Bolo de Milho

Segunda receita da série Receitas Juninas.

Ingredientes

  • 2 copos (tipo americano) de leite
  • 1/2 copo (americano) de óleo, preferencialmente, de milho ou canola
  • 3 ovos
  • 2 copos (americano) de farinha de milho amarela (granulada)
  • 1 copo (americano) de queijo meia-cura ralado
  • 50 gramas de coco ralado
  • 1 copo (americano) de açúcar
  • 1 colher (sopa) de fermento químico em pó (“pó royal”)

Você também precisará de

  • forno convencional
  • liquidificador
  • forma redonda com furo no meio

Preparo

Bolo de Milho - clique para ampliar Pré-aqueça o forno em temperatura alta.

Bata o leite, o óleo, o açúcar e os ovos no liquidificador. Acrescente o queijo e bata novamente. Junte a farinha de milho e o coco ralado e torne a bater, até obter uma massa homogênea. Por fim, adicione o fermento em pó e misture com uma colher.

Despeje a massa numa fôrma furada, untada com óleo.

Fatia do bolo de milho - clique para ampliar Leve ao forno pré-aquecido e regule-o para a temperatura média. O tempo recomendado de forno é entre 35 e 40 minutos.

Dicas e Complementos

Não abra o forno antes de meia hora. Após esse tempo, faça o “teste do palito”: espete um palito de dentes no bolo e, se sair quase seco, está pronto. No caso de outros bolos, o palito sai completamente seco; neste, sai quase seco.

  • Tempo de preparo: 50 minutos
  • Grau de dificuldade: fácil
  • Rendimento: um bolo grande

Enquete: os gastos com o Pan-americano 2007 valem a pena?

Em comentário de 18 de maio de 2007, Juca Kfouri destacou alguns pontos do relatório do Tribunal de Contas da União sobre o Pan-americano Rio 2007, dos quais menciono dois:

  • A estrutura é superdimensionada, quase suficiente para abrigar as Olimpíadas. O Pan poderia ser realizado com menos obras, adaptando a estrutura já existente no Rio de Janeiro.
  • O orçamento federal atual é dez vezes maior que o inicialmente proposto, em 2002.

Pesquisando pela web, é possível encontrar números exorbitantes. Alguns exemplos:

Conhecendo os políticos e empreiteiros deste país, é mesmo difícil acreditar na lisura e no bom uso dos recursos públicos em tantas obras.

Há quem diga que, apesar de astronômicos, os gastos valem a pena e devem ser vistos como um belo investimento. Um Panamericano bem organizado atrairá milhões de reais em turismo, tanto durante sua realização quanto no futuro, pois contribuirá para melhorar a imagem do Brasil no exterior. Além disso, as instalações esportivas serão aproveitadas pela comunidade local, especialmente pela população de renda mais baixa.

Quem afirma que os gastos são descabidos destaca os graves problemas que o Brasil em geral, e a cidade do Rio de Janeiro em particular, têm em todas as áreas fundamentalmente importantes: educação, saúde, segurança, habitação. Argumenta-se que os bilhões gastos no Pan poderiam ser melhor empregados em políticas públicas duradouras e acrescentam que a maioria do povo carioca não irá usufruir dos eventuais benefícios trazidos pelo evento “para inglês ver”.

O Dia de Folga quer saber o que você acha:

Os gastos com o Pan-americano 2007 valem a pena?

  • Sim, pois reverterão na melhoria da imagem do Brasil e da qualidade de vida dos cariocas.
  • Não, os recursos deveriam ser usados para resolver os graves problemas do Rio de Janeiro.

A enquete está na barra lateral do DF e ficará no ar até o fim dos Jogos. Participe!

Atualização em 28 de junho de 2007: a Veridiana, do 30&Alguns e do Geek Chic (só hoje descobri que são da mesma autora), está listando os textos dos blogueiros sobre o Pan 2007. Vale a pena passar por lá e conhecer opiniões variadas sobre o tema.

Enquete: pena de morte – contra ou a favor?

Resultado da enquete: pena de morte - contra ou a favor?Depois de quase quatro meses e 500 participantes, encerro a enquete aberta em 16 de fevereiro, motivada pelo assassinato bárbaro do menino João Hélio: Pena de morte – contra ou a favor?

Você pode conferir o resultado na imagem ao lado (clique para ampliar).

Em números percentuais, a enquete terminou assim:

  • 27% dos leitores são a favor da pena de morte, argumentando que a medida livraria a sociedade de indivíduos irrecuperáveis.
  • 16% são favoráveis, porque acreditam que a pena de morte ajudaria a reduzir a criminalidade.
  • 10% dos votantes são a favor pelo caráter retributivo da pena (olho por olho, dente por dente).
  • 22% são contrários, devido às falhas do sistema judiciário, que poderiam resultar na condenação de inocentes.
  • 14% são contra, por motivo de consciência (religioso, filosófico ou afim).
  • 12% são contra porque não acreditam que a pena de morte reduziria a criminalidade.

Simplificando os resultados:

  • 53% ou 264 leitores são a favor da pena de morte.
  • 47% ou 236 leitores são contra a pena de morte.

Uma disputada realmente apertada. Confesso que esperava uma vantagem maior para os defensores da pena capital, especialmente levando-se em conta os horrores que diariamente são apresentados pela imprensa.

Alguns leitores escreveram-me perguntando minha opinião. Sou favorável à pena de morte. Acredito que ela retiraria do convívio social, de uma vez por todas, criaturas abjetas, que apenas em termos puramente biológicos podem ser consideradas “humanas”, seres desprezíveis que nem mesmo o melhor sistema prisional do mundo seria capaz de recuperar.

Não creio que a pena de morte reduziria a criminalidade. O criminoso sempre conta com a impunidade e o psicopata não tem qualquer temor da punição. É necessário um aparato tão grande e com tantas fases para alguém ser preso e condenado que é fácil para o bandido acreditar que sairá ileso. Por outro lado, não vejo a questão da redução dos crimes como fator determinante para a instituição ou não da pena de morte. A questão, para mim, é bem outra, e passa pela tranqüilidade social, não por estatísticas.

Quanto ao risco de falhas no sistema judiciário, entendo que ele seria tão minimizado pelos sucessivos recursos e pelo tempo necessário para chegar-se à execução que tenderia a zero. Sem mencionar que a pena de morte não significaria o fim do in dubio, pro reo, mas sim o reforço deste princípio – à menor sombra de dúvida sobre a autoria do crime, a pena capital não seria aplicada.

O “olho por olho, dente por dente” parece-me um argumento primitivo demais para justificar uma medida drástica como a pena de morte, e passível de ser usado em situações de justiçamento com as quais não concordo, em tese (porque, na prática, a teoria sempre pode ser outra).

Quanto ao motivo de consciência para afastar a pena capital, bem, esse é o único argumento que, na minha opinião, não comporta réplica. Cada indivíduo tem suas próprias convicções morais e religiosas e cultivá-las é direito soberano, até o momento em que não interfiram com outros direitos fundamentais.

Finalmente, é bom ressaltar que só enxergo a aplicação da pena de morte em casos extremos, como o de matadores seriais (serial killers), estupradores ou assassinos com ficha criminal.

Claro que tudo isso é simplesmente a minha opinião.

Amanhã, colocarei nova enquete no Dia de Folga. O assunto será mais leve: o Pan-americano 2007.

Votação – qual a melhor resenha do Athena de Vento?

O Jorge, autor do excelente Direito e Trabalho, resolveu criar outro blog, o Athena de Vento, e fez uma promoção em busca de sugestões e críticas para o filho caçula. Eu não participei da promoção, mas cá estou para ajudar a eleger a melhor resenha.

E meu voto vai para…

(Rufem os tambores!)

A resenha do GuraveHaato desu ka? (putz, não tinha um nome mais simples?!).

O GraveHeart levantou aspectos importantes, como a uniformização das cores de fundo para os títulos e a necessidade de um “Sobre” no blog, para orientar os visitantes quanto ao tema. O “Sobre” também é necessário para que os leitores se identifiquem com o autor – Jorge, da primeira vez que vi o seu link, demorei uma data para saber que você era você!

Menção honrosa para a resenha do Imperador, que lembrou a importância de adequar as cores do AdSense às do tema. Aliá, o Imperador também poderia valer-se do conselho do GraveHeart e aproveitar o “Sobre” para algo além de AdSense. 😉

Você também pode votar – basta ler as resenhas e deixar sua opinião na enquete do Athena de Vento, ou por meio de um artigo no seu blog, como eu fiz.