Ficha técnica
Being Julia. Inglaterra, 2004. Comédia. 105 minutos. Direção: István Szabó. Com Annette Bening, Jeremy Irons, Bruce Greenwood, Miriam Margolyes.
Refilmagem de filme homônimo de 1962, baseado em peça teatral de W. Somerset Maugham. Julia Lambert (Annette Bening) é uma atriz que trabalha no teatro de Londres em 1938. Após ser humilhada por seu jovem amante e traída pelo marido, ela dá a volta por cima usando os palcos para tramar sua vingança. O filme rendeu a Annette Bening a indicação ao Oscar de melhor atriz.
Mais informações: Adoro Cinema.
Comentários
Comédia, sim. Só que inglesa, com aquele senso de humor refinado e cruel que os moradores daquele país cinzento fazem questão de desenvolver tão bem.
Sob certos aspectos, Adorável Julia poderia até ser classificado como drama. Na verdade, é uma farsa, um jogo – o que faz todo sentido com o tema do filme e a vida da protagonista, atriz de teatro. Entre idas e vindas, tem-se um casamento pouco convencional, especialmente para o padrão dos anos 30; um romance entre uma mulher de meia idade e um rapazola, com todos os clichês pertinentes ao caso; a velha e preconceituosa analogia entre atrizes e prostitutas, tão comum ao longo dos tempos.
O que poderia ser uma trama repleta de clichês e completamente previsível torna-se, ao contrário, tremendamente interessante, prendendo a atenção da platéia, levando-a ao riso facilmente e despertando a admiração do público tanto pelo trabalho de Annette Bening (mais que merecida a sua indicação ao Oscar) quanto pela personagem que interpreta, Julia Lambert. Julia encarna um pouco do que há de melhor e de pior na alma feminina: a o amor, a abnegação, a insegurança quanto à própria aparência, a vingança com requinte de crueldade, a perversidade feminina, a capacidade de dar a volta por cima. Nós, mulheres, rimos muito com o filme, mas é um riso ambíguo, misto de respeito e vergonha por entendermos tão bem as atitudes de Julia.
O conselheiro de Julia, interpretado por Bruce Greenwood e responsável por alguns dos melhores textos do filme, funciona como uma espécie de “grilo falante” e, ao mesmo tempo, de ponto de apoio.
Destaque para a beleza da atriz, que lembra muito a Nicole Kidman (mais velha, evidentemente).
Oi Lu!
Obrigada!
Menina, e não foi!?! A gripe realmente me derrubou e maltratou, por isso não fui ao churrasco e fiquei super chateada…
… (e eu não tinha terminado de escrever e apertei enter… aaafff)… pois é, mas oportunidades não faltarão; naquele final de semana, se você perguntasse meu nome eu diria Cloè, de tão febril…
(agora sim!)
Beijo! :d
Olá!!!
Quer dizer que mesmo eu estando uma observadora quieta você me achou? rs
Acho que eu comecei a ler o seu blog quando você se mudou… Gostei e continuei… Só que fiquei tímida.
Ainda não assisti esse filme… Estou deveras atrasada nos filmes do Oscar desse ano. Vou tentar ver esse também.
Beijos
arrasou no blog novo…
:)>-
Acho que tb preciso de um grilo falante… Abç.
Marília, espero que a gripe já tenha partido para não mais voltar! E sim, sem dúvida, teremos outras oportunidades! 🙂 Bjo!
Pois zé, Cris, coisas de internet! 🙂 Seja bem-vinda, viu? E, quanto ao filme, quase que deixei passar também, nem estava na minha listinha, mas um amigo sabia que era bom e me convenceu a ir! Bjo!
‘Brigada, Rafael! :d
Tathiana, se você conseguir um, vê se ele tem um amigo pra me emprestar…