Transforme seu pocket pc num iPhone

O iPhone será lançado dia 29 de junho, como vários sites já divulgaram, a um preço alto (499 dólares, na versão mais “barata” ), apesar de subsidiado, e com contrato de dois anos de fidelidade com a operadora AT&T. Especula-se que o modelo inicial só funcionará em duas freqüências – 850 e 1900 MHz- e aqui no Brasil só a Vivo opera nessa banda (precisamente, em 850 MHz), ou seja, apenas os seus clientes poderão ter um iPhone, sabe-se lá quando e a que preço.

Atualização: parece que não é bem assim – o iPhone funcionará em qualquer operadora.

Meu pocket pc com a cara do iPhoneCom tantas limitações, que tal improvisar um iPhone-tabajara?

Se você tem um pocket pc, pode baixar um programa que deixa seu pda com a cara do iPhone, atualizado na sugestiva data de primeiro de abril. O programa é, em resumo, um pacote de ícones, papéis de parede e atalhos. De quebra, inclui um sistema de travamento (lock) muito charmoso e condizente com a tal tecnologia MultiTouch (tela sensível a múltiplos toques) patenteada pela Apple. Ao lado, um sreenshot do meu iPaq rx3715.

Os ícones são atalhos que podem ser editados no Bloco de Notas do seu computador, para que apontem para os programas de sua escolha.

A desvantagem do programinha é a memória que exige para rodar. Se seu pocket pc não tiver bastante memória RAM livre, ficará muito lento.

Continuo não querendo o iPhone, convencida de que é só hype e sabendo que estou muito bem servida com meu iPaq, mas que a brincadeira é divertida e o visual é bonito, isso é.

Eu nem queria, mesmo.

Nunca vi um produto potencial ser tão comentado na blogosfera como o tal iPhone, da Apple. Depois que a marca emplacou o iPod, tudo que ela promete lançar torna-se hit antes mesmo de sair do papel.

Pois bem: depois de meses de especulação, o iPhone está (quase) virando realidade. Steve Jobs apresentou o protótipo esta semana, na MacWorld Expo 2007, em San Francisco, EUA. Imediatamente, o assunto virou febre na web, perdendo espaço apenas para o bloqueio do youtube provocado por dona Cica, embora o modelo só esteja no comércio a partir de junho, a um preço salgado que começa em quinhentas doletas.

Deixo a descrição do aparelhinho por conta deste texto do Meio Bit, que também indica os links para a página do produto no site da Apple. Eu vi o site, assisti ao videozinho uma três vezes e, admito, babei. O ponto alto é a integração entre telefone celular, câmera fotográfica e o consagrado mp3 player da Apple, tudo num aparelho com tela sensível ao toque. Além disso, é um gadget de grife e inegavelmente lindo.

Agora, sem querer dar uma de raposa contemplando uvas inatingíveis, o iPhone não é a última cocada do tabuleiro. Para começar, não possui slot de expansão, deixando o comprador limitado à memória que o aparelho oferece de fábrica e que nem é tanta assim: 4 GB ou 8 GB. Já existem iPods de 80 GB, logo vê-se que 8 não é tanto assim. A câmera fotográfica também poderia ter uma resolução maior – a Nokia, nos seus últimos lançamentos de celular, já usa câmeras de 3 megapixels. Ainda por cima, o iPhone somente será vendido em conjunto com planos de minutos contratados com a operadora Cingular, ao menos durante os primeiros anos, o que já deixa os brasileiros de fora (até encontrarem uma forma de desbloquearem o aparelho).

A pior parte, na minha opinião, vem agora: é impossível instalar softwares de terceiros. Quem tem celular rodando Symbian (presente nos modelos mais sofisticados da Nokia) sabe como os programinhas adicionais enriquecem as funções do aparelho. Os proprietários de pocket pc phone ou treo também estão acostumados à facilidade. O iPhone permitirá apenas a instalação de widgets, pequenos aplicativos criados para funções restritas, como informar a previsão do tempo e, em princípio, feitos exclusivamente pela Apple.

Para bagunçar o coreto, a Cisco Systems está processando a Apple por uso não autorizado do nome iPhone, de propriedade da Cisco e usado por ela para designar seu telefone projetado para uso em redes VoIP como o Skype.

Com tantos problemas e limitações, essa agitação toda em torno do iPhone revela-se “muito barulho por nada”, ou por muito pouco, na melhor das hipóteses. Com menos dinheiro é possível comprar aparelhos mais completos que, se não têm o charme de um iPod incrementado, também não têm as restrições impostas pela Apple. Será que só a grife bastará para tornar o iPhone um sucesso de vendas?

Não é a cara da mãe?!

Carro novo!!!Nasceu!!! Após uma gestação de sete semanas, meu “bebê” finalmente chegou! Muito mais lindo do que eu jamais imaginei, perfeitinho, e já devidamente protegido com película, que ainda não estava colocada quando tirei a primeira foto do bichinho.

Vermelho, como eu queria desde sempre – a escolha da cor foi uma das causas da demora na entrega, mas cada dia de espera valeu!

Espero que meu corsinha seja muito feliz com seu novo dono. Devo confessar, no entanto, que sou tremendamente volúvel: já não sinto saudades dele e estou caída de amores pelo celta!

Mais contente que pinto no lixo!

Finalmente, comprei meu pda! Tive a sorte de encontrar um bom negócio no Mercado Livre: um HP iPAQ rx3715 usado, por um preço legal e em excelente estado! Passei pela ansiedade típica de quem compra coisa usada no Mercado Livre: o pânico de receber pedras no lugar do pda, o medo de comprar um equipamento com defeito, tela arranhada, bateria fraca etc. e tal. Felizmente, nada disso aconteceu: meu bebê chegou perfeitinho, mais lindo impossível!

Ainda estou às voltas com ele, o que inclui ficar até cinco da madrugada vasculhando a web atrás de programas freeware. O que dizem sobre haver muito mais programas para o Palm OS pode até ser verdade, mas até agora achei tudo que queria para o Windows Mobile 2003 SE, em versões grátis. Sem contar que, se eu usasse cartão de crédito internacional, teria à minha disposição dezenas de opções de baixo custo – cinco, dez dólares.

É verdade que o WM é menos intuitivo que o Palm OS. Em cinco minutos, qualquer um aprende a usar um palm. Já com um pocket pc, é necessário um pouco mais de paciência. Por outro lado, a familiaridade com o Windows para desktop é imensa, o que ajuda no aprendizado.

Estou encantada com a resolução da telinha e as cores incrivelmente vivas – espanto normal para quem até então só tinha tido um pda, o velho Palm III.

Sincronizar os dados foi bico. Já li comentários sobre as dificuldades com o ActiveSync (o programinha que cuida da sincronização entre pocket pc e desktop) e fiquei até surpresa por não enfrentar problema algum – segui o passo-a-passo (longo, é verdade) e sincronizei o bichinho de primeira.

Outro dia escrevo mais sobre o meu bebê e coloco umas fotos por aqui. Agora, dá licença que vou continuar brincado com ele!