Dez Coisas que Quero Contar pra Você [Desafio das Listas #04]

Psiu, deixa eu te contar um segredo?
Psiu, posso te contar um segredo?

E que não estão no perfil deste blog.

1. Estudei em sete escolas. Nunca fiquei de recuperação, segunda época ou o diabo. Sofri discriminação (bullying tá na moda, né?) na Bahia por ser branca e ter sotaque “do sul” (tudo que está geograficamente abaixo da Bahia é “sul” pra eles).

2. Adoro vodca (de Absolut pra cima, inclusive algumas edições especiais da Smirnoff) e vinho (decente!). Tenho uma queda nostálgica por keep cooler.

3. Amo ler, mas passo adiante a maior parte dos meus livros. As exceções são os livros de infância (poucos deles), os de ficção científica (quase todos) e uns poucos (nem dez) que realmente me marcaram.

4. Acho que morar sozinha é uma das melhores coisas do mundo. Não tenho a menor vontade de casar (já morei junto, isso basta pra mim), nem de ter filhos.

5. Sou agnóstica e de direita.

6. Tenho poucos preconceitos (todo mundo tem algum). Um deles é contra gente burra. Por outro lado, não entendo como alguém pode ser discriminado baseado em orientação sexual ou cor da pele.

7. Não como dentro do carro, nem faço dele a extensão da minha casa. Por ter pouco espaço onde moro, alguns sacos de areia de gato ficam no porta-malas, mas é só. Por dentro, meu carro é limpo; por fora, só lavo quando chove bolo, como diria a Nospheratt. Entendo o suficiente para agendar as revisões necessárias e descartar as desnecessárias, sem deixar mecânico cantar de galo.

8. Tenho duas gatas e amo-as de paixão. Não terei outros animais depois delas.

9. Tenho tendência ao colecionismo. Fiquei perplexa quando percebi isso. Tenho pânico de tornar-me uma hoarder, aquele tipo de gente que junta até pote de margarina vazio (no Brasil, têm sido chamados de colecionistas – o que não chega perto de explicar – ou acumuladores compulsivos). Por isso, hoje minhas coleções são limitadas a: miniaturas de kinder ovo (ocupam pouco espaço e não tento aumentar a coleção), cartões telefônicos (idem), fotos (a maioria delas fica no computador mesmo) e vinis (sim, LPs, bolachões – mas também não quero que essa coleção saia do controle).

10. Paradoxalmente, tenho mania de organização (que beira o TOC, segundo já me disseram). Preciso ver espaços vazios em casa, nas gavetas, nas prateleiras. Sei onde está tudo e meus cds são organizados por ordem alfabética. Pra compilar coisas legais sobre organização, criei um tumblr há poucas semanas, o Mania de Organizar.

Este texto faz parte do Desafio das Listas.

Imagem: stockcharl, royalty free.

Nenhuma boa ação ficará sem punição.

Olha só como funciona a vida.

Você resolve parar de comer doces por um mês, só pra ver se consegue. Como consequência direta, passa a comer no mínimo três frutas por dia.

Acorda cedo, praticamente de madrugada, pra caminhar sem torrar ao sol e estragar anos de cuidados dermatológicos. Para conseguir esse feito, diminui consideravelmente a ingestão de álcool à noite.

Começa a correr em parte do trajeto e fica feliz da vida quando completa 3 quilômetros sem precisar diminuir o ritmo.

Aí, o que acontece?

Você pega uma infecção de garganta inofensiva, dessas que tem todo ano e nem liga; só que, desta vez, as bactérias resolvem desbravar o mundo e migram para o ouvido, cortando caminho pela trompa de eustáquio.

O resultado é a mãe de todas as infecções, com direito a otite nos ouvidos médio e externo e, de quebra, um rompimento de tímpano. Estou meio surda (mas poderia escrever “meia surda” que a gramática estaria corretíssima), com dor quase permanente há uma semana e praticamente de cama há dez dias. Nunca antes na história deste país, digo, nunca antes na minha vida, fiquei doente por tanto tempo.

É por isso que as postagens da viagem ao Uruguai estão pela metade. Deveria tê-las finalizado no fim-de-semana, mas só hoje consegui me aproximar do computador e, mesmo assim, por pouco tempo.

Agora dá licença que vou lá dopar minhas bactérias com dipirona e rever seriamente minhas intenções de levar uma vida saudável.

Presentinhos

Faz cerca de um mês que comecei a fazer as unhas em casa. Tentei aprender na adolescência, mas, por falta de tempo, incompetência e ausência de perseverança, desisti. A Carol Franga me fez mudar de ideia e estou adorando a experiência (em breve conto mais no Deusario).

Vai daí que ando comprando esmaltes das mais diversas cores (com uma predileção indisfarçável por roxo, pink e afins) e marcas. Na quarta passada, passeando pela Visual Cosméticos (recomendada pelas luluzinhas de Brasília, na 403 norte), percebi que ainda não tinha nenhum da Impala e levei para casa um vermelho vivo, o Tomate.

Eis que no dia seguinte chegou uma caixinha em casa, recheada de esmaltes Impala – inclusive, olha a coincidência, o Tomate:

Presentinho
Transmimento de pensação.

O agrado veio do portal Descomplicadas, do qual faço parte. Junto, um pacote promocional de Intimus Days 40 unidades que vem com um vidrinho de esmalte Impala e uma charmosa luvinha sem dedos de tricô. Eu, recém-adicta em esmaltes e apaixonada por acessórios de inverno desde sempre, adorei.

Para as curiosas, as cores da foto são, da esquerda pra direita: Marylin, Tomate, Rio Doce, Paz, Espelho e Brisas (quatro são roxos ou cor-de-rosa!) . O deitadinho é o Tomate que tinha acabado de comprar.

Pequenos prazeres da mesa e de consumo

Sábado passado, a Nunca Fui Santa comemorou 5 anos de vida. Conheci a loja (que tem blog e twitter) há uns  dois anos graças à querida Denize, e imediatamente tornou-se uma das minhas lojas de acessórios favoritas.

Mara Alcamim
Posando pra foto enquanto prepara o ceviche.

Pra comemorar o aniversário, a NFS organizou um café-da-manhã seguido de uma aula grátis com a Mara Alcamim, uma das mais importantes chefs de Brasília, responsável pelos conhecidos Universal Diner, Zuu e Quitinete. A proposta da aula: ensinar comidinhas fáceis de preparar para receber os amigos em cima da hora.

O curso-relâmpago durou meia hora e foi recheada de dicas megabacanas e comidinhas deliciosas – sim, porque tudo foi degustado. A cada minuto, eu agradecia interiormente por ter deixado a preguiça sabadeira de lado. Mara Alcamim, além de ser uma grande empreendedora e reconhecidamente talentosa, é uma professora competente e divertidíssima. Ensinou a fazer ceviche, por exemplo, num pulo e deu umas dicas de petiscos com queijo brie que não vejo a hora de fazer.

Ca-la-ro que, além de aproveitar a aula, o café-da-manhã e o espumante, aproveitei também pra fazer umas comprinhas…

Arcos e Brincos
Não resisti.

Detalhes culinários da aula? Vou compartilhar aqui no ddf em breve. 😉