WordPress 2.2 em ação – e haja ação.

Acabei de atualizar a versão do WordPress. A atualização foi realizada com um clique e graças ao script da minha hospedagem estava pronta em dois segundos – aos quais seguiram-se quinze minutos de pânico.

Para variar, perdi a configuração da acentuação.

O pior é que a anta aqui não seguiu o procedimento-padrão para atualizações, qual seja, backup e desativação de todos os plugins. Felizmente, tinha um backup de anteontem (graças ao WordPress Database Backup, que faz backups agendados). Lá vou eu, resgatar o dito-cujo, desativar o layout e os plugins, apagar as tabelas do banco de dados e importar o backup, mudando o conjunto de caracteres para latin1 – mesmo imaginando que não iria dar certo, porque o arquivo restaurado automaticamente pelo script de instalação provavelmente já estava em latin1.

E não deu certo.

Detalhe: é madrugada. Nem eu sou tão cara-de-pau a ponto de querer suporte de hospedagem a essa hora.

Repeti o procedimento.

Nada.

Aí, tive a brilhante idéia de abrir o arquivo básico de configuração do WordPress, o wp-config. Reparei que ele é maior na nova versão, com umas linhas extras… especialmente, reparei em uma que diz

define('DB_CHARSET', 'utf8');

Sim, UTF8 é a codificação padrão do WordPress, mas ela não costumava vir especificada no wp-config.

Numa última e desesperada tentativa, lá fui eu apagar as tabelas do banco de dados e importar novamente o arquivo de backup, mantendo UTF8 como conjunto de caracteres e fugindo ao padrão das instalações via WordPress Database Backup.

Confesso, a essa altura do campeonato eu já não tinha a menor idéia do que estava fazendo.

E não é que deu certo?!

Cá estou, aliviada, respirando profundamente para recuperar-me do susto, e com a versão 2.2 do WordPress instalada. Aparentemente, essa instrução no wp-config vem em boa hora e deve evitar maiores problemas no futuro.

Perdi apenas o artigo de ontem (que já foi devidamente restaurado) e alguns comentários (esses dançaram mesmo, desculpe-me) que não constavam do backup.

Todos se salvaram, não precisei apoquentar o Janio e ganhei, de quebra, uma dose de emoção na madrugada. Ao que me consta, tudo está funcionando normalmente. Se você notar algo estranho do Dia de Folga, avise-me, por favor.

A moral da história? Não faça atualizações importantes de madrugada, muito menos se não pretender seguir todas as recomendações e estiver caindo de sono.

Como se eu já não soubesse…

…mas faz-de-conta que só agora descobri porque não tenho tempo para nada (clique para ampliar):

Orangotag

Fiz o cadastro e as anotações de seriados e episódios assistidos em menos de meia hora. Bastante coisa mesmo ainda está de fora. No momento em que você lê este texto, meu perfil já deve ter engordado.

A dica desse site à la web 2.02 sobre séries é do blog Contraditorium. O Orangotag existe desde abril e, claro, ainda é beta, como convém a produtos “web 2.0”. Parece meio tímido ainda, espero que cresça com o tempo e a participação de fanáticos por enlatados como eu. As novidades podem ser acompanhadas pelo blog do serviço.

Akismet, o plugin mais essencial de todos os tempos

Sexta-feira passada o Akismet me avisou: foram detidos mais de 10.000 spams travestidos de comentários desde que o ativei, há coisa de mais ou menos um ano (clique na imagem se quiser ampliá-la).

O que seria da blogosfera sem o Akismet?

Sim, demorei tudo isso, embora use o WordPress há mais de dois anos. O Dia de Folga quase não recebia spams no início. Hoje, chegam uns 60 por dia, sem contar os que o URL Nuker elimina sumariamente, mas que também entram na estatística do Akismet. Aliás, desses 10.000 spams, 3.171 foram apagados imediatamente pelo URL Nuker, instalado há três meses e meio. A dobradinha é eficiente e fundamental para poupar meu tempo e paciência.

Se não se pode acabar com os spammers, ao menos serve de consolo saber que existem ótimas ferramentas que os mantêm no seu devido lugar: o lixo.

P.S.: a versão mais aceita sobre a origem do termo “spam” significando mensagem não-solicitada é relacionada a um quadro hilariante do grupo humorístico inglês Monty Python. Excelente dica do blog O Fim da Várzea. SPAM é uma marca de carne de porco enlatada, tendo sido um dos poucos alimentos que não foram racionados durante a Segunda Guerra Mundial.

Feeds no Orkut

O Google tem feito constantes mudanças no orkut nos últimos meses, depois de deixá-lo quase abandonado nos seu primeiros anos de vida.

Primeiro, veio a integração com o Google Talk, que alavancou o comunicador instantâneo e permitiu que competisse com o ainda reinante msn. Depois, a possibilidade de compartilhamento de vídeos, também interessante para promover outro produto adquirido recentemente pelo todo-poderoso, o youtube.

Essa semana, o orkut ganhou um novo e interessante recurso: agora, é possível integrar ao seu perfil o conteúdo dos seus blogs, fotologs, contas do Flickr e do Picasa – tudo facílimo, por meio de feeds.

Isso aproxima o orkut de concorrentes muito mais versáteis, como o Multiply e o MySpace (que aterrissará na terra brasilis em breve), que possuem suas próprias ferramentas para compartilhamento de fotos e criação de blogs, promovendo muito mais interatividade do que o voyeurismo orkutiano.

O procedimento é muito simples: basta clicar em “editar feeds”, no menu abaixo da foto do seu perfil, inserir o link do feed e pronto. No caso do Picasa e do Blogger, nem isso é necessário – a integração é instantânea.

Como nas melhorias anteriores, aqui também parece existir a intenção de dar mais visibilidade a um produto do Google. O buscador adquiriu há poucas semanas o FeedBurner, serviço excelente e gratuito de geração de feeds. Popularizando o uso dos feeds no orkut, o Google dá o primeiro passo para torná-los economicamente interessantes, por meio do AdSense. Esse palpite, provavelmente certeiro, não é idéia minha, mas do Norberto Kawakami.

Se vai dar certo? Tenho minhas dúvidas. O usuário médio da web não está familiarizado com o feed. O usuário médio do orkut não está familiarizado com a web. Sem contar que a massa do orkut está a fim mesmo é de fofoca, nada mais.

De todo modo, não custa tentar. Ao blogueiro que tem perfil no orkut, aconselho que coloque seu feed por lá. A maior exposição do blog pode, inclusive, gerar ganhos extras, já que os links para programas de afiliados como o JáCotei aparecem normalmente nos feeds (os do Buscapé, diga-se de passagem, também aparecem, mas os cliques não são pagos pelo programa leonino).

Se quiser ter uma idéia de como isso tudo funciona na prática, dê uma olhada no meu perfil, que já traz o Dia de Folga, o Desconexidades, minhas galerias no Picasa e o álbum no Flickr. Aliás, a inserção do conteúdo do Picasa e do Flickr merece destaque, já que acaba com uma queixa freqüente dos usuários do orkut: o espaço para fotos, restrito a 12 imagens. A integração com o Picasa ficou particularmente bonita.