Salada de Natal

Que tal uma salada natalina, fácil e feita com alguns ingredientes da ceia, para saborear no almoço de Natal? Afinal, depois dos excessos do dia 24, nada como uma refeição leve e saborosa para recuperar as energias.

Ingredientes

  • 12 folhas de alface verde (lisa ou americana, tanto faz)
  • 12 folhas de alface roxa
  • 100 gramas de uvas passas sem sementes
  • 100 gramas de damascos secos
  • 24 tomates-cereja
  • 1 cenoura crua sem casca
  • 1/2 beterraba crua sem casca
  • 80 gramas de nozes sem casca

Preparo

Cubra com água morna as uvas passas e os damascos. Aguarde uns 20 minutos, até que estejam hidratados, e escorra.

Fatie os damascos hidratados no sentido do comprimento.

Triture levemente as nozes com o auxílio de um multiprocessador ou de um rolo de macarrão (enrole as nozes em papel-toalha ou pano de prato limpo e bata com o pau de macarrão).

Rale a cenoura e a beterraba.

Salada de Natal Rasgue as folhas de alface. Não use faca para picá-las – as folhas escurecem em contato com o metal. Você pode usar uma faca de plástico, mas é mais simples e rápido rasgá-las com as mãos, além de ser bonito o efeito provocado pela irregularidade de formas e tamanhos.

Misture (novamente, com as mãos) todos os ingredientes, inclusive os tomates-cereja (eles entram inteiros) e sirva.

Aproveite a carne branca que sobrou da ceia para incrementar o prato sem exagerar nas calorias.

Se quiser usar molho na salada, prefira algo suave, como uma mistura suave à base de aceto balsâmico, ou o sempre bem-vindo mostarda-e-mel.

Dicas e Complementos

Essa combinação de ingredientes foi escolhida por algumas razões:

  • a salada fica deliciosa (sempre a razão principal para qualquer combinação)
  • você aproveita alguns ingredientes que sobraram da ceia: damasco, uvas passas e nozes
  • as cores são natalinas: vermelho, verde e dourado (nos damascos e nozes). O laranja e o roxo fazem um bom complemento
  • o prato é muito saudável, na medida certa para combater a comilança da noite anterior.

As uvas passas entram com o açúcar, para repor as energias perdidas na bagunça.

Beterraba contém ácido fólico (folato), um antidepressivo natural. Vai me dizer que você não fica jururu no dia 25?

As nozes colaboram com gordura monoinsaturada – o tipo mais saudável, que ajuda na redução do mau colesterol (LDL), protegendo o coração. Também são fonte de proteína.

A alface é abundante em fibras e água, ajudando a limpar o organismo dos excessos.

O potássio do tomate, do damasco e da cenoura é excelente para curar a ressaca, cuja principal causa é a perda de potássio e sódio provocada pela ingestão de álcool.

Cenoura e damasco são ricos em betacaroteno – ideal para garantir um bronzeado saudável se você estiver passando as festas na praia.

A beterraba (ela, de novo) e o tomate colaboram com vitamina C, dando um reforço no sistema imunológico após a farra (porque no Reveillon tem mais, e você quer estar com pique total).

Além disso, todos os ingredientes possuem sais minerais, importantes para o bom funcionamento do organismo.

Boas Festas!

Adote uma Cartinha

Lá vem mais um Natal. Consumismo, correria, dinheiro gasto a rodo, dívidas que adentram o ano seguinte (belo jeito de começar 2008, hein?)… todo ano é a mesma história.

Não quero fazer um discurso espiritualista por aqui, mas… você já pensou em deixar a gastança de lado aproveitar o Natal para exercitar sua solidariedade?

Ateu, cristão, judeu, whatever. Que tal aproveitar essa data tão badalada (e uma parte do seu 13º salário) para fazer uma boa ação? Sim, eu sei, todo dia é dia de ser solidário, mas quem se lembra disso na correria cotidiana? E não estou falando de dar esmola, que isso não leva a nada, a não ser à perpetuação da miséria e, pior, da exploração infantil. Estou sugerindo que você aproveite a data para ter um gesto de carinho pelo próximo.

Como?

Neste Natal, adote uma cartinhaSugiro a campanha Papai Noel dos Correios.

O Ian Black aproveitou o BlogCamp MG para divulgar a campanha (não, não falamos só de monetização por lá, felizmente) e informar, em primeira mão, que tem promoção saindo do forno a fim de incentivar a participação da blogosfera (assim que estiver no ar, atualizo o texto com o link).

De toda forma, eu já ia adotar uma carta. É até de tarefa da minha lista de 101 Coisas em 1001 Dias. Ano passado, lembrei tarde, a campanha tinha acabado. Esse ano, a deixa do Ian me fez agir mais rápido. Fui à agência do correio perto de casa na segunda-feira e adotei algumas cartinhas. Aproveitei pra ler todas as que estavam por lá.

Uma das coisas legais é que há presentes para todo tamanho de bolso. A maioria das crianças pede bicicleta – grande surpresa – e algumas, um pouco mais velhas, querem um computador. Se você não tem tanta verba assim (peraí, será que aquele computador abandonado no canto do escritório não está pronto pra ser doado?), pode adotar um pedido de boneca, mochila, roupas.

Algumas situações são tocantes. Li a cartinha de uma menina de 12 anos que queria “começar o próprio negócio” para ajudar a família e, para isso, pedia um kit de miçangas. Outra, no nome de um garoto de 4 anos e, obviamente, escrita pela mãe, explicava que o ano tinha sido difícil, os pais tinham se separado e a mãe não tinha dinheiro para comprar a pista do Hot Wheels que ele queria.

Várias cartas refletem a ingenuidade infantil, a crença em magia e milagre e um pouco da carência afetiva. Muitas terminam “Se o senhor não puder trazer o que pedi, Papai Noel, não tem problema. Só responde a cartinha pra eu saber que o senhor leu”. Difícil não se comover. Ia pegar uma carta, saí da agência com quatro.

Não tem dinheiro esse ano? Nem para comprar um carrinho, ou um caderno? Faça o seguinte: ano que vem, a cada esmola que você pensar em dar, guarde as moedas. Junte-as até dezembro. Tenho certeza de que será o suficiente para fazer uma criança manter as esperanças nesse mundo cinza por mais um ano.

Atualização em 04 de dezembro de 2007: já levei os presentes, com as respectivas cartinhas, à agência dos Correios em que as retirei. Todas as cartas já foram adotadas e espero que essa adesão tenha se repetido Brasil afora. Se você queria adotar uma cartinha e não conseguiu, que tal participar da Blogagem Social Natal 2007? Proposta pelo GraveHeart, já conta com uma boa adesão da blogosfera.

10 Brinquedos Que Usei Até Cansar

Vi a brincadeira no Crash Tester há meses. Nada melhor que o Dia das Crianças para desencavar o meme e citar 10 brinquedos com que brinquei até quebrarem – ou até cansar, porque eu era uma menina comportada (ah-ham…) e não quebrava meus brinquedos.

Urso de Pelúcia Peposo (arquivo pessoal)1. Peposo: meu primeiro bicho de pelúcia. Não tinha muito a ver com os bichos de hoje, que têm o pêlo tão sedoso que lembra o verdadeiro. O Peposo era um urso bem mais modesto, mas uma graça. Lançaram uma companheira pouco tempo depois, a Peposa, que vinha de vestidinho. Velho de guerra, meu Peposo existe até hoje – é o único brinquedo de infância que guardo. Há uns 15 anos passou por uma pequena cirurgia, muito bem realizada pelo meu pai, e agüenta firme desde então.

