Nenhuma boa ação ficará sem punição.

Olha só como funciona a vida.

Você resolve parar de comer doces por um mês, só pra ver se consegue. Como consequência direta, passa a comer no mínimo três frutas por dia.

Acorda cedo, praticamente de madrugada, pra caminhar sem torrar ao sol e estragar anos de cuidados dermatológicos. Para conseguir esse feito, diminui consideravelmente a ingestão de álcool à noite.

Começa a correr em parte do trajeto e fica feliz da vida quando completa 3 quilômetros sem precisar diminuir o ritmo.

Aí, o que acontece?

Você pega uma infecção de garganta inofensiva, dessas que tem todo ano e nem liga; só que, desta vez, as bactérias resolvem desbravar o mundo e migram para o ouvido, cortando caminho pela trompa de eustáquio.

O resultado é a mãe de todas as infecções, com direito a otite nos ouvidos médio e externo e, de quebra, um rompimento de tímpano. Estou meio surda (mas poderia escrever “meia surda” que a gramática estaria corretíssima), com dor quase permanente há uma semana e praticamente de cama há dez dias. Nunca antes na história deste país, digo, nunca antes na minha vida, fiquei doente por tanto tempo.

É por isso que as postagens da viagem ao Uruguai estão pela metade. Deveria tê-las finalizado no fim-de-semana, mas só hoje consegui me aproximar do computador e, mesmo assim, por pouco tempo.

Agora dá licença que vou lá dopar minhas bactérias com dipirona e rever seriamente minhas intenções de levar uma vida saudável.

Presentinhos

Faz cerca de um mês que comecei a fazer as unhas em casa. Tentei aprender na adolescência, mas, por falta de tempo, incompetência e ausência de perseverança, desisti. A Carol Franga me fez mudar de ideia e estou adorando a experiência (em breve conto mais no Deusario).

Vai daí que ando comprando esmaltes das mais diversas cores (com uma predileção indisfarçável por roxo, pink e afins) e marcas. Na quarta passada, passeando pela Visual Cosméticos (recomendada pelas luluzinhas de Brasília, na 403 norte), percebi que ainda não tinha nenhum da Impala e levei para casa um vermelho vivo, o Tomate.

Eis que no dia seguinte chegou uma caixinha em casa, recheada de esmaltes Impala – inclusive, olha a coincidência, o Tomate:

Presentinho
Transmimento de pensação.

O agrado veio do portal Descomplicadas, do qual faço parte. Junto, um pacote promocional de Intimus Days 40 unidades que vem com um vidrinho de esmalte Impala e uma charmosa luvinha sem dedos de tricô. Eu, recém-adicta em esmaltes e apaixonada por acessórios de inverno desde sempre, adorei.

Para as curiosas, as cores da foto são, da esquerda pra direita: Marylin, Tomate, Rio Doce, Paz, Espelho e Brisas (quatro são roxos ou cor-de-rosa!) . O deitadinho é o Tomate que tinha acabado de comprar.

Pequenos prazeres da mesa e de consumo

Sábado passado, a Nunca Fui Santa comemorou 5 anos de vida. Conheci a loja (que tem blog e twitter) há uns  dois anos graças à querida Denize, e imediatamente tornou-se uma das minhas lojas de acessórios favoritas.

Mara Alcamim
Posando pra foto enquanto prepara o ceviche.

Pra comemorar o aniversário, a NFS organizou um café-da-manhã seguido de uma aula grátis com a Mara Alcamim, uma das mais importantes chefs de Brasília, responsável pelos conhecidos Universal Diner, Zuu e Quitinete. A proposta da aula: ensinar comidinhas fáceis de preparar para receber os amigos em cima da hora.

O curso-relâmpago durou meia hora e foi recheada de dicas megabacanas e comidinhas deliciosas – sim, porque tudo foi degustado. A cada minuto, eu agradecia interiormente por ter deixado a preguiça sabadeira de lado. Mara Alcamim, além de ser uma grande empreendedora e reconhecidamente talentosa, é uma professora competente e divertidíssima. Ensinou a fazer ceviche, por exemplo, num pulo e deu umas dicas de petiscos com queijo brie que não vejo a hora de fazer.

Ca-la-ro que, além de aproveitar a aula, o café-da-manhã e o espumante, aproveitei também pra fazer umas comprinhas…

Arcos e Brincos
Não resisti.

Detalhes culinários da aula? Vou compartilhar aqui no ddf em breve. 😉

Aproveite a Vida

Não espere uma época calma
para só então ler romances.
Não espere emagrecer
para comprar uma roupa nova.
Não espere ter companhia
para, enfim, ir ao cinema.
Não espere ter dinheiro
para planejar uma viagem.
Não espere ter amigos
para começar a se divertir.
Não espere ficar doente
para adquirir hábitos saudáveis.
Não espere ter tempo
para aprender um novo idioma.

Não espere o amanhã
para viver o agora.

Em cada ano da sua vida
desenvolva uma habilidade,
leia ao menos dez livros,
descubra um novo amigo,
prove uma comida diferente,
escute um cd além dos seus próprios,
tome uma decisão importante,
reveja suas metas.

Você não sabe se terá outra chance,
se há outra existência além desta.
Ninguém sabe, realmente.
Não guarde bons momentos para o futuro.
O futuro é hoje, aqui, agora.
Seu futuro é o presente.
Encare-o como uma dádiva
e aproveite cada minuto.

Originalmente publicado em 23 de maio de 2004,
no velho Dia de Folga.
É minha mensagem de fim de ano a você, leitor.