Folgando na Rede # 9

Edição Blogosférica

Começando pelo óbvio: após um incentivo do Gabriel Tonobohn, resolvi botar a mão na massa e mudar o visual do Dia de Folga. Gostou? Ficou melhor que o anterior? O que poderia melhorar?

O twitter continua bombando. Podia até virar modinha passageira, mas os blogueiros entraram com força total e provaram que o serviço não é tão inútil assim.

Esse já tem dois meses, mas vale a pena ler: Dicas para credibilidade em blogs. Tem blogueiro que não está nem aí, e tudo bem – cada um na sua. Eu tenho essa preocupação com a tal credibilidade. E você?

O Rafael cunhou o termo “bloghit” para referir-se às brincadeiras criadas por blogueiros envolvendo outros blogueiros. Eles geram barulho, polêmica e, claro, muitos links para os criadores. Teve gente reclamando que esses blogueiros criativos são bobos, feios e chatos e que “só querem aparecer”. Minha opinião? Blogueiro adora aparecer mesmo e, se alguém descobre uma forma interessante de fazer isso, destacando-se da multidão, está de parabéns. E quem acha ruim, que vá enxugar gelo, ou tenha uma idéia criativa para caçar links.

BlogurinhasDos bloghits surgidos nos últimos meses, meus preferidos são o Super Trunfo Blogs e as Blogurinhas (eu adorava colecionar figurinhas do que quer que fosse). São, disparado, os mais criativos e bonitos. O Dia de Folga entrou na segunda edição das blogurinhas (obrigada pela lembrança!), na página 14, ao lado das Garotas que dizem ni (a figurinha carimbada da página), Eu Capricho, Saber é bom demais, Chá de Hortelã, Síndrome de Estocolmo, Meu Veneno, Substantivolátil, Mulher Aspirina e Lulu on the Sky. Sim, as páginas são temáticas, e nessa reinam as mulheres. 😉

Quem ficou de fora pode usar o Criador de Blogurinhas e fazer a figurinha do seu blog. Quem sabe ela entra numa próxima edição?

Ah, teve também a brincadeira do Maldito: Se a blogosfera fosse uma aldeia de 100 habitantes. De rolar de rir – mas só para os iniciados.

Campanha Usura Não!A galera do Treta (que, provavelmente, passa os dias no ócio criativo) inventou mais uma: a campanha Usura Não! A causa é nobre: conscientizar a mídia tradicional e os blogueiros mão-de-vaca da importância dos links na web. Afinal, esse é o grande diferencial da internet! Por que será que existe gente tão avarenta? O que ganharam de graça, que de graça distribuam!

Esse é o caso, por exemplo, do Antonio Tabet, editor do Kibe Loco. No dia em que ele fizer link para outro blog, pode apostar, estaremos próximos do fim do mundo. Vai daí que o Bender e a Nospheratt tiveram a idéia de bombardeá-lo com links relacionando o Kibe Loco à campanha Usura Não!. O Dia de Folga apóia a iniciativa e faz a sua parte. 🙂

Falando na Nospheratt, já está na segunda edição a Blogais, a coluna social da blogosfera. A moça anda pegando muito leve (sim, há fofocas na blogosfera, hohoho), mas a diversão está garantida.

O Jonny Ken pede: blogueiros, identifiquem sua cidade. Eu acrescento: apresentem-se no seu blog, nem que seja em duas ou três linhas, num lugar visível. É esquisito ler um blog feito não-se-sabe-por-quem, não-se-sabe-onde, não-se-sabe-por-que. Não é à toa que vários templates reservam um espaço para o “Sobre”. Use-o. Ou crie o seu espaço na barra lateral do blog e apresente-se.

O Repórteres sem Fronteiras divulga o ranking anual dos países que respeitam (ou não) o direito de imprensa (em inglês) e afirma: blogueiros estão na linha fogo tanto quanto a mídia convencional. O Brasil aparece em 84º lugar, numa lista de 169 países. Podia ser pior, mas também poderia ser muito melhor. O que é feito da liberdade de expressão?

