Aprendizado

É interessante o processo de avaliação sobre a qualidade de uma foto. Não estou falando de elementos técnicos (foco, abertura, velocidade), mas de elementos de composição mesmo, que se traduzem na chamada “força” da imagem.

Interessante e um tanto frustrante, às vezes. Porque, da saída fotográfica de sábado, as fotos de que mais gostei não funcionaram. As fotos que funcionaram, não gostei.

Questão de treinar mais o olhar, o enquadramento, a composição, a capacidade de avaliar, na hora do clique, se a foto obtida será forte ou não. Para isso, não basta a visualização imediata da imagem, permitida pela câmera digital. É necessária a capacidade de ver além daquele quadradinho.

Enfim. Segue uma imagem, tirada no domingo, com uma Pentax P30N (emprestada – obrigada, Fábio!), filme Fuji Color ASA 100. A abertura estava em 5.6 e a velocidade em 1/125 (mas posso estar ligeiramente enganada quanto a este último valor).

Dica: o canto superior direito deve estar vermelho escuro. Se estiver alaranjado, significa que seu monitor não está calibrado.

Pôr-do-sol em Brasília.

Lei de Murphy aplicada à Fotografia

Murphy, amigo inseparável de todos os mortais, aprontou mais um neste fim-de-semana.

Depois de um mês de céu de brigadeiro, mandou para Brasília um sábado muito nublado. Só porque era o dia da saída fotográfica de encerramento do curso de leitura crítica da imagem que fiz durante a semana. A primeira saída fotográfica minha em anos, e o tempo fecha.

Pra completar, em pleno junho esturricante, quando a seca deveria ser a certeza mais certa de todas, Murphy providenciou chuva para hoje, domingo. Além do céu absolutamente nublado. Só porque era o único dia em que eu poderia sair para fotografar com uma câmera analógica manual – emprestada, que será devolvida amanhã.

Saí, mesmo assim. Com o filme ASA 100 mesmo, fazer o quê.

Eu fiz faxina com o Santo Sudário, tô dizendo.

13ª Expotchê

Na correria dos últimos dias, muito a escrever e pouco tempo.

Ontem, dei uma passada na 13ª Expotchê. Fica a propaganda para os de Brasília – a feira está ótima, muito melhor que nos últimos anos. Mais expositores, várias novidades e preços para todos os bolsos. Além dos muitos quitutes, claro.

Por exemplo, estão vendendo um tal “chope de vinho“. Ca-la-ro que tive de provar. É um vinho bem doce, com muito gás. Ótimo para dar porre.

E tem também sangria de vinho. Como gosto de sangria e há tempos não tomava, não podia perder a chance.

Agora, sem ter comido quase nada durante o dia, imagina o efeito de tanto vinho suave. Fiquei alegrinha que era uma beleza. Não que esteja reclamando – eu estava mesmo precisando de uma injeção de vinh… digo, de ânimo.

O efeito colateral foi a mão-aberta, que resultou em grave perigo para a minha conta bancária.

Dica: os ponchos estão lindos – no primeiro corredor (o mais próximo das churrascarias), uma loja (acho que é a “Sul de Minas”) vende uns maravilhosos, de chenile, bem quentinhos.

E queria falar de Carandiru, que passou ontem na tevê, mas fica pra outro dia, porque agora preciso correr…

Utilidade Pública

13ª Expotchê
O que: feira com expositores do Sul (e alguns daqui, também) – roupas em lã, linha, couro, calçados, cuias, comidinhas gaúchas etecétera.
Onde: Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade
Quando: até 12/06, próximo domingo.
Horário: de segunda a sexta, das 16h às 22h; sábados e domingos, das 11h às 22h.
Preço: a pior parte – R$10,00 a inteira. Acho uma exploração, de verdade, especialmente levando-se em conta que as pessoas vão gastar lá dentro. Estudantes pagam meia entrada. Crianças até 10 anos não pagam. Gaúcho pilchado (vestido a caráter) também não.
Estacionamento: outra complicação. R$3,00 para guardar o carro não muito perto, sem contar o tempão de espera para entrar no estacionamento. Melhor parar no meio-fio, ou na rua que passa por fora do Parque – a melhor opção.