Livro da vez: “Justiça Ancilar”, por Ann Leckie.
Breq é uma soldado auxiliar não-humana e solitária em uma missão que parece quase impossível e provavelmente mortal. Encontra Seivarden, um capitã radchaai por quem não tem estima e que pode atrapalhá-la, mas por alguma razão resolve salvar-lhe a vida. Juntas, passarão por várias dificuldades enquanto Breq se aproxima de seu alvo e o leitor conhece algo do seu passado.
Parece promissor, mas quase nada nesse livro me interessou. Depois dos 50%, a leitura até fluiu bem e a intriga política me chamou a atenção, mas não o suficiente para ler os dois volumes seguintes (ah, a incapacidade em contar uma história com começo, meio e fim num único livro…).
Muitos conceitos são estranhos, mas não propriamente originais. A própria Breq me lembrou o tempo inteiro os borgs de Star Trek. Tem essa questão de ela ajudar alguém por quem sequer tinha apreço logo no começo, o que não faz sentido e acontece apenas para possibilitar algo lá na frente. E ainda há a questão do gênero: o império radchaai (o futuro da humanidade daqui a muitos e muitos séculos) não usa nenhum pronome de gênero além de “ela”. Poderia ser interessante se tivesse algum propósito na trama, mas só confunde mesmo.
Para definir o livro em uma palavra: pretensioso.
Estrelinhas no caderno: