Flickr? Plugins? Picasa?

Nada como um álbum de fotos de verdade...Quem gosta de fotografar e quer compartilhar seus registros na web tem diversas alternativas. Nos últimos anos, testei algumas delas. Nada de flogs, adianto logo. Minha idéia sempre foi exibir galerias de imagens, não fotos “perdidas”, fora de contexto. Ademais, flogs são reduto de miguxos e pouquíssimos ultrapassam a fronteira do narcisismo adolescente.

No WordPress, é possível criar galerias de imagens com o auxílio de plugins. Essa foi minha solução por mais de um ano. Há cerca de um mês, no entanto, desisti dos plugins de galerias. Não que não existam boas opções. Uma rápida prece a São Google, padroeiro dos curiosos, retorna várias alternativas, das quais destaco o Lazy-K Gallery, pela facilidade de instalação e possibilidade de comentários foto a foto; e o Popup Image Gallery, pela beleza e alta customização.

Por que desisti dos plugins? Porque galerias internas significam mais uma mão-de-obra para o blogueiro. Alguns plugins exigem ajustes a cada mudança de layout, para que a aparência das galerias fique condizente com o novo visual do blog. Em qualquer caso, fotos no mesmo servidor do blog implicam maior consumo dos recursos da hospedagem e um trabalho extra caso surja a necessidade de migrar o blog para outro serviço.

Dito isso, uma boa alternativa para hospedar os álbuns que costumavam ficar no Dia de Folga seria o famoso Flickr, certo?

Errado.

Uso o Flickr há alguns anos, embora não seja heavy user. Acho-o um serviço fantástico quando analisado como rede social. No melhor estilo web 2.0, é possível encontrar conhecidos, entrar em contato com gente interessante, pesquisar fotos sobre um determinado tema, compartilhar imagens.

Quando se trata, porém, de algo mais tradicional, no velho e bom estilo dos álbuns de papel, o Flickr deixa a desejar.

É que o serviço oferece tantos recursos, tantas opções, que alguém que passe por lá só para ver algumas fotos pode se assustar, especialmente se não tiver muita familiaridade com a web em geral, e com o Flickr em particular: “tantos links, em qual devo clicar?!”. Para complicar, o site é em inglês – problema nenhum para mim, mas fico imaginando minha avó, por exemplo, tentando se entender com aquelas letrinhas todas.

Aliás, foi justamente por achar o Flickr muito confuso para o público leigo que optei pela exibição das fotos dentro do blog, em primeiro lugar.

Então, meio por acaso, conheci com o Picasa na web.

Já conhecia o programa para desktop, que realmente cumpre o que promete: localiza e organiza todas as imagens no seu computador, até aquelas que você nem sabia que tinha. Nada mais lógico, já que localizar e organizar são as missões do Google. O software também é útil para pequenos ajustes, como redimensionamento de imagens, e até coisas um pouco mais complexas, como eliminação de olhos vermelhos.

Nunca tinha usado a versão online do Picasa, até que me ofereci para jogar para a web alguns cds de fotos de uma amiga. Já que ela não tinha preferência por nenhum serviço, resolvi me aventurar nos álbuns do Picasa na web. Em cinco minutos, já estava encantada com sua beleza e facilidade de uso.

Começa que, para quem já usa a versão para desktop, o Picasa na web é uma mão na roda. O software permite transferir tantas fotos quantas você desejar de uma vez, com um só clique, para um álbum já existente ou para uma nova galeria. As fotografias podem ser enviadas numa resolução inferior (1024 ou 1600 pixels de largura) àquela em que foram tiradas, o que facilita a sua visualização pelos visitantes, já que as imagens ficam mais leves. (Pessoalmente, reduzo as imagens antes de enviá-las em outro programinha, já que prefiro que tenham apenas 640 pixels de largura.)

