Fato: a televisão aberta brasileira é um lixo na maior parte do tempo. Aí, assim que você começa a ter grana para chegar ao fim do mês sem precisar penhorar a alma na Fininvest, contrata um serviço de televisão por assinatura. Agora, pode se deliciar com dezenas de canais de qualidade, certo?
Errado.
Junto com meia dúzia de canais bacanas, você leva montes que não prestam. Tem que aguentar séries e filmes mal dublados. Submete-se a intervalos comerciais homéricos (se eu já pago a tv, qual a necessidade de tanta propaganda?). Lida com legendas mal-feitas ou, simplesmente, não feitas (Sony e Warner são especialistas nisso). Vê o mesmo filme trocentas vezes. E ainda precisa lidar com a Síndrome do Domingão do Faustão: nos fins-de-semana, a qualidade da televisão a cabo cai proporcionalmente à da tv aberta.
Você aceita isso tudo, embora pague no mínimo uns 100 reais por mês e, lá no fundo, desconfie de que merece algo melhor. Tudo bem. A gente se acostuma com tudo nessa vida.
Agora, no último sábado, a NET extrapolou:

É isso aí: Universal Channel e Fox exibiram o mesmo filme no mesmo horário. A sincronia foi quase perfeita – a diferença era de apenas 1 minuto e 18 segundos.
Nem pra ser um ultra-mega-power filme. Quero Ficar com Polly é só bonzinho. E passa uma vez por mês, pelo menos.
Eu sei, televisão por assinatura é o menor dos males…

