Bandejinhas de 1,99 ajudam bastante na hora de arrumar o material de escritório nas gavetas.
Foto: Better Homes and Gardens.
Bandejinhas de 1,99 ajudam bastante na hora de arrumar o material de escritório nas gavetas.
Foto: Better Homes and Gardens.
Outubro foi bem sossegado no quesito compras. A promoção de pratos Parma continuava, e comprei os que ficaram faltando em setembro. Só isso. Mais nada mesmo.
Já em novembro, a história foi outra, mas isso é assunto para um próximo post. 😉
Leia os outros relatos mensais no fim do texto de abertura deste projeto: Um Ano Sem Comprar – Um Ano Sabático.
Cada pessoa tem uma tarefa de casa que odeia com todas as forças, não tem? No meu caso, é tirar pó.
Se você é como eu, você me entende: tirar pó é um servicinho chato, demorado, que não rende e que, duas horas depois, parece que nem foi executado! Não tem pior.
Mas espere: seus problemas (e os meus!) acabaram! Apresento o tira-pó-instantaneitor!
Não, falando sério, apresento uma espécie de espanador que, por ser composto de muitos fios de microfibra trançados, agarra a poeira com uma facilidade incrível:
Moro num bairro que, por ainda estar em construção, tem muita poeira. Três dias depois de tirar pó da casa usando um pano comum, testei o tal espanador. Olha como ele ficou:
Em uma passada pelos móveis, agarrou a poeira fina que eu mal via.
Esse treco tem várias vantagens:
Essa última vantagem é a mais importante, porque agora eu tiro pó de toda a casa em menos de 10 minutos! Sério, gente. E não faltam superfícies na minha casa: bancadas, aparadores, a parte de cima da geladeira e do micro-ondas…
O meu tira-pó é da Bettanin e custou cerca de 30 reais no Wal-Mart. Já vi um idêntico, mas sem marca, na loja física da Etna por menos de 15 reais.
Nada como a ferramenta certa para agilizar o serviço, hein?
Agradeço à Sra. Monte pela graça alcançada, já que foi ela que me apresentou essa maravilha. 😉
Para ir direto à lista dos estabelecimentos que lançam a nota legal, clique aqui.
Desde 2008, temos no Distrito Federal a Nota Legal. O esquema é parecido com o de São Paulo (mas mais atrasado e trabalhoso): você solicita o cupom fiscal (ou a nota fiscal) ao vendedor, informa seu CPF e depois de alguns (muitos) meses o governo devolve na sua conta uma pequena (mesmo!) porcentagem do valor da compra, a título de retribuição por você ter bancado o fiscal tributária. Essa porcentagem é calculada em cima do ICMS recolhido pelo vendedor e varia segundo o tipo do estabelecimento. Você vai acumulando os créditos e, no ano seguinte, consegue desconto no IPTU ou no IPVA, à sua escolha.
Não é nada, não é nada, este ano consegui cerca de 250 reais de desconto no IPVA, mesmo tendo pedido o lançamento do meu CPF no comprovante poucas vezes. Vai daí que este ano comecei a pedir quase sempre (às vezes me esqueço e não é sempre que o funcionário do estabelecimento oferece) e, além disso, passei a conferir no site do programa se a empresa fez o lançamento. Sim, porque você tem que pedir o cupom fiscal (no seu CPF) e a empresa tem que lançá-lo. E aí começa a “esperteza”: muitas empresas não fazem o lançamento do que venderam. Como muitos consumidores (a maioria deles) não reclamam, elas podem continuar sonegar o ICMS sem problemas (não estou dizendo que soneguem; mas o fato é que podem sonegar, já que ninguém reclama). E você, consumidor, fica sem o seu crédito no ano seguinte.
No site da Nota Legal, você pode registrar uma reclamação para cada compra não informada pelo lojista. Para isso, deve guardar o cupom fiscal e respeitar o prazo (a empresa tem 30 dias pra informar a compra; depois desse prazo, você tem 30 dias para informar o que a empresa não tiver lançado). Em alguns casos, essa sua reclamação é suficiente: a empresa apresenta o cupom fiscal que estava faltando e você recebe seus reaizinhos de desconto.
Só que, na maioria dos casos, a empres continua a não apresentar o cupom. Aí, você recebe um email da Secretaria de Fazenda do DF com um arquivo .pdf que traz os detalhes da sua reclamação e um prazo a ser observado. Dentro desse prazo, você deve se dirigir a uma Agência de Atendimento da Receita (os postos Na Hora não valem) com essa folha impressa + o cupom fiscal original + uma cópia desse mesmo cupom; você entrega essa papelada toda e aguarda a verificação da Receita, que manda outro email quando a reclamação for concluída.
Sim, é tudo muito chato. Sim, você tem que guardar os cupons fiscais por um longo tempo – agora, em novembro, a Receita ainda está cobrando os de junho. Os de abril pra trás, eu já tinha jogado fora. Se serve de consolo, o atendimento na agência é muito rápido (mas a da 513 Norte, onde vou, só abre meio-dia e meia – não sei as outras). Seria muito mais fácil se, como em São Paulo, pudéssemos enviar o cupom fiscal digitalizado por email. Quem sabe um dia?
Também seria muito mais fácil se as lojas obrigadas a participar do programa – desde dezembro de 2011, parece que todas são obrigadas – simplesmente cumprissem sua obrigação e apresentassem as benditas notas e cupons fiscais à Receita.
O que tenho feito é dar preferência aos lojistas que já sei que sempre cumprem todos os passos, sempre que possível. (Outra dica é consolidar as compras em um período curto do mês: assim você garante menos viagens à agência de atendimento.)
Para facilitar a minha vida, e porque isso pode ser útil pra você também, criei uma relação com os três tipos de estabelecimentos:
Claro que essas informações estão baseadas na minha experiência de compra. Não posso afirmar que todas as filiais de uma rede tenham o mesmo comportamento (aliás, já percebi diferenças entre filiais), nem que todo consumidor terá o mesmo tratamento. (Posso, obviamente, comprovar tudo que eu estou falando em relação às minhas compras, já que o site da Receita mantém um registro exato de cada passo.)
Fato é que, se todos os consumidores reclamassem seus direitos, sejam de que natureza forem, as empresas agiriam de forma mais bacana. Não valeria tanto a pena burlar as regras.
Vale dizer que cabe um agradecimento especial à Carol Fraga, que foi a responsável por me colocar nessa rotina de conferência de cupons fiscais. 😉
Então, é isso. A página será atualizada uma vez por mês. Fique de olho!
(Ah, e não, não estou preocupada que o governo rastreie meus hábitos de consumo. Não tenho nada a esconder, não gasto mais do que ganho, não levo um padrão de vida incompatível com meu salário etc. etc. etc.)
Imagem: DAJ, royalty-free.