Como Falar Bem em Público

Você sabe falar em público?

Não estou dizendo aquele papinho de mesa de boteco, com uma dúzia de amigos.

Imagine que você precisa fazer uma apresentação para, digamos, 40 pessoas. Você não conhece a maioria. Todos os olhos e ouvidos estarão voltados para você pelos próximos 30 minutos. Você será avaliado – pelos ouvintes, sempre, e também pelo orientador/contratante/professor/coordenador da palestra. Sua carreira acadêmica/profissional pode se beneficiar disso… ou não.

Tremeu?

E se a situação é uma prova oral de faculdade ou concurso público? Piorou?

Até que não tenho grandes problemas para falar em público. Mesmo assim, confesso, os minutos que antecedem uma palestra ou apresentação me gelam o estômago. Os primeiros minutos de falação, também. Depois, relaxo.

O problema é quando tudo que tenho são poucos minutos.

Minha maior mancada nesse quesito foi há alguns meses, numa entrevista ao vivo para a CBN. Eu estava muito tensa. A primeira frase da entrevistadora, a Tânia Morales, foi completamente inesperada: “Diz para os ouvintes o endereço do teu blog”. Caramba, mídia tradicional divulgando endereço de blog? Aí, falei:

– Agá-tê-tê-pê-dois-pontos-barra-barra…

Putz. Quem é que fala “http://” antes de começar um endereço eletrônico?

Só quem está muito nervosa, mesmo.

Felizmente, a Tânia era um doce de entrevistadora, fui ficando mais tranqüila e, quando ela pediu novamente o endereço do blog, ao fim do programa, consegui dizer só “diadefolgapontocom”. Ufa.

Como Falar Bem em Público Tudo isso para contar que ganhei do Wagner Fontoura o livro Como Falar Bem em Público, escrito por William Douglas, Rogério Sanches Cunha e Ana Lúcia Spina. William Douglas é famoso entre concurseiros pelo seu best seller Como passar em provas e concursos[bb]. Rogério Sanches é um dos melhores professores que já tive. Ambos estão acostumados a lidar com platéia e fazem isso muito bem. Ana Lúcia Spina é especializada em preparar alunos para provas orais em concursos públicos.

Longe de apoiar-se em frases vagas de auto-ajuda (“Mantenha a calma”, “Respire fundo” e outras tantas que não ajudam nada), Como Falar Bem em Público dá conselhos práticos que vão desde o vestuário adequado até dicas de negociação (minha matéria preferida na faculdade).

Como ganhei dois exemplares, um deles será enviado a um dos leitores do Dia de Folga. Para correr o risco de ganhar, basta abrir o coração e dizer:

Qual a experiência mais embaraçosa que você teve ao falar em público?

Responda nos comentários, ou escreva um texto no seu blog e faça o trackback para este artigo (sem o trackback, não tenho como localizar o seu texto).

A promoção é curta. Reza a lenda que dia 31 de maio é o Dia Mundial da Comunicação Social. Então, é isso: você tem até o dia 31 de maio para compartilhar sua experiência traumática com o discurso em público.

Ah, nunca passou por um apuro desses? Invente, tente, faça um comentário diferente.

Ficha Técnica

  • Título: Como Falar Bem em Público
  • Autores: William Douglas, Rogério Sanches Cunha e Ana Lúcia Spina
  • Editora: Ediouro
  • Páginas: 190
  • Preço: pesquise por Como Falar Bem em Público no JáCotei.

Bônus Tracks

17 comentários on “Como Falar Bem em Público

  1. Carácoles, eu já tive diversas experiências embaraçosas em público.

    Uma delas, numa apresentação musical de um grupo jovem que participava. Na platéia mais de 500 pessoas, na minha vez o microfone estava MUDO. Perdi uns 3 segundos pra jogar o mic no chão (literalmente) e “roubar” o de outro participante. Mas não desci do alto da minha cara-de-pau 🙂

    A mais recente que me lembro foi apresentando um sistema para um público de médicos. Umas 200 pessoas e eu mostrando “telas” desenhadas no powerpoint, pois o sistema nem estava pronto ainda. Acabou que o layout desenhado no powerpoint virou o sistema. Embaraçoso pra mim, mas só eu sabia a vergonha que estava sentindo.

    É, acho que sempre fui muito cara-de-pau. 😛

    Beijo

  2. Lu, fiquei feliz em ter acertado no presente. Por experiência própria, vinha comendo o pão que o diabo amassou pra me virar nos 30 nos chamados que tenho recebido pra palestras e workshops que têm rolado sobre mídias sociais aqui em SP e, juro pra vc, o livro foi pra mim uma grande tábua de salvação essa semana, no evento da Bites onde me apresentei ontem.
    Beijo! Bom proveito!

  3. Aposto que esse será um post muito bom para ler os comentário…rs.

    Ah… não lembro de nada extremamente vergonhoso… Cometo todos aqueles errinhos, como ficar falando “né” ou “éééé…”. Mas sou adorável, as pessoas sempre gostam no final hahaha.

    Mas lembro da época que fiz curso de contadora de histórias. Morria de vergonha de ter que apresentar para o colegas e geralmente sou super quietinha nesses cursos. Mas hoje naturalmente quando começo a contar algo para o alunos, faço vozes, arregalo os olhos, pulo, imito bichos. Sim, sou sempre ridícula quando me apresento em público, vide os vídeos do alexandre sena.

