Dica de filme: “A Tabacaria”.
Às vésperas da Segunda Guerra Mundial, na Viena recém-ocupada pelos nazistas, um rapaz de 17 anos começa a deixar de ser um garoto para tornar-se um adulto. O crescimento vem com aprendizados sobre amor, perda, morte, traição e amizade, contando com a ajuda inusitada de Sigmund Freud.
O filme, coprodução Áustria/Alemanha, é baseado em romance homônimo. As ótimas atuações são complementadas por uma edição precisa e pela bela fotografia. A história é sensível e provoca reflexões… afinal, pessoas comuns acreditaram na barbárie nazista e na propaganda do partido. Se você era antinazista, era automaticamente comunista, uma falsa polarização que gerou uma cegueira coletiva. Dito isso, não é uma história ostensivamente política, mas sim de formação.
Em exibição nos cinemas a partir de amanhã.
Estrelinhas no caderno:
Ps.: tenho ouvido tanto falar de Freud nos últimos dias, por caminhos tão variáveis, que é impossível não pensar no conceito de sincronicidade de Jung – oh, the irony!