Ursinho Carinhoso Boa Sorte (divulgação)2. Ursinhos Carinhosos e Nuvenzinha: a primeira leva de ursinhos carinhosos tinha 6 personagens coloridos, durinhos e pouco maiores que um batom. Depois, veio uma versão em pelúcia. Pesquisando para o texto, descobri que os pequenininhos voltaram às lojas, quem diria, com alguns novos personagens e sem o cabelinho de nylon que virava cola com o tempo.Nuvenzinha (divulgação) A Nuvenzinha era o seu carrinho conversível com carinha e vinha com guarda-sol, toalha e cestinha de piquenique. Para alegria dos meus pais, fazia aquele tec-tec-tec-tec dos infernos quando era arrastado.

Cilada (Agenda de Recordações)3. Cilada: meu primeiro quebra-cabeças. Umas 60 peças vazadas em forma de X, O e quadrado e um tabuleiro em alto relevo que servia de estojo para as pedras. No tabuleiro, você tinha que encaixar uma determinada combinação das peças. Eram 50 séries diferentes, se bem me lembro. Umas, facílimas. Outras, de fundir a cabeça de uma garota de quatro ou cinco anos. Recentemente, Cilada voltou ao mercado.

Mãezinha (Agenda de Recordações)4. Mãezinha: perdi a conta de quantas vezes coloquei essa boneca pra funcionar. Você dava corda e ela tocava uma cantiga de ninar, enquanto mexia a cintura de um lado para o outro, embalando um bebezinho nos braços. Esse brinquedo realmente quebrou, eventualmente. Se bem me lembro, mandei consertar já na idade adulta. Quase ficou de herança para a minha mãe, mas acabou seguindo para algum orfanato.

Atari 2600 (divulgação)5. Atari: éramos típica classe média, equilibrada na corda bamba todo mês. Nas CNTP, uma novidade do tamanho, impacto e preço do Atari era algo impensável, insonhável. De repente, ganho de aniversário de 7 anos. Frostbite (divulgação)Rendeu horas intermináveis na frente da tv, calos, controles quebrados e olhos vidrados no Frostbite e outros joguinhos (lembra das fitas de 64 jogos em 1?). Até hoje meus pais atribuem ao Atari o estado lastimável a que chegou nossa primeira televisão colorida – lenda urbana, videogame não detona tv.

Chuquinhas (Lembrança 80 - fora do ar)6. Chuquinhas: tive várias, sei lá quantas. Tinha uma que vinha num carrinho-maleta, cheia de acessórios; tinha a do cestinho de dormir, a mais linda de todas; tinha a do carrossel, a do balanço, a do cercadinho, as avulsas… Era o tipo de boneca que não contribuía nem um pouco para desenvolver o instinto maternal: para trocar a roupa dela, era preciso arrancar-lhe fora a cabeça.

Quebra-cabeça de 1.000 peças (divulgação)7. Quebra-cabeça de 1.000 peças da Grow: ganhei no mesmo dia em que meus pais contaram que Coelhinho da Páscoa e Papai Noel não existiam (sim, eu acreditava, e daí?). Era Páscoa de algum ano, com Fórmua 1 na televisão. A revelação chocante não tirou a graça do brinquedo, montado e remontado tantas vezes que eu sabia de cor algumas partes. Já adulta, comprei um de 5.000 peças que nunca montei, em parte por falta de uma superfície grande o suficiente, em parte por falta de tempo, mesmo. Existem vários modelos de quebra-cabeças de 1.000 peças, mas não achei o que tive.

Pogobol (Minha Infância)8. Pogobol: esse não quebrava; a gente é que se quebrava toda, de tanto pular. No mínimo, os tornozelos perdiam a pele. Não adiantava band-aid, gaze, meia grossa, várias meias, nada. Depois de horas em cima daquele treco, a meia começava a ficar manchada de sangue. Se o bom senso infantil era insuficiente para interromper a brincadeira, a dor funcionava com uma eficácia incrível.

Escolinha da Moda (Agenda de Recordações)9. Escolinha da Moda: na caixa, vinham várias placas em alto relevo com desenhos de saias, calças, camisas; um apoio para as placas e para o papel; um giz de cera para marcar o papel com os contornos dos modelos. O resultado eram bonequinhas de papel graciosas que eu passava horas pintando e recortando.

