Tenho alguns medos muito bobos.
Medo de cigana esperando incautos na calçada, com olhar fixo e rogando praga.
Medo de bate-bola, trauma de infância mesmo. Quem não morou no Rio, nem sabe o que é isso. Aliás, ainda existe essa figura?
Medo de ver filme de terror sozinha, especialmente no cinema.
Medo de fogo e queimadura – devo ter sido bruxa em alguma vida passada e fui queimada na fogueira.
Medo de resoluções-de-fim-de-ano.
Bem, na verdade, não são as resoluções que me assustam, mas as promessas públicas. No meu caso, o simples ato de verbalizar a intenção de fazer alguma coisa no ano novo já é o primeiro passo para não fazê-la. Escrever no blog, então, é tão agourento que a promessa-de-ano-novo será de ano-velho-ano-novo-ano-velho-ano-novo eternamente.
Vai daí que, embora eu tenha minhas metas e esteja decidida a mudar algumas coisas nesse período de onze meses e alguns dias que temos pela frente, prefiro guardá-las só para mim. Então, Alecrim e Daniel Costa, obrigada pelo convite para participar da tag “Objetivos para 2007”, mas vou ter que furar essa.
Como a paranóia é individual e sem qualquer comprovação científica, afetando tão-somente esta que vos escreve, desejo ao Daniel, ao Alecrim e a todos os outros que definiram objetivos para 2007 o sucesso absoluto em seus projetos. Se você se interessou em participar da corrente, considere-se indicado, siga os links acima para conhecer a proposta e coloque-a em prática.
Por outro lado, como minhas restrições atingem apenas promessas-de-ano-novo, minha lista de 101 Coisas em 1001 Dias é pública e ainda está em vigor, com tarefas sendo cumpridas constantemente (ao contrário das minhas atualizações referentes ao projeto, que não andam nada constantes).