Organizando roupa de cama e banho.

Sabe aqueles plásticos grossos com zíper que embalam roupas de cama e banho? Pois bem, eles podem ser muito úteis para organizá-las, também. Aqui, aproveitei os maiores para acondicionar cobertas e toalhas menos usadas, e um pequeno para reunir todas as fronhas avulsas (que se multiplicam como gremlins) em um lugar só:

Roupas de cama e banho organizadas.
Separadas por tipo.

A maior vantagem é fazer separações “temáticas”. Assim, quando eu precisar de uma coberta ou de uma toalha extra, vou direto no saco respectivo, sem bagunçar o restante das roupas.

Essa dica é especialmente útil se você precisa guardar roupas de cama e banho, que costumam ocupar muito espaço, em lugares que tendem a juntar poeira, como gavetões sob a cama ou em cima do armário.

Prateleira dentro do armário da cozinha

Prateleiras com boa altura entre elas são ótimas, mas de vez em quando a gente descobre que o espaço é tão grande que acaba subaproveitado. Isso aconteceu com meus armários de cozinha: cada prateleira tem 38 cm. de altura, o que é muito bom para guardar liquidificador, mantimentos e algumas outras coisas, mas eu perdia quase 20 cm. de altura em duas das prateleira – logo as de uso mais constante. Então, fui atrás de soluções simples e baratas para resolver o problema.

Aproveitamento mais racional do espaço do armário da cozinha.
Olha o espaço perdido acima dos utensílios e a montoeira de coisas.

Para uma das prateleiras, comprei um suporte aramado (custou uns 30 reais e encontrei na Leroy). Sob o suporte, fiquei com 13 cm, perfeitos para coisas miúdas e pra minha caixa de chá. Sobre ele, ganhei 25 cm. muito bem aproveitados, que deixam os itens de uso frequente bem ao alcance:

Aproveitamento mais racional do espaço do armário da cozinha.
Com a prateleira, tudo ficou mais acessível.

Para a outra prateleira, usei uma bandeja de café-da-manhã-na-cama: algo que é muito legal em teoria, mas um potencial desastre no caso de pessoas desastradas como eu. A bandeja estava aposentada há anos, depois de um “pequeno” acidente. Finalmente ganhou um uso nobre (e seguro):

Aproveitamento mais racional do espaço do armário da cozinha.
A bandeja de café-da-manhã fazendo as vezes de prateleira.

No fim das contas, o espaço praticamente dobrou e meu dia-a-dia ficou mais prático.

Vinum Brasilis

Eu sempre deixo pra fazer esse post mais perto da data e… acabo esquecendo. Pois bem, esse ano vou falar sobre o Vinum Brasilis ainda em abril, e você marque no seu calendário: ele acontece em agosto. 😉

Vinum Brasilis 2012
Nero Gold Chardonnay, com flocos de ouro.

O Vinum Brasilis vai pra sétima edição em 2014 e é uma ótima oportunidade para degustar vinhos nacionais, inclusive aqueles que não são facilmente encontrados no mercado (o que pode ser um tanto frustrante). Não perco desde 2012. Naquele ano, a grande novidade foi o espumante Nero Gold, da vinícola Domno, com flocos de ouro comestível 23 quilates. A gente come primeiro com os olhos… e bebe primeiro com os olhos também, então só de ver o brilho o espumante já ficava mais saboroso. 😉

Em 2013, preocupei-me em anotar minhas impressões sobre um vinho ou outro (a gente prova dezenas e acaba registrando só os que chamam muito a atenção mesmo – e, se não anotar, mal vai se lembrar no dia seguinte). O Brasil brilha nos espumantes e na Vinum Brasilis são encontrados vários ótimos. O Perini foi muito, muito agradável. Contudo, dia desses o Sr. Monte comprou uma garrafa e ela não estava tão boa, tinha um certo amargor (por outro lado, ele comprou um rosé Perine tempos atrás que estava muito bom).

Saindo dos espumantes, havia bons vinhos brancos, mas nenhum que me marcasse.

Vinum Brasilis 2012
Sr. Monte e eu na Vinum Brasilis 2012.

Quanto aos tintos, nunca gostei dos brasileiros. Acho-os muito aguados e/ou muito doces. Alguns que estavam na Vinum Brasilis 2013, porém, estavam ótimos. O cabernet da Salton, por exemplo, surpreendeu. Dentre os que tomei (é impossível provar todos), o melhor tinto foi da Sozo, produzido em Vacaria (RS). O dono da vinícola, José Sozo, estava lá demonstrando, batendo papo e contando histórias. Já no fim da feira, formou-se uma rodinha em torno da mesa e dos cabernet e merlot muito prazerosos que ele trouxe. Infelizmente, porém, não estão à venda em Brasília. Segundo Sozo, não é fácil que pequenos produtores consigam espaço nas gôndolas da cidade.

A Vinum Brasilis acontece em meados de agosto, em algum lugar do Plano Piloto (com serviço de transporte gratuito para alguns pontos da cidade  – ou seja, dá pra beber, sim!). Nos últimos anos, o convite custou 60 reais. Esse preço inclui a degustação dos vinhos e vários petiscos (pães, queijos, embutidos e, em 2013, rolaram umas estações de massas e saladas). No blog Decantando a Vida, você sempre fica sabendo do início da venda dos ingressos (em julho). Aí é comprar logo, porque eles são limitados, viu?

A gente se vê na próxima Vinum Brasilis!

Cds velhos viram porta-copos

Todo mundo tem uma pilha de cds que não usa mais em casa – essa mídia ficou velha rápido, não?

Uma rápida googlada mostra 1001 alternativas para reaproveitar cds velhos. Algumas são muito criativas, outras apresentam resultados lindíssimos, mas a maioria das soluções exige uma certa habilidade. Eu, como tenho duas mãos direitas – sendo canhota -, não me arrisco. Quando resolvi reaproveitar minha pilha de cds, não compliquei: uma folha de cortiça fina (2 mm.) e um tubo de cola de contato foram suficientes para fazer porta-copos simples, práticos, bonitos e duráveis.

Cds velhos viram porta-copos
Cortiça, cola, cds e pronto.

Fiz os círculos com o auxílio de um compasso (porque tenho, e porque facilita o trabalho, mas você pode usar o próprio cd como gabarito), cortei com tesoura comum (essa é a parte mais chata, aliás, por isso não pense em comprar folha grossa de cortiça), passei cola de contato no lado fosco do cd e na rodela de cortiça, e pronto:

Cds velhos viram porta-copos
Uma dúzia por dez reais.

Meus porta-copos têm mais de dois anos, dois deles são usados todo santo dia, e estão inteirinhos. A superfície grande evita que a água escorra para os móveis. Também seguram bem o calor. Como são fininhos, não ocupam espaço. Gastei cerca de dez reais pra fazer uma dúzia e, de quebra, reaproveitei o que iria para o lixo. Nada mal, hein?