A Conversa Chegou À Cozinha

A Resenha

Ninguém lê um livro de receitas de cabo a rabo, certo? Seria como ler um dicionário, não é mesmo?

Não!

A Conversa Chegou À Cozinha
A Conversa Chegou À Cozinha

Tudo depende do livro, na verdade. Semana pasada caiu-me nas mãos um tão gostoso (sem trocadilhos) que vale a pena ler de ponta a ponta: é A Conversa Chegou À Cozinha, da Rita Lobo, criadora do site Panelinha e blogueira.

O livro tem dois diferenciais muito bacanas.

O primeiro deles é que cada bloco de receitas é precedido por uma crônica, um texto escrito originalmente para o blog da autora. Além de abrirem o apetite, os textos são divertidos e bem escritos.

O segundo diferencial é a variedade de receitas, mais que a quantidade delas. Na verdade, são apenas quarenta e poucas, mas que cobrem um vasto cardápio. Tem receita de coquetel, de comida vegetariana, de bolo de chocolate, receita para uma só pessoa (perfeita pra quem não cozinha só pra não ter que lavar a louça), pra doze de uma vez e por aí afora. Algumas são simplérrimas, outras exigem mais trabalho, mas todas são explicadas nos mínimos detalhes, do jeito que eu gosto.

As crônicas e as receitas já foram devidamente devoradas com os olhos. Falta-me agora, organizar minha rotina (não é à toa que o DdF está às moscas) e voltar a cozinhar, pra testar os pratos e devorá-los no sentido literal da coisa.

Ficha Técnica

  • Título: A Conversa Chegou À Cozinha
  • Autora: Rita Lobo
  • Primeira edição: 2008
  • Editora: Ediouro
  • Páginas: 207
  • Cotação: bah, sem testar as receitas? Complicado. Pelas crônicas, 4 estrelas fácil.
  • Pesquise o preço de A Conversa Chegou à Cozinha.

A Promoção

Quer ganhar um exemplar do A Conversa Chegou à Cozinha? É tão simples quanto fazer arroz: escreva um post no seu blog dedicado a uma comida especial para você. Uma que traga lembranças de infância, ou que relembre um episódio com os filhos, ou remeta a uma recordação de viagem.

Faça um trackback para este artigo, ou deixe um comentário com o link para o seu post (sem isso, não há como anotar sua participação).

O texto mais bacana leva A Conversa Chegou À Cozinha e, de quebra, ganha também o livro O Mundo É O Que Você Come.

Você tem até o dia 20 de março para entrar na roda!

Achei o Atum!

[Post escrito pela Mel.]

Eu já tinha ouvido falar que esse treco é gostoso, mas não sabia que era tão bom assim! Noooossa… só com o cheiro eu já fiquei alucinada! E olha que eu estava sem apetite, mal belisquei a ração o dia todo…

Foi assim: mamãe me levou pro hospital (não sei por quê, eu não estava sentindo nada). Fui posta pra dormir, raspada, cortada… acordei sem dor, mas grogue como nunca. Imagina que eu nem conseguia andar direito, trançava as pernas!

Mesmo assim, assim que cheguei em casa, fui logo comer. Estava roxa de fome! E não é que, umas horas depois, pus tudo pra fora? Eca, eca, eca! Eu nunca tinha visto aquilo acontecer, fiquei tão assustada e com tanto nojo! Eu fui pra caixinha fazer cocô (eu achava que a vontade era de cocô, entende?) e saiu toda aquela comida pela minha boca…

Até comi de novo (eu tava com fome, né?), mas fui mais devagar, comi menos…

No dia seguinte, eu nem estava grogue, mas não quis mais saber de comer. Fiquei com medo de passar mal.

Aí, de noite, a mamãe abriu uma latinha desse tal de atum! Uau, que delícia!!!!! Macio, molhadinho… ai, que cheiro bom! Fico com água na boca só de lembrar! Comi tudinho, lambi o prato! Até comi uns grãozinhos de ração que a mamãe jogou por cima e que pegaram o gosto do atum!

Cadê o Atum?
Achei o atum!!

De madrugada, a mamãe pôs mais atum no prato, e um monte de grãos de ração (e tirou essa foto aí ao lado). Eu comi quase tudo ao longo da noite, mas ignorei a ração, hahahaha!

Só que aí… não ganhei mais atum. 🙁

A mamãe falou que não pode me dar isso o tempo todo, que faz mal, que não é saudável… mas é tãããão gostoso! Eu quero mais!

Bom, o jeito foi voltar a comer ração. Tudo bem, eu gosto dela… mas o atum é melhor, é sim!

Ah, outro dia a mamãe tentou fazer uma pasta com o que sobrou na lata e, quando eu vi que ela não ia me dar, enchi tanto a paciência que ela até gritou comigo. Eu nem ligo, sei que ela grita quando eu provoco, mas logo depois fico toda dengosa e ganho carinho…

Folgando na Rede # 17

Rede arco-íris O Marmota convidou uma turma bacana para uma Colônia de Férias. A proposta era que fizéssemos textos seguindo o tema “Um Dia Perfeito”, a serem publicados enquanto ele tira folga do blog. Adorei fazer parte da Colônia e escrevi Um dia perfeito… em Qualquer Lugar. Aproveite para ler as contribuições de todos os participantes e conhecer novos blogueiros.

Direto do youtube, um dos melhores comerciais de todos os tempos. Se esta mensagem não convencer você a usar camisinha, nenhuma convencerá.

Mais um vídeo: o Guilherme Euler legendou um vídeo de 8 minutos (na verdade, 7, se você ignorar os créditos finais) sobre a história da internet. O vídeo é muito bacana e remonta a 1957 para explicar como a internet evoluiu até chegar ao que conhecemos.

O começo do ano é a época em que os contratos de aluguel vencem e muita gente, querendo ou não, precisa se mudar. No começo do mês, a Gabi fez um ótimo texto sobre como mudar de casa sem enlouquecer (muito). No Deusario, já dei alguns pitacos para enfrentar os gastos da primeira mudança. Os textos se complementam e vale a pena seguir as sugestões se você está se envolvendo nesse turbilhão.

Este Folgando está curtinho por pura falta de tempo – o que não falta é coisa interessante pela web!

Mobília Ecológica

Certo, não entregam no Brasil. Eu nem teria espaço na minha atual morada. Mas que fiquei com vontade, fiquei! Tenho certeza de que a Mel iria adorar esse esconderijo de caixas empilháveis ecologicamente corretas:

Caixas, caixas e mais caixas! Que delícia!
Caixas, caixas e mais caixas! Que delícia!

Aliás, que felino não gostaria? Eles têm uma atração irresistível por caixas!

A dica é do Rodrigo Barba, via Ecoblogs e repassada pela Lu Freitas. O site fabricante é o Caboodle e no blog deles há muitas outras fotos.

Bem que alguém podia se habilitar a fazer isso na terra brasilis