, os 23 episódios formaram um conjunto harmonioso, entremeando ação pura com papos-cabeça.

Os símbolos de Heroes.Heroes ainda pode crescer bastante. Há margem para muita discussão ética, aventura, intrigas e relacionamentos entre os personagens. A próxima temporada, que estréia nos Estados Unidos em setembro, promete ser interessantíssima, a julgar pelo desfecho do episódio How to Stop an Exploding Man?.

Espero que não seja daquelas séries que começam bem e vão decaindo, como Desperate Housewives e Lost (ok, pode jogar os tomates podres).

E sim, Heroes chupinhou muita coisa de X-Men e de outras fontes, mas quem se importa?

Atualização em 27.07.2007: esqueci-me de mencionar uma grande qualidade de Heroes: ao contrário da chatíssima Lost, Heroes entrega ao espectador, a cada dia, respostas aos enigmas estabelecidos, ao mesmo tempo em que cria novos mistérios. É exatamente essa característica que o torna absolutamente viciante – você precisa ver a parte seguinte, precisa saber como a história vai se desenrolar, e não se sente frustrado/enganado/enrolado nesse processo. (Por que me lembrei, agora, de mencionar isso? Porque acabei de ler o texto do Cardoso, que fala desse aspecto da série.)

Personagem Preferido

Hiro Nakamura (Masi Oka) é hors concours – preferido de dez entre dez fãs, nem tem graça citá-lo. Minha segunda personagem favorita é a cheerleader Claire Bennet (Hayden Panettiere). Caramba, ela tem o fator de cura do Wolverine, isso é o máximo!

Cenas Inesquecíveis

Yataaaaaa!!!!Uma das cenas mais divertidas do seriado é a chegada de Hiro da Times Square, em Nova Iorque, via… teletransporte. A alegria do moço é contagiante: “Yataaaaaa!!!!”. O episódio é Don’t Look Back.

O Hiro do futuro encontra Peter Petrelli.O encontro do Hiro do futuro com Peter Petrelli, no episódio Collision, foi chocante. Acostumados a um Hiro sorridente e otimista, os espectadores foram apresentados a uma versão que transmite amargura e tristeza no olhar sério. A partir desse ponto, fica claro que o futuro será um lugar sombrio.

George Takei em Heroes.Outro grande momento, mas talvez apenas para os trekkers, é a participação de George Takei, o querido tenente (posteriormente promovido a capitão) Sulu, de Jornada nas Estrelas: Série Clássica. Takei aparece pela primeira vez em The Fix . Com o desenrolar dos episódios, cresce a importância de seu personagem na trama.

Aliás, referências a Star Trek são uma constante na primeira temporada.

Saiba mais

Não costumo gostar de resenhas de episódios. Em geral, limitam-se a um resumão dos eventos, acrescentando pouco ou nada a quem já assistiu ao programa. As resenhas de Heroes no site TeleSéries são a exceção. O Ale Rocha não se limita a resumir, mas faz críticas contundentes e procura agregar novos elementos em cada análise, como mitologia, História e cultura pop. Vale a leitura.

Compre

Como se eu já não soubesse…

…mas faz-de-conta que só agora descobri porque não tenho tempo para nada (clique para ampliar):

Orangotag

Fiz o cadastro e as anotações de seriados e episódios assistidos em menos de meia hora. Bastante coisa mesmo ainda está de fora. No momento em que você lê este texto, meu perfil já deve ter engordado.

A dica desse site à la web 2.02 sobre séries é do blog Contraditorium. O Orangotag existe desde abril e, claro, ainda é beta, como convém a produtos “web 2.0”. Parece meio tímido ainda, espero que cresça com o tempo e a participação de fanáticos por enlatados como eu. As novidades podem ser acompanhadas pelo blog do serviço.

Bad, bad country. No Pandora for you.

Tudo bem, eu gosto do Brasil e acho muito legal ter nascido num país razoavelmente civilizado, em que qualquer um pode entrar na igreja que bem entender (mesmo que seja a Renascer ou a Universal – esse é o preço, sem trocadilhos, da liberdade de expressão), xingar o Lula até cansar e parecer árabe sem ser preso e interrogado, mas tem dias em que morro de inveja das facilidades do mundo desenvolvido. Hoje, por exemplo.

Lembra que há pouco tempo falei do Pandora? Fiz a maior propaganda sobre a forma inovadora que o site tem de apresentar músicas que acertam em cheio o gosto do ouvinte. Pois bem. Que o Pandora e outras rádios online têm sido perseguidas pela RIAA e poderiam acabar num futuro próximo, eu já sabia. Só que, aqui no Brasil, o futuro chegou primeiro (por que isso nunca ocorre para uma boa coisa?).

Na verdade, no Brasil e no resto do mundo, com exceção da terra do Tio Sam, o Pandora está fora do ar a partir de hoje. Devido à incapacidade dos países em fornecerem licenças adequadas para a reprodução de músicas via internet, a equipe que mantém o serviço decidiu parar de oferecê-lo mundo afora. Em comunicado recebido pelos ouvintes não-norte-americanos, o time informa a decisão, exprime seu desapontamento e deixa apenas um fiapo de esperança, dizendo que ainda tenta negociar as licenças internacionais.

Alguém aí tem qualquer ilusão a respeito da possibilidade de negociação com gravadoras que preferem perder terreno para a pirataria em vez de diminuírem sua margem de lucro e/ou venderem músicas pela internet a um valor decente? Nem eu.

Alternativas? Tem a dica do Oito Passos: usar um IP norte-americano para continuar acessando o Pandora. O Gabriel também sugeriu uma outra rádio online, a Radio.Blog.Club, que testei por meio minuto e, de cara, não gostei do visual. Tem o Soundpedia, ótimo se você quiser ouvir um álbum inteiro (sugestão que o Glacial deixou por aqui quando fiz o artigo sobre o Pandora), e com recursos além da reprodução de músicas. Tem o Last.fm, muito fraco em comparação ao Pandora e ao Soundpedia. E tem o Musicovery que, de todos, é o mais parecido com o Pandora, trabalhando também com o encadeamento de músicas por similitude e contando com uma interface agradável e intuitiva.

Aproveite enquanto ainda existem opções.