Não é o autor que é desconhecido; você é que desconhece a autoria. Assim, circulam vários textos pela web atribuídos ao tal Autor Desconhecido. O cara tem produção fecunda. Lembra o A Designar, professor polivalente, presente no início de várias matérias durante a minha faculdade.
Quase sempre, uma busca pelo Google revela a real autoria dos textos do Desconhecido, ou atribuídos ao Luís Fernando Veríssimo, ao Victor Hugo, ao Shakespeare, à Danuza Leão, ao Mário Quintana…
Dois sites ajudam a informar a autoria de textos enviados por email ou transformados em apresentações de powerpoint piscantes e musicais:
Autor Desconhecido: criado “para provar que o Autor Desconhecido não existe”, infelizmente tem recebido poucas atualizações.
Textos Legais: à primeira vista, parece mais um site enfeitadinho de mensagens fofas, mas a autora preocupa-se em informar a autoria correta de todos os textos.
Já que estamos falando em informações erradas repassadas ad infinitum, o site Quatro Cantos tem uma boa relação de lendas frequentes que circulam por aí como se verdade fossem. Vale a pena dar uma olhada antes de enviar pra toda a sua lista de contatos aquele email da AOL que circula há mais de uma década e passar vergonha diante dos amigos mais espertos.
Obrigada à Vi pelos dois primeiros links e pela inspiração para o texto. 😉
Tenho o prazer de anunciar o número 1 da Revista Deusas, uma revista eletrônica de periodicidade trimestral voltada ao público feminino.
Como diz nosso slogan, a Revista Deusas é uma celebração de tudo que nos diz respeito, mas sem cair nas neuras de algumas revistas femininas, ou na apelação de outras. Falamos de coisas reais, plausíveis e acessíveis, sempre com um viés de praticidade.
Quem disse que o bacalhau só faz sucesso na época da Semana Santa e na Páscoa? No Natal, uma bela bacalhoada pode perfeitamente dividir as atenções com perus e chesters e agradar a quem prefere peixe.
Essa receita é mesmo facílima desde o início porque leva bacalhau congelado. A carne fica muito mais suave e suculenta, incomparável ao bacalhau seco. Além disso, quem gosta de dessalgar bacalhau, de passar horas a fio pajeando o bicho até ter certeza de que perdeu o sal? Sempre resta a dúvida: será que o sal saiu todo mesmo?, e agora, como tempero?
Com o bacalhau congelado, você não perde tempo, tem tranquilidade na hora de temperar e não paga caro – o quilo custa cerca de vinte reais. Uma receita prática e barata é tudo que a gente precisa pra dar uma trégua na correria de fim de ano. Pra completar, é muito leve.
Não quer servir na ceia? Aproveite-a para o almoço de Natal. Ou guarde-a até a Páscoa e siga a tradição.
Ingredientes
1 quilo de bacalhau congelado
3 batatas grandes
2 cebolas grandes
1 pimentão vermelho
1 pimentão amarelo
1 pimentão verde
200 gramas de tomates cereja
Azeitonas pretas, grandes
Azeite, sal, pimenta do reino e outros temperos de que você goste
Unte a forma refratária com azeite. Pré-aqueça o forno.
Tire a pele do bacalhau e corte em postas.
Descasque as batatas e as cebolas. Tire as sementes dos pimentões. Corte todos em rodelas (as das batatas devem ser grossas).
Tempere tudo com sal e pimenta do reino.
Forre a forma com batatas e depois coloque os pimentões, as cebolas e o bacalhau. Faça camadas, se necessário. Regue com azeite e cubra com papel alumínio.
Leve ao forno alto por uns 30 minutos, retire o papel laminado e acrescente os tomates e as azeitonas. Volte ao forno (sem o papel) por 10 minutos.
Dicas e Complementos
Acompanhado de arroz com brócolis, purê de batatas e vinho verde.
O bacalhau deve ser retirado do congelador para a geladeira na véspera.
Uma três horas antes de ir ao forno, retire-o da geladeira e deixe-o chegar à temperatura ambiente.
Sirva acompanhado de purê de batatas, arroz e vinho verde.
Adoro itens de papelaria em geral e cadernos em particular. Acho uma pena não precisar de pilhas e pilhas de cadernos, blocos e agendas na minha rotina, até porque organizo boa parte dela com ferramentas online. Para as horas em que os meios digitais não dão conta, no entanto, tenho um bloquinho na bolsa, uma caderneta na mesa de cabeceira e papéis de rascunho na gaveta da escrivaninha. E não resisto: sempre arranjo alguma coisinha pra comprar na papelaria.
Claro que, com esse perfil, eu tinha que ser fã do moleskine.
Moleskines são cadernos com mais de um século de história recheada de usuários ilustres como Picasso e Hemingway. O modelo mais tradicional é de bolso e sem pauta, perfeito para andar em todo canto e comportar todo tipo de conteúdo: prosa, poesia, desenhos, o que seu dono desejar. A encadernação de costura que permite uma abertura de 180°, as bordas arredondadas e o elástico que mantém o caderninho bem fechado são algumas das razões que fazem a fama dos moleskines, ao lado da tradição que carregam.
No exterior, são baratos: com menos de 10 dólares, compra-se um dos modelos simples. Aqui no Brasil, são raros e caros. A Livraria Cultura passou a vendê-los recentemente, a preços menos extorsivos que os que já vi por aí (o cahier plain journal sai por 32 reais no site da Cultura).
A saída pra muita gente ainda é comprar um moleskine “genérico”. Eu tenho um, feito especialmente para a OSESP (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo), não sei por quem (não havia indicação alguma nas páginas) e que, na verdade, custou-me bastante caro. Comprei mais pela OSESP que por economia.
Moleco Viajante!
Em outubro, o Alessandro Martins contou que havia surgido uma nova opção de moleskine genérico no Brasil. É o moleco, em tamanho ligeiramente menor e mais fino que o original (o que achei ótimo) e com um diferencial muito bacana: o uso de papel reciclado para a capa e o miolo.
Enquanto eu pensava em compra um moleco, o Marcelo, do blog Dois Espressos, teve uma daquelas sacadas que fazem a gente tirar o chapéu e pensar “eu gostaria de ter tido essa idéia”: 5 molecos viajantes estão rodando o país, recebendo anotações, desenhos, fotos e o que mais passar pela cabeça dos participantes.
E, olha só: eu, fã de moleskines originais e genéricos, tive a felicidade de abrir o terceiro moleco viajante!
O texto já está pensado e o próximo destino é certo – ainda esta semana, o moleco deixa Brasília rumo a São Paulo (vou manter um pouquinho o suspense sobre o exato destinatário).
O bacana mesmo será quando os cinco cadernos estiverem tomados de idéias itinerantes. Quem receber o caderno já perto do fim terá algumas horas de entretenimento.
Quer seguir os molecos e, quem sabe, receber um deles para deixar seu registro? Acompanhe as viagens, veja o flickr com as adições de cada participante e torça para entrar na brincadeira. Enquanto isso, assista ao vídeo das viagens dos molecos – até na Lua eles andaram, veja só.
PS: na dúvida sobre qual categoria melhor recebia este artigo, escolhi as Crônicas tão-somente porque minha contribuição deve seguir esse rumo.