Maio foi o período mais complicado em termos de gastos. Não comprei nenhum item pessoal (nenhum mesmo, nenhuma exceção às regras estabelecidas para o ano sabático), mas foi um mês repleto de aquisições para a casa nova (boa parte em pagamentos parcelados):
- material de pintura para as paredes
- cortinas
- boxes e espelhos
- fogão de 5 bocas
- lava-e-Seca
- colchão
- mesa
- poltrona
- varal
- ventilador
- barra para acessórios de cozinha
- além da mão-de-obra da reforma.
Eu poderia ter ficado com meu fogão de 4 bocas. Apesar dos 10 anos de uso, ele estava em ótimo estado. Só que há anos queria um fogão com forno maior e aproveitei a redução do IPI para a linha branca.
Meu colchão também tinha 10 anos, o que é considerado um bom período de uso e a troca era aconselhada. Além disso, mudou o tamanho da cama (de casal para queen) e ficaria muito esquisito manter um colchão menor. Não tive que me preocupar com a roupa de cama: o Sr. e a Sra. Monte me presentearam com um enxoval novinho.
Uma lavadora de roupas é item de primeira necessidade. Como não tinha nenhuma (morava em um prédio com lavanderia coletiva), aproveitei para comprar uma lava-e-seca que quebrará um galhão quando chegarem as chuvas, especialmente levando-se em conta que o varal do apartamento é bem pequeno.
A mesa foi trocada por uma maior (de seis lugares) e mais de acordo com meu gosto (a anterior tinha sido escolhida com um ex). As quatro cadeiras foram mantidas por tempo indeterminado.
Outra compra também adiada: o depurador de ar que ficaria sobre o fogão. Aliás, acho que essa compra foi cancelada para todo o sempre. Vivi muito bem até hoje sem um treco desses e a nova cozinha tem uma ventilação bem decente. Não faço frituras, o que me faz pensar que o depurador é realmente dispensável.
Montar casa dá trabalho (foram dias e dias batendo perna e pesquisando preços de cada um desses itens) e despesas. E muito stress com fornecedores que não cumprem prazos, lojas que atrasam a entrega, serviços que não são executados a contento. A coisa ainda pioraria em junho – não quanto aos gastos, mas quanto ao nível de stress. Felizmente, junho também traria o fim dessa loucurada toda.
Imagino como estariam minhas finanças se eu não tivesse parado de comprar roupas, maquiagem etc. no começo do ano…
Leia os outros relatos mensais no fim do texto de abertura deste projeto: Um Ano Sem Comprar – Um Ano Sabático.
Lu, fui lendo seu texto e imaginando você andando por lojas e lojas, procurando as coisas do jeito que vc queria, lidando com instaladores, com todas essas cosiinhas referentes à mudança e reforma… ai, Lu, é tudo muito cansativo mesmo mas é tão bom quando fica pronto, né? Você comrpou bastante coisa, mas só coisas para casa mesmo. Uma das coisas boas de não comprar supérfluos é poder comprar as coisas que realmente importam sem ficar no vermelho. A gente acaba tendo mais condições para comprar produtos melhores também. Se você animar pode postar aqui algumas fotos quando sua casa ficar toda montadinha.. fiquei curiosa, sabe? Muita gente não posta fotos pra se expôr, mas seria bacana e talvez dê pra vc fazer fotos com que se sinta à vontade. Um abraço e boa sorte com toda a arrumação!
É… o lance que que ainda tem coisa que não está pronta, ou que já deu defeito. É um stress, viu? É como os minimalistas falam: quanto mais coisas você tem, maior é o stress.
E tenho feito algumas dívidas, também. Tudo nos conformes, dentrodo pagável até o fim do ano, mas ter mil parcelas no cartão de crédito é novidade pra mim. Forçou-me a aprimorar minha planilha de orçamento doméstico.
Já até tirei as fotos… tenho pensado sobre esse negócio de exposição, se iria me sentir à vontade ou não… ainda não cheguei a uma resposta, mas caminho pra mostrar as fotos, mesmo. 🙂