A web incentiva a leitura

Pilha de LivrosVeja, não estou falando de quantidade de leitura, mas de qualidade. Um adolescente que passa horas lendo fofocas no orkut, fotologs de amigos e mensagens em miguxês não enriquece o vocabulário, não aprende a escrever e tem tudo para tornar-se (se já não for) um analfabeto funcional. Deveria desligar a internet e abrir Dom Casmurro.

Agora, se você gosta de boa literatura, a internet pode ser uma mão na roda. Além da comodidade da compra via lojas online e da facilidade de baixar e-books nem sempre de acordo com os direitos autorais (o Dia de Folga não incentiva a pirataria), existem por aí serviços muito interessantes para os amantes dos livros. É de dois deles que quero falar.

Leitura Diária

O leituradiaria.com surgiu em junho deste ano e é o clone brasileiro do DailyLit. Para quem acumula pilhas de livros não lidos, como eu, por pura falta de controle do próprio tempo, é uma grande ajuda.

Você escolhe que livro quer ler e quantos minutos por dia quer dedicar a ele. O site calcula quanto tempo você demorará para finalizar o livro e pergunta como prefere recebê-lo: no seu email, no agregador de feeds ou no celular. Não há necessidade de cadastro – o único dado solicitado é um endereço de email. A partir daí, você começa a receber o livro em trechos compatíveis com o tempo de leitura que selecionou.

Acabei de escolher Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley. Vou receber trechos correspondentes a meia hora de leitura (na prática, geralmente levam uns 20 minutos), de segunda a sexta-feira, pela manhã. Acabarei o livro até 13 de novembro. Sem desculpas, sem procrastinação, sem “agora não tenho tempo”, sem “vai começar House[bb], depois tem Law & Order[bb], depois tem…”.

Faz quase um mês que não há acréscimo de novas obras no site, mas o acervo já fornece mais de 52 dias de leitura ininterrupta. Você pode pesquisar as opções pelo título, autor ou gênero.

Estante Virtual

Para quem aprecia o bom e velho livro em papel, a Estante Virtual é um achado. O site reúne quase 700 sebos espalhados por todo o Brasil e mais de um milhão de obras.

A Estante Virtual não faz as vendas, mas a ponte entre o leitor e os sebos. Você faz a pesquisa por um livro, descobre os sebos que têm o exemplar, quais são os preços e faz o pedido. A partir daí, quem entra em contato é o sebo, para informar custo de frete e formas de pagamento. É possível qualificar a loja após a compra, contribuindo para a confiabilidade do serviço.

Fiz minha primeira encomenda na semana passada. Pedi Tempo de Matar, considerado um dos melhores (para alguns, o melhor) livros de John Grisham e esgotado há alguns anos. Paguei 20 reais pelo livro, mais 6 reais de taxa de entrega. Chegou ontem, perfeitamente embalado e em excelente estado de conservação.

O único defeito da Estante Virtual é não funcionar bem no Firefox. Para realizar a pesquisa, o cadastro e o contato com o sebo, não tive problemas; para avaliar o vendedor, precisei abrir o Internet Explorer, já que minha página de compradora não carregava. Isso é o de menos, claro, mas já passei um email para o site reportando o problema.

Se você não liga para o best-seller do momento, se quer uma obra esgotada, se sua cidade não tem boas bibliotecas, se não há paciência que chegue para sair garimpando um livro de sebo em sebo ou, simplesmente, se deseja economizar uns trocados, vai amar a Estante Virtual.

Em tempo: o blog Alessandro Martins – livros e afins tem sempre textos e dicas interessantes para amantes da leitura. Vale a visita e a inclusão no seu agregador de feeds. Ah, a Estante Virtual também tem blog.

