O Adão Braga já havia me convidado no mês passado, e esta semana o Norberto Kawakami também se lembrou de mim. Eles perguntam quais os 5 livros que mais me marcaram.
Vou aproveitar a mesma lista que fiz para o Top 5 proposto pelo Darren Rowse em maio:
- Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis
- Cem Anos de Solidão (Cien Años de Soledad), de Gabriel García Márquez
- Não me Abandone Jamais (Never Ler Me Go), de Kazuo Ishiguro
- Alta Fidelidade (High Fidelity), de Nick Hornby
- Antologia Poética, de Vinicius de Moraes
Se você quiser saber por que escolhi esses livros, vá ao artigo original e leia meus comentários sobre cada um deles.
Para não ficar só no control+c-control+v, resolvi deixar mais cinco indicações para os leitores de plantão:
O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint Exupery: eu sei, parece coisa de “miss”, mas a verdade é que todo mundo deveria ler esse livro algumas vezes durante a vida. Cada leitura revela novas nuances.
Contato, de Carl Sagan: como seria o contato com seres extraterrestres? Carl Sagan criou um romance de ficção científica permeado por discussões éticas e confrontos entre ciência e religião.
O Nome da Rosa, de Umberto Eco: na Idade Média, época em que a Igreja ditava a verdade e detinha o saber, cabe ao frade Guilherme de Baskerville lançar lógica sobre as trevas e desvendar misteriosas mortes.
O Ponto de Mutação, de Fritjov Capra: livro de não-ficção, em que humanismo e ciência exata se encontram a fim de propiciar uma visão holística sobre o ser humano. Não é um livro místico, mas científico.
O Mundo de Sofia, de Jostein Gaarder: um passeio por diversas correntes filosóficas, desde os pré-socráticos até os existencialistas. Ao contrário de O Ponto de Mutação, sua leitura é leve e romanceada.
Enquanto fazia a lista, notei que os cinco livros têm muito em comum. Em todos, são abordadas mistérios inerentes à condição humana. De que somos feitos? O que acontece quando morremos? Estamos sozinhos no universo? Existe uma divindade a olhar por nós? Questões eternas, que já consumiram rios de tinta e sempre conduzem à resposta socrática: “só sei que nada sei”.
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