Gatos gigantes em Campinas

Maine Coon. Haja mesa!
Maine Coon. Haja mesa!

Recebi a notícia da Lu Freitas e, pra variar, lamentei a inexistência do teletransporte: nos dias 4 e 5 de abril acontece em Campinas (SP) a Campinas Pet Fashion. A grande atração da feira será o Maine Coon, gato gigante que pode alcançar um metro e parece um felino selvagem.

Dia desses, vi um maine ao vivo e a cores e quase morri de paixão. O gatão é fofo, manso, dócil, tem juba e um rabão que vale por outro gato!

Segundo a notícia que recebi da Lu, o maior Maine Coon do mundo, segundo o Guiness Book, é Verismo’s Leonetti Reserve Red (ou simplesmente Leo), vive em Chicago, pesa 15,8 quilos (não é obeso) e mede 1,219 m. do focinho à ponta do rabo. É gato pra mais de metro.

Você encontra mais informações sobre a Campinas Pet Fashion no site Tocca e pode ler sobre o Maine Coon no site da AMACOON – Associação da Raça Maine Coon no Brasil ou na Wikipédia (de onde veio a foto ao lado).

Em tempo: sabia que a raça tem esse nome por ser considerada nativa do estado do Maine (EUA)?

Folgando na Rede # 16

Rede arco-íris Começando pelo Flickr: Armando Vernaglia, fotógrafo bastante atuante na lista de discussão Megapixels, aderiu ao serviço – ainda há poucas fotos por lá, mas todas lindas. Fã que sou de composições que usam e abusam de linhas e simetria (Brasília favorece, eu sei), adorei a coleção de imagens da Avenida Paulista, que usa belamente esses elementos.

Se alguém quiser me dar um presentinho, é só seguir a dica da Srta. Bia e comprar um boneco do Kirk ou do Spock, criados pela Matel especialmente para o novo filme de Star Trek, que estréia em maio (dizem). Cada um custa 45 dólares e as vendas começam em abril. Lindos mesmo eram os bonecos criados para homenagear os 30 anos da Série Clássica (via Emerson), pena que estão esgotados.

Ouvi inúmeras críticas à Campus Party 2009 – parece consenso que foi pior que a do ano passado (que já teve problemas). Além de todas as questões de infraestrutura (ou falta dela), o episódio da coelhinha da Playboy descaradamente bolinada por uma criatura abjeta marcou tristemente essa edição.  Ainda houve quem tivesse a audácia de justificar o comportamento do mau caráter (veja os comentários a esta foto no Flickr), mas, felizmente, a maioria repudiou o sujeito. Felizmente, também, nem todos os homens são canalhas e esse texto sensível do Alessandro Martins comprova isso.

Falando em Campus Party, a Nospheratt avisa que as palestras  que rolaram no Campus Blog estão na web.

Projeto bacaníssimo criado pelo jornalista Milton Jung: Adote um Vereador. Há muito tempo, numa galáxia muito, muito distante, pensei em como seria interessante fazer um blog coletivo que acompanhasse os passos dos políticos. A idéia do Jung é muito melhor, mais simples e completa. Vale divulgar e participar.

Concurso Cultural Ibeu
Concurso Cultural Ibeu

Minha xará informa: o Ibeu (ai, ai, só lembro da música da Blitz quando ouço falar desse curso) está promovendo um concurso cultural com prêmios bacanas que incluem um Nintendo Wii e um iPhone. É só dizer (e mostrar) o que faz você se sentir bem. Clicar na imagem ao lado leva você direto ao site.

A descontinuação do Google Notebook pegou de surpresa os fãs do serviço, mas a galera do Evernote dá uma ótima solução, criando um passo-a-passo para importar as anotações do Google Notebook para o Evernote. Diga-se de passagem que o segundo é muito mais completo e eficiente do que o produto do Google jamais foi.

LuluzinhaCamp em Brasília arrasou

Começou com a A Srta. Bia. Sim, porque se não fosse a animação dessa garotinha adorável e tal, o primeiro LuluzinhaCamp em Brasília (que calhou de ser o primeiro regional, também) não teria acontecido. Imagina, não tenho gás nem pra organizar festinha de aniversário, que dirá evento multinerdeiro?

Mas a Srta. Bia deu corda, nós trocamos idéias e listas de contatos e criamos o grupo de discussão do LuluzinhaCamp-Bsb. A partir daí, ficou fácil. As blogueiras/twitteiras/flickeiras/blipeiras locais abraçaram a idéia, deram sugestões e o encontro aconteceu de verdade, no último domingo (07 de dezembro de 2008). E foi melhor que a encomenda.

Torta Suflair do Balaio, local do LuluzinhaCamp-Bsb.
Torta Suflair do Balaio (201 Norte), local do LuluzinhaCamp-Bsb.

Tem post detalhado e gostoso como torta suflair no LuluzinhaCamp, escrito pela Srta. Bia. Tem lista (e links) das lulus que compareceram. Vai lá e confere como foi nossa festa. Quem sabe você se anima e organiza um LuluzinhaCamp aí na sua cidade? Não precisa de muito, não: um local pra receber (nós usamos o espaço superior de um bar/restaurante), pelo menos duas mulheres interneteiras e a vontade de se ver pessoalmente.

Esse lance de ver-se pessoalmente muda tudo, sabe? É bacana fazer amizades virtuais, mas a graça mesmo está em encontrá-las ao vivo e a cores, ligar o rosto ao blog e celebrar o que há de melhor na internet: as pessoas. (Sim, eu sei, elas também são o que há de pior, mas a gente escolhe nossos caminhos, certo?)

O LuluzinhaCamp é pra isso mesmo: um excelente pretexto pra encontrar cara a cara as mulheres que vamos conhecendo por aí. Sem outras agendas, sem interesses escusos, com o propósito principal de curtir umas horinhas de companhia feminina.

Início do LuluzinhaCamp-Bsb
Tarde de 07 de dezembro, início do LuluzinhaCamp-Bsb.

Porque vamos amadurecendo e percebemos que, por mais que se fale sobre os males das amizades entre mulheres (eles existem, é verdade), há coisas boas e belas nesse tipo de relacionamento que não há em amizades entre gêneros. Esse foi um dos presentes que ganhei em 2008: redescobrir o prazer da convivência feminina.

E sim, LuluzinhaCamps são diferentes de BlogCamps. Salta aos olhos a colaboração. As coisas fluem mais facilmente. Há menos umbiguismo e mais vontade de compartilhar, sem segundas intenções.

Outros Lulus estão pra acontecer pelo Brasil:

Aqui em Brasília, no dia 20, faremos um micro-luluzinhacamp, no Balaio Café (201 Norte), para encontrarmos virtualmente as mulheres de Sampa.

Quer organizar o seu LuluzinhaCamp? Associe-se à lista de discussão, comece a entrar em contato com outras lulus da sua cidade, dê uma olhada nessas dicas e divirta-se tanto quanto nós!

LuluzinhaCamp e BlogCamp SP 2008 – comparações e comentários

Quando você trabalha nos bastidores de um evento, sua percepção é completamente diversa daquela que os participantes têm. Para bem e para mal.

No caso do LuluzinhaCamp, trabalhar nos bastidores foi uma experiência fantástica. Gratificante, acolhedora, leve. No caso do BlogCamp SP… bem, acompanhar os trabalhos da coordenação foi o exato oposto. O artigo da Nospheratt dá uma boa idéia dos vários problemas enfrentados. Mas vamos por parte, como Jack.

LuluzinhaCamp 2008 – colaboração é a palavra

Bolos deliciosos do Cobra - foto da Lili Ferrari. Tudo começou com uma idéia da Lu Freitas. A logo foi feita pela talentosa Juliana Garcia Sales, bem como a personalização do tema do blog, escrito a várias mãos. Percebe o clima colaborativo?

Não parou por aí: para resolver a questão dos lanches (já que não tivemos patrocínio e ninguém ganhou nem um centavo, embora haja quem pensa o contrário), criei uma lista de discussão e rapidinho brotaram voluntárias – a começar pela Lili Ferrari, que nos garantiu café preto o dia inteiro. As meninas levaram tantas comidinhas que faltou mesa para colocar todas de uma vez – e sobrou bastante coisa.

Quadro de discussões do LuluzinhaCamp 2008 - foto de Lu Freitas. Sem contar o Cobra, que chegou cedinho ao local do evento e nos presenteou com nove bolos ma-ra-vi-lho-sos – nunca comi um bolo de limão tão gostoso!

Na abertura do dia, a Lu Freitas explicou como funciona o modelo de desconferências. Por alguns instantes, fiquei preocupada. No BlogCamp ES o modelo não deu certo. Será que fucionaria no Luluzinha? Bom, o quadro foi preenchido em minutos, com um tema mais interessante que outros. A foto ao lado não deixa dúvidas sobre o sucesso do modelo entre a mulherada. Queria ter participado de mais desconferências, mas a única que consegui assistir do começo ao fim foi sobre stalkers – e rendeu-me algumas ótimas idéias para posts futuros.

O sorteio dos brindes foi um capítulo à parte. Havia tanta, mas tanta coisa a ser sorteada que todo mundo saiu com, pelo menos, uma lembrança. Tudo, novamente, na base da colaboração. Quem podia, contribuía com algo. De cabeça, lembro-me desses mimos:

  • Sacolas da Ecoblogs (várias)
  • Vinho oferecido pelo QVinho
  • Sabonenefeeds da Srta. Bia
  • Bolsas La Reina Madre
  • Livro em quadrinhos Luluzinha (um oferecimento do Dia de Folga)
  • Livro sobre o Direito do Trabalho e as mulheres (que eu ganhei)
  • Canecas Pólvora

Quem ofereceu brindes pode avisar nos comentários, que atualizo a lista.

Saí do Luluzinha feliz da vida – cansadíssima, já que quase não tinha dormido na noite anterior, mas muito contente em ver tantas mulheres juntas, colaborando para fazer o melhor evento possível.

O blog vai continuar. A lista de discussão também. E já tem gente animadíssima com o LuluzinhaCamp 2009.

Outros textos sobre o LuluzinhaCamp (com mais detalhes e outras perspectivas) estão linkados no artigo da Lu Freitas. Fotos no Flickr.

BlogCamp SP 2008 – gafanhotos, reclamações e (quase) prejuízo

Desde o início, os primeiros comentários vieram na forma de reclamações: “Por que abriram as inscrições tão em cima da hora?”, “Por que tão poucas vagas” e por aí afora. Garanto que era da vontade da organização fazer um evento num lugar maior e mais bacana só que, simplesmente, não rolou, embora tenham começado a procurar local meses antes de abrirem as inscrições. Quem não tem cão, caça com gato e se vira para acomodar 270 inscritos num lugar que mal comporta 100 pessoas. Tudo para não deixar a tal da blogosfera na mão.

Se eu estivesse na pele do Cobra ou da Lu Freitas, que ralaram por semanas para organizar o evento, eu jamais faria outro BlogCamp. Ou Blog-sei-lá-o-quê. Ou qualquer-coisa-camp. Não vale a pena trabalhar tanto e de graça, e ainda ter de ouvir insinuações de que estavam ganhando grana. Antes estivessem – porque merecem e porque só relógio trabalha de graça – mas não foi esse o caso. Com a desistência em cima da hora de alguns patrocinadores,  quase amargaram um prejuízo enorme, só evitado pela venda das camisetas do evento.

Para completar, ainda tiveram de aguentar o chororô de quem não conseguiu se inscrever e, ainda assim, achava que tinha o direito de entrar. Foi triste ver os blogstars em ação. Pior ainda foi ver gente achando que a organização estava de má vontade ao dizer “não dá pra entrar!”. Quem foi ao BlogCamp no primeiro dia viu como o espaço estava lotado. Só se empilhassem blogueiros uns sobre os outros para caber mais gente.

Desconferência no BlogCamp SP 2008 - foto do Cardoso. Claro que nem tudo são espinhos. As oficinas introduzidas nesta edição funcionaram muito bem ao lado do modelo de desconferências (algumas, como a do Markun sobre Creative Commons, realmente viraram desconferências). Em geral, as discussões nos dois dias foram de alto nível e iniciativas interessantíssimas como o Movimento Blogueiro foram apresentadas. Eu pude conhecer o Maestro Billy (e fiquei altamente sem graça, tietei mesmo) e todos viram o Gabriel Naressi, blogueiro de apenas 11 anos que puxou uma discussão bacana sobre humor.

Ainda rolou autógrafo em camisetas do BlogCamp – duas delas serão sorteadas, uma no blog do Celso Junior, outra no do Cobra. Aliás, no blog do Cobra você pode ver uma cobertura completíssima do evento.

Camiseta autografada no BlogCamp SP 2008 - foto de Lu Freitas. Entre mortos e feridos, salvaram-se todos. O BlogCamp SP 2008 foi um sucesso do ponto de vista das participações e das desconferências. Foi, nesse sentido, o melhor BlogCamp a que já compareci. Mérito do Cobra, da Lu Freitas, da equipe de bastidores e de cada blogueiro que compareceu com vontade de compartilhar, colaborar, bater papo e passar 2 dias agradáveis. Sim, cada um dos inscritos que compareceu merece um “muito obrigada” por ter construído um BlogCamp bacana.

Na verdade, só quem viu os bastidores é que sabe como foi duro levar esse evento adiante. Ótimo, melhor mesmo que nada disso tenha vazado para os dois dias de evento. Se haverá próximos? Não faço idéia. A minha opinião é a de que o BlogCamp SP cresceu demais e precisa rever o modelo – inclusive com a cobrança de inscrições para cobrir custos e diminuir o índice de abstenções.

Fotos no grupo BlogCamp Brasil, no Flickr. Mais textos no technorati.

Fotos (pela ordem): Liliane Ferrari, Lu Freitas, Cardoso e Lu Freitas.