Ficha técnica
Brasil, 2003. Comédia. 89 min. Direção: Jorge Fernando. Com Fábio Assunção, Malu Mader, Murilo Benício e Alessandra Negrini.
As idas e vindas amorosas de dois casais, que moram em apartamentos vizinhos, e seus amigos no Rio de Janeiro.
Mais informações: Adoro Cinema.
Comentários
Sexo, Amor e Traição não tem maiores pretensões, mas muito bem conduzido. Nada da direção elétrica do Guel Arraes, vista, por exemplo, em O Auto da Compadecida e Lisbela e o Prisioneiro. Não há os diálogos furiosamente velozes, os cortes bruscos de cena. Jorge Fernando optou por contar a história em um ritmo mais calmo, embora não lento.
O tema do filme lembra Simplesmente Amor, produção norte-americana. Ambos tratam dos encontros e desencontros amorosos. O filme brasileiro o faz de forma mais picante, com direito ao colírio Fábio Assunção em trajes inexistentes.
Há cenas divertidíssimas, como a do Marcelo Antony encenando um strip-tease de cuequinha vermelha. O filme rende boas risadas e contém momentos de expectativa, nos quais a platéia fica torcendo por tal ou qual desfecho.
Correção ao texto do filme: o tipo sangüíneo conhecido como “doador universal” é o O negativo, não positivo, como foi dito. Ah, existe um erro de continuidade – pode até ser que haja outros, mas não sou exatamente uma pessoa atenciosa.
Atualização: Sexo, Amor e Traição é, na verdade, um plágio da produção mexicana Sexo, Pudor y Lágrimas. Tsc, tsc, que vergonha para o cinema nacional.
Da fórmula: pra que complicar se dá para usar atores da Globo e piadas de sexo, gays e cornos?
E ainda por cima é refilmagem!