  4. O minha foi na apresentação da minha monografia para obtenção do bacharelado em direito. Minha classe inteira resolveu assistir e, como eu era um dos primeiros, o pessoal das outras classes que foram assistir seus amigos estavam por lá. O tema era sobre o nascimento da prisão como pena e lá fui eu apresentar. O início foi bem porque era um negócio que todo mundo sabia, a lei do talião. Até a metade eu tremia mais fui bem até que cheguei nos idos da prisão medieval. Deu branco e eu não sabia mais o que falar. Pulei de 1600 pra 1970. O cerne do trabalho praticamente ficou sem ser comentado e eu fiquei com cara de tacho após terminar a apresentação… A sorte foi que os professores tinham lido bastante o trabalho e completaram a lacuna com as perguntas. Até que não foi tão mal né?

  5. Lu:
    Estou aqui dando risadas com o seu http, e pensando em como os assuntos e histórias podem se repetir. Pois aconteceu comigo ontem. Ai que vergonha.
    Ah, acontece. Não somos perfeitas, não é mesmo?
    Vou fazer um post sobre o assunto e linkar o seu blog, está bem? Quem já foi professor, com certeza tem histórias de micos para serem contadas. Se vou ganhar o livro não sei, mas que vou dar boas risadas lembrando do assunto, vou. Ora se vou.Rsrsrs!
    Beijos

  6. “Invente, tente, faça diferente” – eu já ouvi isso em algum lugar! kkkk

    eu nunca passei por uma situação assim… mesmo porque nunca falei em público =x mas sempre que preciso conversar algo mais a sério, tipo entrevistas de trampo ou de jornal (até hoje, 3: duas em sampa, sobre vestibulando e sobre dívidas controladas, e a terceira aqui em Brasília sobre redes sociais – to me sentindo até importante kkkk) que as vezes eu me embolo e repito uma palavra ou pedaço dela =x

    beijos!

  7. Muito bom o seu post. Bem vamos lá, a primeira vez que falei em público foi na sala de aula do curso de técnico de segurança do trabalho. Não precisa dizer que eu estava tremendo igual vara verde ( agora eu já disse). Acontece que fiz todo o trabalho da apresentação e passei horas estudando o assunto que nunca tinha visto (hidráulica) e posso dizer que estava mais ou menos preparado e realmente estava indo bem até o momento em que olhei para a tela atrás de mim quando estava apontando uma figura com a lapiseira (é isso mesmo, uma lapiseira, ou você pensou que já existia data-show, laser, etc.), foi aí que percebi o quanto eu estava tremendo, a lapiseira ampliada pelo projetor se movimentava freneticamente na tela. Imediatamente pousei a lapiseira sobre o projetor e situação melhorou.
    Tem outras, mas essa marcou mais.

  8. Lu, adorei a resenha a indicação do livro. Acabo de encontrá-lo e comprá-lo em uma livraria. Não comecei a ler, mas já percebi que trata-se de um excelente material. Parabéns pelo merecido sucesso do blog. Como leitor assíduo que sou (assinante do RSS claro), adoraria ver mais dicas de leitura também por aqui.

    Um beijo.
    Navarro

  9. Acho que nunca tive que falar em público, a não ser dar bronca em algumas classes lotadas de pirralhos, mas isso não conta, pra dar bronca é legal! 😀

  10. Foi em uma peça de teatro no colégio, todos com aqueles microfone de ouvido, estilo Ana Maria Braga, sabe?
    Então, a peça foi rolando e logo depois da menina dizer a fala dela, entravamos eu e um amigo simulando um bate boca. Porém antes da menina dizer a fala dela completa, o rapaz ligou nosso microfone, ou tava ligado, não lembro e a gente quietos não percebemos, pelo nervosismo eu acho.

    Eis que meu amigo solta um peido, daqueles que parece o som de quando você está esvaziando algo, um papo, um pneu, e olha pra minha cara soltando um sorriso daqueles meio sem graça. Imediatamente após o cheiroso aroma chegar as minhas narinas digo; -Puta que pariu Mário, vai peidar assim na casa do “carvalho”, seu fdp. Enquanto eu falava isso o microfone estava ligado e com aquela cheiro horroroso fui andando para o único lugar que tinha, o palco. A minha cara foi a pior possível, só não chorei pq todo mundo riu.

    até

  11. A pior que me aconteceu foi no início de uma apresentação em um módulo do meu MBA: olhei para o primeiro slide, que era o meu guia, e ele estava trocado com o segundo slide. Levei milênios (na minha imaginação) pra me localizar e continuar falando.

  12. O meu momento embaraçoso foi numa prova oral de concurso pra defensor público.
    A situação em si é muito tensa, mas eu vinha me preparando há tempos. Tinha estudado muito, lido o livro “Como passar em provas e…” do Wiliiam Douglas, treinado com colegas, treinado usando microfone.
    O que eu não esperava era ao entrar ver minha imagem numa televisão, já que tudo era gravado pro caso de eventual recurso.
    Mal conseguia me concentrar ao me ver falando, me mexendo ali na tela.
    A prova era uma apresentação com intervenção da banca.
    De cara, um dos membros me fez uma pergunta sobre se a lei previa alguma solução para tal assunto. E eu, feliz porque sabia a resposta fui logo dizendo “Na verdade não apenas um, mas a lei prevê dois institutos para solucionar esta situação. Ambos os dois são…”
    Opa! Ambos os dois? De onde tirei essa pérola?? Levei alguns segundos pra me recuperar dessa!
    No final, passei. 8,5. Mas foi suado!

  13. fazia o cursotecnico em quimica quando a professora mandou a gente apresentar o trabalho na frente , pois eu era o primeiro da minha equipe, quando a professara falou que poderia começat, fique mudo quase 2 minutos, e falava para ela ter calma, mas afinal quem deveria ter calma era eu, meu coração quase pulando pela boca ,quase me deu um treco , mas falei , mas tudo errado devido o nervoso ,
    Como acabar com essa timidez,medo e medo de falar errado?
    Pois isso já atrapalhou muito minha vida, ou seja ja foi um atraso.

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