Uma vez que os álbuns estejam na web, é facílimo gerenciá-los. Com um ou dois cliques, é possível reordenar as fotos dentro de cada álbum, apagar as indesejáveis ou transferir algumas para um novo álbum. Também é muito simples adicionar legendas a cada imagem e alterar a descrição da galeria. O Picasa na web oferece, claro, a possibilidade de publicar uma imagem num site externo, ou links para álbuns inteiros.

O Picasa na web permite que o visitante faça o download das imagens que desejar, ou assine o feed dos álbuns. Esses recursos podem ser desativados se o dono das galerias preferir. Comentários a cada foto também podem ser deixados pelos visitantes que tenham uma conta no Google. Cada álbum pode ser, ainda, definido como “público” (visível a qualquer pessoa que pesquise na web) ou “não listado” (nesse caso, só quem tiver o endereço direto para o álbum será capaz de vê-lo).

A melhor parte é a facilidade de navegação. O Picasa é inteiramente em português e as páginas são limpas, com poucos botões – apenas o essencial para que o visitante navegue confortavelmente entre álbuns e fotos, inclusive com a opção de exibi-las como slides.

Facilidade de manutenção, simplicidade na navegação, rapidez e economia dos recursos da minha hospedagem – o que mias eu poderia desejar para um álbum de fotos?

Se você quiser testar mais esse recurso do google, basta criar uma conta no Picasa na web, ou usar sua conta Google preexistente. Se desejar dar uma olhadinha no visual das galerias, visite os álbuns de fotos do Dia de Folga.

Você exibe fotografias na web? Se sim, que serviço utiliza, e por quê?

Pesquisas – Março de 2007

Pesquisa na InternetAproveitando para revitalizar o Top 5, uma das primeiras categorias deste blog e uma das mais abandonadas, dou início hoje à publicação de listas mensais com as cinco pesquisas mais engraçadas, bizarras, interessantes ou ilógicas que trouxeram visitantes ao Dia de Folga no mês anterior. Olha que não será fácil escolher apenas cinco mas, fiel ao propósito da categoria, farei um esforço.

5. quero perde meio quilo por dia: e perder a saúde, você também quer? Tudo bem, tenho um artigo sobre dieta de emergência, mas fica bem claro no texto que ela não pode ser feita por mais de uma semana.

Não, nem vou comentar sobre o erro de português – foi pequeno se comparado aos descalabros que aparecem todos os dias por aí.

4. bom negocio no mercado livre: ih, moço, você pode até conseguir, mas o risco de tomar um golpe é cada vez maior. Já pensei em fazer um texto a esse respeito. Enquanto não faço, aconselho a leitura do artigo do Edney com dicas para evitar fraudes no Mercado Livre e em outros sites de compras.

3. testes para descubrir quem eu sou: minha bola de cristal me diz que você é um(a) miguxo(a) com muito tempo livre.

2. filme prive: que é isso, o Dia de Folga é um blog de família…

A “culpa” por essa pesquisa é da minha amiga Andie, que deixou um comentário sobre o vestido Armani Privé usado por Cate Blanchett na entrega do Oscar 2007.

1. como limpar o teto da cozinha: essa despertou minha solidariedade. Imaginei uma panela de pressão explodindo e lançando feijão para todo lado. Não, nunca aconteceu comigo, mas quem está livre de um acidente?

Não é que eu esteja à toa

Quando passo uma semana ou mais sem escrever por aqui, quase sempre é quando o blog mais me toma tempo. Por mais que eu pareça estar esquecida do Dia de Folga, o que acontece é justamente o contrário: instalação de plugins, ajuste de layout, verificação de estatísticas, otimização do site e vários outros serviços de bastidores, do tipo mais escravizador e menos valorizado, mas essenciais quando se tem um blog em plataforma própria e hospedagem contratada.

Nada de folga para mim, portanto.

Juro, às vezes tenho saudade da época do weblogger, quando minha única preocupação era escrever.

Aí, lembro-me das inúmeras vezes em que queria simplesmente escrever e a porcaria do serviço estava fora do ar (ou você acha que não coloquei o link para o weblogger por esquecimento?).

Não há bônus sem ônus, é o que dizem. Isso também se aplica aos blogs.