Papéis de Carta (arquivo pessoal)10. Papel: em boa parte das minhas recordações de infância, tem papel – papel de carta, jogos de tabuleiro de papel (que algum chocolate dava mediante embalagens vazias), recortes de jornais de ofertas que viravam itens de cozinha, baralhos, bonecas de papel (inclusive as da Escolinha da Moda), gibis, cadernos de atividades, álbuns de figurinhas. Havia os livros também, que ocupavam parte do meu tempo destinado à brincadeira e propiciavam a mesma quantidade de diversão. Até hoje, tenho uma facilidade incrível para juntar papel e uma dificuldade igualmente impressionante para livrar-me dele.

Imagens: arquivo pessoal; divulgação; Agenda de Recordações; Minha Infância.

Quais foram os seus 10 brinquedos com que você brincou até cansar, ou até quebrarem? Colocarei aqui os links para os 5 primeiros que seguirem a brincadeira:

Feliz Dia das Crianças! 😀

Presentes para o MEU Dia das Crianças

O GraveHeart passou a tag e quer que eu responda o que eu gostaria de ganhar de Dia das Crianças.

Ao contrário dele, meus Dias das Crianças trazem boas recordações. Ser filha única tem suas vantagens – nunca perdi um brinquedo para um irmão mais novo. Aliás, tive um monte de brinquedos, inclusive uma daquelas bolas coloridas enormes, que meu pai conseguiu para mim num parque de diversões. Até hoje sorrio com as lembranças das brincadeiras felizes com ela (não entendeu a referência? Leia o sofrimento do GraveHeart por causa de uma dessas bolas).

A gente cresce e os brinquedos ficam mais caros, já diz a sabedoria popular.

Os melhores presentes, na minha opinião, são os supérfluos: coisas que eu adoraria ter, mas não estou muito a fim de tirar o dinheiro do bolso para comprá-las, ou por achá-las mais caras do que o racional, ou por ter similares que funcionam muito bem.

Seguindo essa linha, lá vão 5 (a categoria Top 5 agradece e não corro o risco de fazer uma lista extensa demais) mimos que não me fazem falta, mas que me deixariam muito contente. Se você estiver com dinheiro sobrando, não se acanhe. 😉

Televisão de LCD Time Machine LG 42″: provavelmente, eu teria que arrombar o apartamento do vizinho para ver meus seriados a uma distância decente da tela, mas quem se importa?

Nintendo Wii: não gosto de videogames, com a gloriosa exceção do Atari. Mesmo no computador, jogo muito pouco e sempre me arrependo depois, pelo tempo perdido. Mesmo assim, o Wii me fascina. Um amigo meu disse que é um videogame para quem não gosta de videogames. Deve ser por aí, mesmo.

Mixer Walita 2 em 1: olha o meu lado mulherzinha aí. Tenho um excelente mixer da Walita, mas de um modelo anterior, sem o batedor. Toda vez que vejo a propaganda deste modelo novo no Shoptime (sou fisgada por esses programas com mais freqüência do que gostaria), fico tentada a comprar.

Canon A710 IS: meu novo sonho de consumo quando o assunto é câmera fotográfica digital. Tem resolução de 7 megapixels, mas o legal mesmo é o zoom óptico de 6x, com estabilizador de imagem. Para completar, usa pilhas (prefiro pilhas a baterais proprietárias) e é bem compacta. Olha só as especificações dessa belezinha (em inglês).

Modelos dos heróis de Star Trek: minha porção criança geek em ação. Vi uns liiiiindos em São Paulo. Nem eram tão caros mas, convenhamos, o que eu iria fazer com eles? Brincar de Barbie? Abandonei a idéia de comprá-los, mas não acharia ruim se ganhasse o Spock. Ou a Entreprise. Que não estavam a venda na loja e que, aliás, não são encontráveis nem no ThinkGeek (a action figure do Kirk que tem por lá não chega aos pés do modelo que vi).

Quem quiser dar prosseguimento ao meme, sinta-se convidado.