Dar remédio para gatos é um perrengue, todo gateiro sabe. A lista de truques é grande e variada. Em casa, misturar o antifúngico no iogurte funcionou por quase um mês – aí, dona Mel resolveu que tinha enjoado do activia de morango. Já pra Cacau, misturar no patê funcionava, mas eu é que enjoava do cheiro daquela gororoba.
Como o antifúngico era líquido (quase cremoso, na verdade), sem gosto (teoricamente) e sem cheiro (forte), resolvi o problema apelando para a boa e velha seringa.
E se o remédio fosse em comprimidos? Bem, aí eu estaria ferrada, pois minhas lindas, meigas e adoráveis gatinhas viram onças e não tomam mesmo.
Existe nos isteitis um treco chamado pill pocket, que promete ser a salvação da lavoura. Você camufla o comprimido num petisquinho e torce para que o gato seja guloso o suficiente pra engolir tudo de uma vez.
Ouvi elogios ao negócio. Aqui em casa, tenho lá minhas dúvidas se daria certo – Cacau e Mel mordiscam os petiscos comuns, não os engolem inteiros – mas ando pensando em comprar um pacotinho pra deixar na despensa. Dá pra comprar no eBay (a pesquisa já está filtrada para vendedores que aceitam paypal e enviam pro Brasil) e não custa uma fortuna.
Se bem que desejo com todas as minhas forças jamais ter de dar remédio para os meus bebês novamente. Sonhar não paga imposto…
Nem me fale, os filhotinhos temporários atuais são experts em não engolir remedio, já dedos eles sabem bem como mastigar! rss
Ahh menina, se isso funcionar…
Aqui é o mesmo drama. Temos 10 gatos (irmãos) e comprimido aqui só entra enfiando de surpresa.. tipo, tá acordando, em milisegundos tenho que abrir a boca do dito cujo e enfiar na guela o negócio, que ele engole no susto. Mas nisso os outros vêem a cena e já entram no estado defensivo… vai um avisando ao outro sobre a tortura, e ninguem mais toma remédio ! Um horror…
Meninas, se alguma de vocês usar esse treco e for bem-sucedida, quero ficar sabendo! 🙂