– Você conhece a Tânia?
– Não.
– Ela falou que te conhece. Falei que vinha pra esse setor e ela falou que conhecia uma moça aqui, chamada Luciana. Seu nome é Luciana, não é?
– Sim.
– Então, ela falou que conhecia uma Luciana, loira, de cabelão, gaúcha.
– ?
– Só pode ser você!
– Certo, vamos por partes. Eu não sou loira, percebe? Uso cabelo curto, está vendo? E não sou, definitivamente não sou gaúcha.
– Ah… então, não é você, né?
É por essas e outras que, durante longas horas, meu fone de ouvidos é meu melhor companheiro.
E você não é gaúcha?
Gente, eu também jurava!
UAHUHAUHAHUAHU
Eu acho que a pessoa estava te trovando, mas sei lá é só uma idéia.
Mas ser gaúcho é bacana! eu que o diga =D
hahaha… e tem mais gente que jurava que você era gaúcha.
Lembrei da única vez em que peguei uma van na vida, da w3 até o pátio brasil, e uma moça passou todo o caminho insistindo que eu morava na mesma rua que ela.
Náh. Nem ligo de ser chamada de gaúcha, estou até acostumada e adoro o povo e a região. Mas “loira, de cabelão” foi de matar.
Fanny, antes fosse zoação. A criatura é meio… errr… lenta, mesmo.
Ela sim deve ser loira! 😀
Bju
Nem é, Neto…
É, em nome da minha sanidade, também adotei a prática de ter fones de ouvido por perto, especialmente dentro de ônibus e Metrô, onde o povo disputa para ver quem fala mais alto 🙂
Achei que tinha notado um certo tom pejorativo no “definitivamente não sou gaúcha”. Mas foi só impressão.
E, sim, acho que tu passaria por gaúcha. Mas desde que praticasse um pouco.
Vamos lá, Lu. Repete aí: “Beeeeeem capaz!!!”
Dudu, só impressão mesmo. Adoro o Sul e, se convivo algum tempo com alguém que tem o sotaque, acabo até pegando. 😛
Duro foi aguentar a criatura que, incapaz de ver o óbvio nos traços físicos, achava-se capaz de adivinhar a naturalidade.