Folgando na Rede # 8

Televisão

A entrega do Emmy 2007 foi ontem e a figura aqui, num surto de amnésia, nem se deu conta. Na lista dos vencedores, senti falta do meu amado-idolatrado-salve-salve Hugh Laurie. Foi sua segunda indicação ao prêmio e a segunda derrota (em compensação, o moço levou dois Globos de Ouro consecutivos).

Band From TVA propósito, você sabia que Hugh Laurie, Greg Grunberg, James Denton e outros famosos da televisão têm uma banda de rock? Sob o originalíssimo nome de Band From TV (isso mesmo, Banda da TV) os caras tocam por diversão e o dinheiro que ganham com a brincadeira é doado a instituições de caridade. Até gravaram umas faixas para o cd da trilha sonora da terceira temporada de House (na verdade, há músicas das três temporadas).

Atualização: adivinha quem tocou na festa que rolou após o Emmy? Como disse um dos comentaristas por lá, aposto que o James Spader não faz isso!

Vídeos

Você já viu o curta O Paradoxo da Espera de Ônibus? Interessantíssimo. Quem nunca passou por situação semelhante? O Cirilo fez a transcrição do texto.

Esta lista saiu pouco antes da estréia de Os Simpsons no Brasil: Os momentos mais conectados dos Simpsons.

Toda a informação online do mundo foi perdida após pane da internet (em inglês). Brincadeira, claro. Já pensou se fosse verdade?

Blogosfera

O Edney resolveu brincar de ranking no mês passado (coisa de que a blogosfera nem gosta) e fez dois: Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati e Top 100 blogs brasileiros segundo o Pagerank e os Backlinks.

Se o seu blog não figura nesses rankings e em nenhum outro, não se desespere: você pode estar na lista da Tia Liliana!

Geek

Circula um novo termo pelo meio geek: é o tal do bacn. O bacn (de bacon, mesmo) é aquele email que você até pediu pra receber (diferentemente do spam), mas que atola sua caixa postal e pode atrapalhar a produtividade. Será que esse nome “pega”?

O TouchGraph Google Browser desenha as ligações de um site ou palavra-chave web afora. Experimente digitar o endereço do seu blog, por exemplo, e clicar em “graph it!”.

Mar de Tranqüilidade na Porto Fácil

Quem acompanha o Dia de Folga desde o início do ano viu o perrengue que passei com o antigo serviço de hospedagem. O traste da hospedagem anterior deixou o DF fora do ar por dias a fio, sem explicações razoáveis e sem demonstrar a menor boa vontade em tentar resolver o problema. No maior sufoco, mudei para a Reticencias.Net. Devo dizer que o tratamento por lá foi ótimo. Todos os problemas que a Delix Hosting causou – que incluíam a corrupção dos caracteres acentuados no banco de dados – foram resolvidos. O suporte foi atencioso e dedicado. O DF voltou ao ar.

Só que o Dia de Folga crescia continuamente, demandava recursos de processamento e começava a emperrar. A Reticencias.Net tinha boa vontade, mas não conseguia deixar o DF tinindo como eu queria.

Foi aí que o Janio e seu serviço de hospedagem, a Porto Fácil, socorreram-me. Expliquei-lhe os problemas que o DF vinha tendo, falei da lentidão, avisei que o DF consumia uma banda razoável de transferência. O Janio não ficou intimidado: “a Porto Fácil resolve, pode vir!”. E fui.

Hospede na Porto Fácil você também!Passaram-se exatos 5 meses e digo tranqüilamente: o Dia de Folga está muito, muito bem hospedado na Porto Fácil. De lá pra cá, o DF cresceu como nunca seria possível se eu não estivesse numa hospedagem confiável, com recursos folgados e com um dono experiente à frente.

Os planos de hospedagem da Porto Fácil são feitos na medida das necessidades do seu blog. No menor deles, que já atende à grande maioria dos blogs, você gasta menos de 1 real por dia.

Aí, você me pergunta: não é melhor contratar um desses serviços estrangeiros, que oferecem não-sei-quantos-gigas de transferência e custam 6 ou 7 dólares por mês?

Não, não é. Sabe por quê?

O suporte na Porto Fácil é em português e você fala com o dono

Quem não é especialista em informática não conhece o jargão e tem dificuldade para expor dúvidas e problemas até em português; imagina em inglês? Hospedando na Porto Fácil, você não precisa ter um dicionário de inglês técnico do lado quando quiser mandar um email para o suporte.

Nas empresas de hospedagem internacionais, o tratamento é impessoal. Na Porto Fácil, você fala com o dono. Claro que o dono tem todo o interesse em tratar os clientes com a máxima atenção, com rapidez e dedicação.

Além disso, você não precisa ter um cartão de crédito internacional para ser cliente da Porto Fácil. O Janio aceita pagamento por boleto bancário.

Transferência contratada é transferência garantida

Quando você contrata um desses serviços de hospedagem que prometem mundos e fundos (seja internacional, seja nacional), saiba o seguinte: aqueles gigas todos de transferência são apenas nominais. Não conte com eles, eles não correspondem à realidade.

Vários serviços de hospedagem abrigam centenas de sites no mesmo servidor, utilizando-o até a capacidade máxima. Esperam que os sites não cheguem nem perto de usar toda a capacidade. Bem, eventualmente, eles usam. O que acontece, então? Seu blog fica fora do ar, ou terrivelmente lento. Não importa se você tem direito a 1.000 gigas de transferência – ninguém vai conseguir acessar seu blog até o problema ser resolvido, o que pode levar um bom tempo.

Na Porto Fácil, você contrata o que, de fato, vai receber. A empresa abriga poucos sites e faz questão de continuar assim, crescendo de forma sustentável, sem colocar em risco a satisfação dos seus clientes.

O dono entende do riscado

E não digo isso só pela sua competência técnica, embora ela seja inegável, mas pela sua experiência prática: o Janio também é blogueiro. Usando o WordPress, ele está acostumado a lidar com as necessidades da plataforma. Além disso, domina a arquitetura dos temas (que ditam a aparência do blog) e dos plugins (acessórios) para WordPress. Isso quer dizer que ele sabe dizer quando um tema é inseguro, ou quando um plugin é mal construído e pode prejudicar o seu blog.

Mesmo que você não pretenda usar o WordPress para blogar (e eu fortemente recomendo que use), hospedar seu blog com alguém que também tem blogs é uma vantagem e tanto. Você não terá de explicar que blogs são, sim, importantes e que você não quer que o seu blog fique fora do ar. O Janio nunca pensará: “nossa, que criatura mimada, ela acha que o blog dela é mais importante que a empresa de fulano ou sicrano, que também usam minha hospedagem”. Para ele, não importa se você ganha a vida com seu blog ou se ele é um passatempo – se você contratar a Porto Fácil, o tratamento VIP está garantido em qualquer caso.

Eu recomendo!

Encontrar uma empresa de hospedagem honesta, confiável, experiente e que trate bem os seus clientes não é tarefa simples. A Porto Fácil preenche todos esses requisitos. Aproveite que ela está aceitando novos clientes e mude-se já para lá. A tranqüilidade que você terá é um verdadeiro “momento mastercard”: não tem preço.

Esta é uma resenha (mais ou menos) patrocinada mas, ei, o Dia de Folga está na Porto Fácil há meses! Estou falando de um serviço que uso e de uma pessoa em quem confio.

Agora, se você acredita que qualquer hospedagem baratinha está de bom tamanho, espere até precisar do suporte técnico e descobrir que ele não te escuta ou não te entende. Se, pior ainda, acha que um blogspot, um weblogger ou qualquer outra hospedagem gratuita atendem bem, espere só até querer colocar “aquele” recurso legal e descobrir que não dá, ou ter algum problema e não poder reclamar nem para o bispo ou, quem sabe, deparar-se com o encerramento do serviço.