Achei o Atum!

[Post escrito pela Mel.]

Eu já tinha ouvido falar que esse treco é gostoso, mas não sabia que era tão bom assim! Noooossa… só com o cheiro eu já fiquei alucinada! E olha que eu estava sem apetite, mal belisquei a ração o dia todo…

Foi assim: mamãe me levou pro hospital (não sei por quê, eu não estava sentindo nada). Fui posta pra dormir, raspada, cortada… acordei sem dor, mas grogue como nunca. Imagina que eu nem conseguia andar direito, trançava as pernas!

Mesmo assim, assim que cheguei em casa, fui logo comer. Estava roxa de fome! E não é que, umas horas depois, pus tudo pra fora? Eca, eca, eca! Eu nunca tinha visto aquilo acontecer, fiquei tão assustada e com tanto nojo! Eu fui pra caixinha fazer cocô (eu achava que a vontade era de cocô, entende?) e saiu toda aquela comida pela minha boca…

Até comi de novo (eu tava com fome, né?), mas fui mais devagar, comi menos…

No dia seguinte, eu nem estava grogue, mas não quis mais saber de comer. Fiquei com medo de passar mal.

Aí, de noite, a mamãe abriu uma latinha desse tal de atum! Uau, que delícia!!!!! Macio, molhadinho… ai, que cheiro bom! Fico com água na boca só de lembrar! Comi tudinho, lambi o prato! Até comi uns grãozinhos de ração que a mamãe jogou por cima e que pegaram o gosto do atum!

Cadê o Atum?
Achei o atum!!

De madrugada, a mamãe pôs mais atum no prato, e um monte de grãos de ração (e tirou essa foto aí ao lado). Eu comi quase tudo ao longo da noite, mas ignorei a ração, hahahaha!

Só que aí… não ganhei mais atum. 🙁

A mamãe falou que não pode me dar isso o tempo todo, que faz mal, que não é saudável… mas é tãããão gostoso! Eu quero mais!

Bom, o jeito foi voltar a comer ração. Tudo bem, eu gosto dela… mas o atum é melhor, é sim!

Ah, outro dia a mamãe tentou fazer uma pasta com o que sobrou na lata e, quando eu vi que ela não ia me dar, enchi tanto a paciência que ela até gritou comigo. Eu nem ligo, sei que ela grita quando eu provoco, mas logo depois fico toda dengosa e ganho carinho…

Mobília Ecológica

Certo, não entregam no Brasil. Eu nem teria espaço na minha atual morada. Mas que fiquei com vontade, fiquei! Tenho certeza de que a Mel iria adorar esse esconderijo de caixas empilháveis ecologicamente corretas:

Caixas, caixas e mais caixas! Que delícia!
Caixas, caixas e mais caixas! Que delícia!

Aliás, que felino não gostaria? Eles têm uma atração irresistível por caixas!

A dica é do Rodrigo Barba, via Ecoblogs e repassada pela Lu Freitas. O site fabricante é o Caboodle e no blog deles há muitas outras fotos.

Bem que alguém podia se habilitar a fazer isso na terra brasilis

Tá me esperando na janela, ai, ai.

O síndico parece ter se esquecido de mim (se você não viu o início da história, leia o post Síndico? Senhor Feudal, isso sim). Tive o desprazer de encontrar com ele (e ter de dirigir-lhe a palavra) há umas duas semanas. O dito cujo não tocou no assunto. Dois dias depois, ele até fingiu ser educado e abriu a portaria pra mim.

Posso escalar, mamãe? Posso?? Posso???
Posso escalar, mamãe? Posso?? Posso???

Acho que não ligou o nome à pessoa, ou melhor, o apartamento à inquilina.

Ou então, vai ver que percebeu quão errado estava. Um pedido de desculpas? Nah. Seria exigir muito. Ao menos não recebi nenhuma multa na minha última taxa condominial.

Agora estou em compasso de espera pela próxima; coloquei a rede de proteção no último domingo (finalmente!) e, se o síndico tinha se esquecido do caso, assim que olhar pra minha janela vai lembrar.

A tal rede é discretíssima, é verdade. Uma cortina causa muito mais “alteração na fachada” do que ela. Uma grade, então, nem se fala.

Mel está numa felicidade só. Tenho aberto a janela apenas quando estou em casa, até ela se acostumar com a novidade e eu ter certeza de que ela não ficará enganchada. A branquela fica tão contente quando vai pra rede que até se esquece de mim.

Gateiros Online *

Por conta da Mel, voltei a usar o orkut com uma certa frequência. Para quem gosta de gatos, há várias comunidades bacanas. A maior delas é a Gatos – Manual de Instruções (certo, aparecem uns sem-noção de vez em quando, mas a comuna é boa).

Outra boa dica é procurar uma comunidade de amantes de felinos na sua cidade, já que é uma forma de informar-se sobre feirinhas de adoção, saber de dicas e notícias locais e, por que não, conhecer gente legal. Aqui temos o Clube do gato de Brasília. Foi por lá que encontrei a irmã adotiva da Mel – mas falo disso outra hora, quando a adoção se confirmar.

Para quem gosta de listas de discussão (eu adoro!, acho-as muito mais interessantes que o orkut, na verdade), sugiro o Grupo da Gataria. A lista tem quase 500 membros e um fluxo de mensagens assustador: fevereiro mal começou a já conta com mais de 2.600 emails. Para acompanhá-la, só mesmo usando o Gmail, que “aninha” as mensagens com o mesmo título, possibilitando rápida visualização e escolha de quais mensagens serão lidas – ler tudo é trabalho de Hércules!

Vale procurar também as listas de discussão limitadas à sua cidade.

Além disso, há vários links na barra lateral do Cadê? que levam a sites de amantes de gatos. Geralmente, são grupos de protetores – pessoas de boa vontade que acolhem gatos abandonados e os encaminham para adoção – que partilham histórias (nem sempre felizes) dos felinos sob seus cuidados. O trabalho é difícil e eles sempre precisam de doações de qualquer espécie.

A internet pode ser uma ótima fonte de informações sobre felinos, um meio de ajudá-los e uma forma de conhecer gente que curte esses seres preciosos tanto quanto você. Pesquise e aproveite as possibilidades!

* Talvez o título devesse ser “Gateiras Online”, já que as mulheres são maioria absoluta em todos os sites, listas e comunidades…