Filme da vez: “Sob as Escadas de Paris”.
Saudade de uma cabine, né, minha filha? Mas não, ainda não tenho coragem de ir ao cinema. A @a2filmesoficial tem feito cabines virtuais e eu não podia resistir ao convite para ver o novo filme da Catherine Frot, que me ganhou em “Quem me ama, me segue” (um dos últimos filmes que vi no cinema pré-pandemia).
A história começa previsível: uma idosa sozinha tem sua rotina perturbada por uma criança sozinha, tenta se livrar dela, mas acaba se afeiçoando. O que não é tão comum é o background dos protagonistas: a idosa (Christine) é moradora de rua, o menino (Suli) é refugiado e não fala francês.
O filme passeia pela Paris turística, mas se detém na cidade invisível sob escadas e viadutos, repletas de pessoas que tentam sobreviver e manter a humanidade em condições desumanas. Pessoas invisíveis, que ora são escorraçadas, ora encontram alento na bondade que ainda sobrevive.
A trajetória de Christine e Suli me deixou com o coração na mão e lágrimas nos olhos.
Se você já está indo ao cinema, anote a dica: o filme estréia dia 14/10. Se, como eu, ainda não está, em breve estará em um serviço de streaming perto de você.
Estrelinhas no caderno: