Uma ótima solução para guardar as miudezas típicas de quem curte artesanato ou costura: porta-temperos!
Fonte: Redbook.
Uma ótima solução para guardar as miudezas típicas de quem curte artesanato ou costura: porta-temperos!
Fonte: Redbook.
Segundo o método FlyLady, a cada semana do mês corresponde uma parte da casa que receberá uma limpeza detalhada. Na Semana 1, é a vez da Zona 1 que, no meu caso, representa a sala e o escritório.
A Zona 1 costumava ser a que me dava mais trabalho pela extensão e quantidade de superfícies a limpar, mas não quis dividi-la porque a sala e o escritório formam um único ambiente na minha casa (o maior deles). Com o tempo, acostumei com o trabalho e nem acho essa zona cansativa hoje em dia.
A lista abaixo é apenas uma sugestão. Faça a sua segundo as necessidades e particularidades da sua casa. Além das tarefas da lista, incluo uma limpeza detalhada no chão, arrastando móveis e dando atenção aos cantos e a eventuais manchas
Conforme realize as tarefas, marque na sua lista ou planilha para não se perder durante a semana. Guarde a marcação até o próximo mês – assim, verá se algo não foi feito e dará prioridade à tarefa.
Observações:
1. Meu destralhamento, como já expliquei, não é diário (embora eu o recomende fortemente se você está começando. Uma vez por semana, olho em volta da Zona correspondente e tento eliminar ao menos um objeto.
2. Limpo os cantos e quinas (junções de paredes e destas com o teto e com o rodapé) com um espanador de penas.
5. Além de acumularem pó, interruptores tendem a encardir se não são limpos com frequência.
6. Essa limpeza vai além de simplesmente tirar pó. Pego um borrifador com uma solução de água e sabão de coco, uma bucha, esfrego as superfícies e seco-as imediatamente.
8. Uso a mesma bucha e a mesma solução para esfregar o sofá e as cadeiras, que são de “couro ecológico”.
9. Limpo as lâmpadas com o espanador de penas. Não fica perfeito, mas tira o excesso de pó.
10. Lavo as roupas de vestir (em contraponto às roupas de banho, cama e mesa) duas vezes por mês para garantir carga cheia na lava-e-seca. Para sua família, pode ser necessária uma frequência maior.
Penúltimo mês do Ano Sem Compras. Achei que tinha enfiado o pé na jaca mas, em retrospectiva, não foi tão ruim. É fato, porém, que fiz minha primeira compra pessoal (não para a casa) e desnecessária (sem qualquer justificativa) do ano. E tão perto do fim…
Pra início de conversa, comprei dois sapatos. Eu sei, com isso já são quatro sapatos novos nesse semestre. Só que três pares saíram do meu armário direto para o lixo (um em setembro, e dois em novembro, depois dessa compra), outro foi doado e é bem provável que mais um seja passado adiante antes do fim do ano. Então, nada de acúmulo.
O lance é que começaram as chuvas em Brasília e esse ano vieram turbinadas. Destruí dois pares de sapatos por causa delas. Certo, já eram pares velhos mesmo, provavelmente em janeiro de 2013 eu os passaria adiante, mas a chuva acelerou o processo (e tornou inviável qualquer possibilidade de doação, foram pro lixo mesmo). Aí, para não perder outros sapatos, comecei a procurar umas galochas… e meu, são todas horríveis, ou caras, ou ambas as coisas.
Então, a última opção foi a Melissa. É isso aí, sapatos de práááástico. Com todas as suas desvantagens e críticas, uma coisa é inegável: são perfeitos para dias de chuva.
A Melissa tem uma coleção de botas que nunca vem pra Brasília, mas consegui encontrar numa loja online – e, como são da coleção passada, estavam com belos descontos. Comprei a preta (que a Melissa chama de “prata night”, mas enfim) por 100 reais. Combina com tudo e funciona perfeitamente como uma galocha, com a vantagem de ser bonitinha:
E comprei a vermelha porque, bem, achei linda e estava por 80 reais e eu amo vermelho e lembra que perdi dois pares de calçados pra chuva?
A vermelha esquenta bastante por causa do acabamento em tricô, por isso usei só uma vez até agora. A preta é usada pelo menos uma vez por semana desde que chegou.
Também comprei um leave-in pros cabelos. Meu último frasco tinha acabado há pouco mais de um mês e eu estava sentindo falta. Em vez de comprar um de 20 reais, comprei o SH-RD Protein Cream, que namorava há anos, e devo dizer que vale cada centavo. Além de nutrir o cabelo, dar brilho e acabar com o frizz, o creme (que tem textura de pomada) tem um cheirinho delicioso e rende horrores.
A grande extravagância do mês, a compra injustificável do Ano Sem Comprar custou bem mais barato e me causou uma crise de consciência:
Paguei 15 reais por esse colar lindo no Bazar Animal Chique, organizado pela SVPI – Salvando Vidas Protetores Independentes. A SVPI recebe doações de produtos novos ou seminovos e vende por preços baixos para arrecadar dinheiro e tratar dos animais que protege. Um colar como esse custaria mais de 100 reais numa loja qualquer. É exatamente o meu estilo, tem cores que amo, combina com muitas das minhas roupas roupas e está impecavelmente novo. Junte-se a isso a desculpa de que “ah, é por uma boa causa, o bazar é pra arrecadar fundos etc. etc. etc.” e pronto, não consegui resistir.
Já tinha doado alguns colares para esse mesmo bazar, mas ainda assim cheguei em casa e separei mais um para doação para aliviar minha consciência. Sei que foi uma pechincha e que vou usar bastante o novo colar, não vai ficar encostado pegando poeira. E eu não teria outra chance de comprá-lo, porque não se trata de produção em série (esses colares são feitos artesanalmente, por isso são caros) ou de uma loja comum. Todo esse discurso serviu para lutar contra o desapontamento por ter burlado oAno Sem Comprar tão perto do final.
Leia os outros relatos mensais no fim do texto de abertura deste projeto: Um Ano Sem Comprar – Um Ano Sabático.
Semana passada, apresentei o tira-pó, que tem me ajudado muito nessa tarefinha chata – aliás, ajuda tanto que a tarefa deixou de ser chata e se tornou até divertida, feita ao som de música e tal.
Mas tem uma dica básica e quase sempre negligenciada que ajuda demais a manter a casa livre de pó: reduza o número de bibelôs!
Claro, todos gostam de exibir algumas coisas: colecionáveis, porta-retratos etc. Mas, quanto mais coisas você deixa sobre as superfícies, mais pó elas acumulam e mais tempo você vai gastar para limpar tudo.
Além disso, quanto mais coisas você exibe, menos elas são vistas. Tudo se funde numa única massa confusa. Em vez de destacar suas lembranças e gostos, você apresenta uma bagunça sem qualquer sentido.
Lembre-se da velha máxima: menos é mais.